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"Vidas em Jogo": mais um acerto da Record!

Por: Jeferson Cardoso

Todos sabem que sou fã de Cristianne Fridman e de minha torcida para ela ingressar na Globo. Impossível não torcer por uma profissional talentosa. Depois da inesquecível "Chamas da Vida", ela nos presenteia com "Vidas em Jogo". Não gosto de comparar as duas tramas. Prefiro à primeira, sem desmerecer a segunda - do qual não sou muito fã, mas que também é uma boa novela.

"Vidas em Jogo" poderia ser perfeita, mas como a Record exige que seus autores escrevam 250 capítulos... Dos eternos 11 meses de "Vidas em Jogo", digo, sem medo, pelos menos seis foram excelentes. Esse último mês então...

Gostaria de parabenizar a autora pela abordagem séria, porém, dramática do mundo das drogas. Não sou muito fã da atuação de Ricky Tavares, mas o rapaz tem surpreendido com o drama de seu personagem.

Adorei o final trágico de Cléber, que tocou o terror durante toda a novela. Estou impressionado com a dupla personalidade da protagonista Rita. No capítulo de terça (4), a mocinha, digo, bandida (?) incriminará Patrícia pela morte de Firmina.

A última semana de "Vidas em Jogo" promete! Quanto ao assassino do bolão aposto em Marizete ou Margarida. O Francisco, apesar de ser o protagonista, também é muito suspeito. O Severino seria óbvio demais. É tenso!

A audiência: O folhetim termina no próximo dia 9 com uma média de 12 pontos, mantendo a média da antecessora "Ribeirão do Tempo". Não foi um grande sucesso, mas também não é um fracasso. A Record não tem do que reclamar, afinal, "Vidas em Jogo" é atualmente uma de suas maiores audiências.

Que venha "Máscaras", de Lauro Cesar Muniz.

Legendários

"Legendários", sob o comando de Marcos Mion, é um programa que, se comparado com o CQC e Pânico, vale a pena acompanhar. É divertido e não apela para conquistar audiência. Quando estreou, muitos apostavam que duraria pouco tempo na programação da Record. Confesso, fazia parte da turma do contra. Alguns meses depois, mudei de opinião.

"Legendários", nada mais é que uma cópia de outros programas do mesmo gênero. A diferença é que o programa aproveita a parte boa de cada um.

O "Vale a Pena Ver Direito" é diferencial. Destaco também os quadros assistencialistas apresentados por Felipe Solari e Elcio Coronato.

Há quem não goste, mas "Legendários" é uma boa opção para às noites de sábado.

CQC

O "CQC" é bom, mas está se desgastando rapidamente. A atração ficou fragilizada com a saída de Danilo Gentilli e Rafinha Bastos. E, para variar, a Band tem exagerado quanto ao horário de exibição, que foi estendido até 0h45. Um absurdo! Os picos de audiência sumiram, mas a audiência segue estável em 5 pontos. Se o programa fosse enxuto, certamente, o resultado seria melhor. Cá entre nós, os apresentadores e repórteres deste programa só pensam em si. O objetivo é crescer para depois bater as asas. Ou seja, tentar emplacar um programa solo. Uma pena!

Casseta & Planeta

Não consigo entender o que fez a Globo ressuscitar o "Casseta & Planeta". Talvez, o desejo de conquistar a desconhecida Classe C. Sem novidade, a atração reestreou na última sexta (30/03) com uma baixa audiência. Só 15 pontos. Aliás, com incríveis 15 pontos. É muita audiência para um programa ruim.

Programa do GUGU

Falando em programa ruim, não posso deixar de citar o "Programa do Gugu". As "novidades" apresentadas são fracas e a direção do programa enlouqueceu. Aproveitando o sucesso da atração fora do Brasil, os quadros passaram a esnobar a participação dos brasileiros. Resultado: baixa audiência. Digo, sem medo, a única coisa que ainda garante uma vida tranquila a este programa é o "Sonhar Mais um Sonho". O resto é resto e a vergonha define.

Falando em vergonha, tem coisa pior que o "Domingo Legal"? Sim, com certeza, o "Tudo é Possível". Enfim, assisti ao programa deste domingo e fiquei com pena de Celso Portiolli. Deve ser triste conduzir um programa tão banal.

Estou sendo repetitivo. Há anos falo a mesma coisa desses programas dominicais. Chega!!!

É tenso!

É impressionante como a Globo não faz nada para resolver o fiasco de audiência dos programas matutinos. Em destaque "Bem Estar" e "TV Globinho", que a cada dia superam o recorde negativo. Eles, na verdade, estão preocupados com o tal programa de Fátima Bernardes. Perceberam o erro e não sabem como resolver. A emissora já tem dois programas voltados para o público feminino pra que mais um? Para lucrar, uma vez que, desenhos não rendem nada. Agora, se esperam por audiência...

Lília Cabral: FOM FOM!

"Fina Estampa" reinou a premiação dos melhores do ano da Globo. Lília Cabral, merecidamente, ganhou como melhor atriz. Idem, Marcelo Serrado. Há quem não goste da NOVELA DA DÉCADA. Só que ela será citada por muitos anos. Quando estiver caindo no esquecimento, a Globo presenteia a Classe C com sua reprise no "Vale a Pena Ver de Novo".

Estreia Pânico na TV

Não sou fã do humor, se é que pode chamar de humor, produzido pelo "Pânico". Quando estreou, em 2003, o programa era muito bom. Na época, recebia muitos elogios da imprensa e, em poucos, meses tiraram público de Gugu e Faustão. Para atrair a audiência, eles mudaram o foco e passaram a perseguir os artistas de forma desrespeitosa, bem como, explorar a desgraça alheia. Enfim, o "Pânico" é o que é.

Sem nenhuma expectativa, resolvei acompanhar a estreia do "Pânico na Band". Gostei, mas o exagero ainda predomina. Destaco o quadro "Jornal do Bóris". Foi o único que achei engraçado.

No quesito audiência, o humorístico surpreendeu com uma média de 11 pontos e picos de 14. Parabéns à Band e a equipe do programa. Eles são exagerados, mas são esforçados e merecem todo o sucesso.

Até mais! Abs.


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