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“Bom Sucesso”: uma novela das sete quase perfeita!

É o melhor folhetim do horário deste Totalmente Demais.

Por: Jeferson Cardoso

Foto: Divulgação/TV Globo

E aí noveleiros e telamaníacos, tudo bem com vocês? Comigo, tudo ótimo! Sumi, não é mesmo? Por vários motivos. Dois principais: muita carga de trabalho pessoal e insatisfações com as novelas exibidas nos últimos meses. Não tinha tempo para comentar e muito menos ter o que falar, uma vez que estava assistindo muito, mas muito pouco mesmo, a TV aberta.

No entanto, vivi intensamente a novela “Bom Sucesso”, que terminou na última sexta-feira (24). Uma novela de primeira, magnífica. Não diria que foi perfeita porque não existe nada perfeito, mas chegou muito perto da perfeição. 

Amei a história de Alberto (Antonio Fagundes) e Paloma (Grazi Massafera). Uma troca de exames que me proporcionou várias emoções. Poética, “Bom Sucesso” foi uma novela diferente para o horário das 19h. No entanto, fisgou, de imediato, o público. Os primeiros capítulos foram surpreendentes. Os últimos idem. E o meio? Bom, para mim, a novela teve uma barriga durante o mês de dezembro, que coincidiu com a queda da audiência e os feriados de fim de ano. Enfim, foram cerca de três semanas de enrolação. E tudo começou quando Paloma trocou Ramon (David Junior) por Marcos (Romulo Arantes). As tramas paralelas também empacaram. Depois que os autores mataram o Felipe (Arthur Sales), o núcleo da Editora ficou sem função. Outros personagens sumiram, ou ficaram sem importância, mas não vou citá-los (para não me estender muito). Quem assistiu a novela sabe. 

Apesar da “barriga” (minha visão), “Bom Sucesso” perdeu o ritmo, mas não perdeu a qualidade. Já estou com uma enorme saudade. 

Foto: Reprodução/TV Globo

A obra, muito bem escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, teve inúmeros destaques. Além de Grazi Massafera e Antonio Fagundes, para mim, outros dois não só surpreenderam, como também arrasaram: Armando Babaioff, com seu irônico e surtado vilão, e a lindinha da Valentina Vieira, que deu vida à Sofia, neta de Alberto. 

O último capítulo, para mim, só não foi 100% porque Paloma não terminou com Ramon. Mas, não é porque a mocinha não teve um desfecho que eu gostaria, que vou ficar com birra. Sim, sim, sim, sim! “Bom Sucesso” foi excelente. Que NOVELA!

A sucessora de um fenômeno

Foto: Divulgação/Comunicação Globo

Pelas chamadas, nota-se que o autor Daniel Ortiz vem aí com uma história sem o medo de ser considerada “mexicana”. É o estilo do autor e combina muito bem com o horário das sete. No quesito audiência, menos que 26 pontos, acho que não dará. No entanto, audiência é coisa de doido. Quem diria que “Bom Sucesso” daria quase 29 pontos e elevaria três pontos de “Verão 90”? Inclusive, eu acho que “Salve-se Quem Puder”, se começar em alta, tem tudo para se tornar um fenômeno. Tudo vai depender do desempenho da primeira semana. Lá pelo capítulo 10, já teremos uma noção de qual será (mais ou menos) a média geral dela. 

Eu, particularmente, adoro o estilo de Daniel Ortiz. E o elenco de “Salve-se Quem Puder” é excelente. As chamadas são interessantes, resta saber se no ar a novela será boa. Acredito que sim. A primeira impressão que tenho (pelas chamadas) é de que parece uma novela escrita por Walcyr Carrasco e Carlos Lombardi juntos. Hahahahahaha. 

Vamos ver o que vem por aí depois da encantadora “Bom Sucesso”. 

Vale a pena Ver de Novo

“Avenida Brasil” não tem a mesma repercussão de “Por Amor”, mas vem conquistando bons índices de audiência nas tardes da Globo, que, milagrosamente, vem exibindo a novela praticamente na íntegra. Resta saber até quando. A única certeza é que a emissora levará a reapresentação até quando puder, acredito que até meados de abril ou maio. Com uma média de 17 pontos até o momento, em cerca de quatro meses, “Avenida” – do meio para o fim - terá a chance de alcançar a média da antecessora e encabeçar a lista das mais vistas da década (que termina no final de 2020) no “Vale a Pena Ver de Novo”.

Streaming

Tenho assistido muito pouco a TV aberta, mas acompanhando alguns produtos nos streamings. Acompanhei “Eu, a Boi e a Vó” e “Sob Pressão”, no GloboPlay, e vejo as reprises de “Selva de Pedra” e “O Clone”, no Canal VIVA. 

“Selva de Pedra”, esperava mais, entretanto a considero muito ágil para a época em que foi exibida. É legalzinha. Já “O Clone” é excepcional. Uma obra prima!!! Tem dias que assisto quase 6 capítulos um atrás do outro, sem pular sequer uma cena.

Não desce

Infelizmente, não acompanho “Éramos Seis” nem “Amor de Mãe”. Essas novelas não me fisgaram. Não posso dizer que são péssimas, apenas não fizeram meu gosto. 

A adaptação da Globo, considero um fiasco absurdo em nível nacional, porém vai até bem em São Paulo. Não sei o que eu quero dizer com esse bem, uma vez que derrubou em dois pontos a média de sua antecessora, “Órfãos da Terra”. Talvez pelo fato de estar registrando 20 pontos e achar que é alto por considerá-la uma produção insossa e fraca.

Quanto a “Amor de Mãe”, não prende, não te motiva a acompanhar o próximo capítulo e tem muitos personagens. Às vezes, parece filme. No quesito audiência, acredito que deve fechar com 30 pontos de média. Vencerá a tenebrosa “O Sétimo Guardião” – em SP –, mas ficará seis pontos atrás da popular “A Dona do Pedaço”. É uma queda bem significativa. Ou seja, alguma coisa não funcionou na narrativa apresentada por Manuela Dias. A Globo, inclusive, já começou o tal do "relançamento", dizendo nas chamadas: "uma semana decisiva em Amor de Mãe". 

Lola (Gloria Pires). Foto: Reprodução/TV Globo

Na minha concepção, “Amor de Mãe” e “Éramos Seis” tem uma coisa em comum. Suas protagonistas não se esforçam e são elas mesmas atuando. Estou falando de Regina Casé e Gloria Pires. Ambas em suas zonas de conforto. 

Uma novela que não tem mocinhas ou intérpretes que surpreendem, não vinga. No máximo é apenas mais uma a ser esquecida assim que acaba. É o que eu penso, não é uma afirmação. Tudo aqui escrito é opinião pessoal.

BBB 20

Boninho prometeu uma edição de pessoas conhecidas, famosos. Para mim, todos são desconhecidos. A única, para não dizer que nunca tinha ouvido falar, é Manu Gavassi. Mas não chega a ser uma celebridade. Enfim, Boninho iludiu. 

O que estamos vendo é uma edição de pessoas escolhidas a dedo pelo diretor misturada com outras que, segundo consta, se inscreveram para participar do reality. 

Decepcionado (e com sentimento de que os participantes - digitais influencers - não serão espontâneos), pretendo acompanhar de longe esta edição do Big Brother Brasil. 

Outra coisa: ainda não digeri a vencedora da edição de 2019. Não vou me sujeitar a outra decepção. No entanto, devo assistir esporadicamente. Tipo em noites de eliminações ou em provas de resistências (no streaming).

Que loucura!

Deu a louca na direção da Record TV. Surtaram! A partir de março, a emissora – que acredita que recuperará a vice-liderança nas tardes de domingo – modificará completamente a grade de programação. Sobrou até para Xuxa Meneghel, que terá que disputar com o Domingão do Faustão e Eliana. Coitada!.

Sabrina Sato, que no início, acreditei que se tornaria uma excelente apresentadora (o que acabou não acontecendo), espero que apresente o “Domingo Show” sem gritar, berrar. Ela parece o Otaviano Costa no comando daquele “Tá Brincando”.

Por fim, Rodrigo Faro (como é que tá a audiência?) terá o gosto de perder para Celso Portiolli. 

É isso, fico por aqui. Dedico este post ao saudoso e grandioso apresentador Gugu Liberato. Ainda não acredito que perdemos o #GuguÉRei (usei esse bordão em fóruns e grupos durante anos). Descanse em paz, Rei.

Curtiram “Bom Sucesso”? Quais os prós e os contras nas visões de vocês? E o que esperar da mexicana, ops, de “Salve-se Quem Puder”? O que falta em “Amor de Mãe” para decolar e ter repercussão (além da audiência)?. Acreditam na nova grade dominical da Record TV?

Abraços e até o nosso próximo encontro!.


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