A obra, escrita por Aguinaldo Silva, entra para a lista das “piores”.
Por: Jeferson Cardoso
Olá, amadinhos de Chay, quede meu cheiro? (hahahaha). Tudo bem com vocês? Saudade dos tempos em que abraçávamos os personagens e usávamos os bordões deles em nosso dia a dia.
Bom, fiquei um tempo afastado (sumido). Mas o que aconteceu? Muita coisa! No entanto, o principal motivo foi as frustrações com as novelas (Espelho da Vida, O Tempo não Para e O Sétimo Guardião). Optei pela omissão. Ficar calado. Não tinha razão eu ficar dando opiniões repetitivas.
- Espelho da Vida foi horrível. Misericórdia!
- O Tempo Não Para foi uma decepção. Começou bem, mas se perdeu no tempo. Terminou péssima! Lamentável. Que tristeza!!!
- O Sétimo Guardião: uma das piores novelas já produzidas pela Globo nesta década, se não for a pior. Não posso afirmar porque não assisti as outras três do mesmo nível (Babilônia, A Lei do Amor e A Regra do Jogo).
Desde o início eu já imaginava que “O Sétimo Guardião” não daria certo. Aqui no Blog, há dois anos, eu cheguei a “implorar” para o autor desistir da sinopse e fazer outra, do zero. Nunca gostei da proposta da novela e muito menos dos perfis dos personagens. Quando penso que Aguinaldo Silva chegou a cogitar a volta da Nazaré, me dá dor nas costelas! Que barbaridade. Logo se via que o dramaturgo não estava preocupado em apresentar uma narrativa envolvente, mas sim uma história sem sentido. Convenhamos, Nazaré morreu! Não tinha sentindo ressuscitá-la.
De imediato, logo nos primeiros capítulos de “O Sétimo Guardião”, notei que era uma novela sem foco, descaracterizada e sem coerência. E o pior: notei que o autor não estava inspirado. Os capítulos são curtíssimos (principalmente aos sábados); não tem gancho para os intervalos; de pouco interesse, não prende a atenção do início ao fim... Pensei: esse autor está com preguiça, desanimado.
Eu gostei do primeiro capítulo, daquelas sequências que pareciam filme de terror. Do Gabriel (Bruno Gagliasso) sendo enterrado vivo. E foi a única coisa que gostei desta obra que nunca deveria ter sido produzida. Após o capítulo de estreia, a pior personagem virou protagonista: Valentina! Lília Cabral, infelizmente, não estudou a personagem. E o autor pensou que as frases feitas da vilanzinha daria certo. A raiva que senti por esta personagem foi um dos motivos pelo qual abandonei a novela por volta do capítulo 30.
Como não assisti, não vou entrar em detalhes, criticando todos os núcleos de “O Sétimo Guardião”. Por volta do capítulo 100, espiei alguns capítulos. A novela seguia do mesmo jeito, sem foco, sem alma. O elenco é bom, mas o autor não soube aproveitar o talento dos intérpretes. E, pelo incrível que pareça, escreveu os piores personagens para os atores que ele sempre venerou. Flavia Alessandra, Marina Ruy Barbosa e Lilia Cabral receberam uma bomba, coitadas.
Infelizmente, Aguinaldo Silva, que é um ótimo autor, talvez por estar passando por momentos complicados, não conseguiu apresentar uma novela agradável. Alguns dizem que ele fez de propósito para que os alunos que o acusaram de plágio sentissem vergonha. Ou para “pirraçar” Silvio de Abreu, que lançou a novela no fim de ano.
Eu, como telespectador, não me interesso por rixas entre fulano e beltrano, o que me importa é o produto final que está indo ao ar. Os problemas internos, externos, são de responsabilidade da emissora e da direção. O que o público deve esperar de uma novela é o entretenimento, engajamento, envolvimento. E, neste sentido, “O Sétimo Guardião”, pra mim, foi uma decepção gigante.
Como pode, uma novela das 21h, chegar ao fim sem nenhum interesse do grande público? É um absurdo! Em algum momento, Aguinaldo deveria ter pedido ajuda para pelo menos não sair de cena com a imagem tão aranhada. “O Sétimo Guardião” terminará com 29 pontos de audiência em São Paulo, mas em alguns estados o desempenho da novela é absurdamente vergonhoso. São os casos de Salvador e Goiânia, onde tem média de 20 pontos. Eu disse: 20 pontos. Isto é inadmissível! É muita falta de responsabilidade.
Além da parte desmotivadora do autor, a TV Globo foi omissa em situações que ela conseguiria evitar estresses. Que baixaria foi aquela envolvendo Marina Ruy Barbosa, José Loreto e Bruno Gagliasso? A emissora fingia que nada estava acontecendo. Quando resolveu tomar uma decisão, viu que o roteiro da novela seria atingido, com atores pedindo para sair.
A partir daí, “O Sétimo Guardião” que já era ruim, ficou terrível. O autor, sem opção, começou a sumir com os personagens dos atores que ele não soube dar valor.
Quem sou eu para defender uma novela que abandonei por achar fraca e ruim, mas acredito que se “O Sétimo Guardião” tivesse, no mínimo, uma narrativa com foco, talvez, teria conseguido mais engajamento.
Como fã do currículo de Aguinaldo Silva, lamento, profundamente, o desempenho dele neste atual projeto. Porém, fez por merecer. E digo mais: uma pena não ter pego uma concorrência forte. Em São Paulo, “O Sétimo Guardião” deveria ter tido uma audiência mais baixa.
O público ama!
Mais uma vez vou criticar os jornalistas, os que se formaram para no fim dar opiniões pessoais. Hoje em dia, com o poder das redes sociais, os noveleiros de plantão não levam mais a sério as opiniões de pessoais que se julgam especialistas. Sabe por que? Porque essas pessoas querem que as emissoras de TV produzam as novelas dos sonhos deles.
Pois bem, “Verão 90”, o atual sucesso das sete da Globo, é amada pelo público. É um sucesso nas redes sociais. Só que tem sido perseguida pelos jornalistas. “Pega Pega” e “Deus Salve o Rei”, que também passaram por isto, são as maiores audiências da Globo nos últimos anos na faixa das 19h.
“Verão 90” é uma novela divertidíssima, sem compromisso algum com a realidade. É assim desde a primeira cena. O público abraçou a ideia e cada dia que passa a audiência cresce. Ou seja, é uma obra muito querida e, certamente, fará falta quando chegar ao fim.
Devido a correria do dia a dia, atualmente, não assisto com frequência, mas reconheço que se trata de uma novela de grande repercussão. Sempre que dou aquela espiada, as gargalhadas estão garantidas. Diversão pura.
As autoras Izabel de Oliveira e Paula Amaral estão de parabéns.
Nova fase
Com a morte de Aziz (Herson Capri), “Órfãos da Terra” dará início a uma nova fase. É agora que vamos, de fato, analisar se Thelma Guedes e Duca Rachid estão realmente inspiradas. Até o momento, estou amando essa novela.
O primeiro mês foi redondinho. E fiquei besta pelo fato das autoras não focarem no romancezinho do casal principal, como sempre acontece em novela das seis.
A premissa de “Órfãos da Terra” é excelente. Agora com a morte de Aziz, abre-se as portas para as maldades de Dalila (Alice Wegmann). Acredito que o mistério envolvendo o assassinato do vilão não deve ultrapassar o capítulo 100, e suspeito que Soraia (Letícia Sabatella) esteja viva.
Gosto muito desta novela. É a melhor da faixa desde Novo Mundo. Tomara que Thelma e Duca mantenha a qualidade e agilidade dos primeiros capítulos e sigam nos surpreendendo. Na torcida!!!
Mais uma novela sem sinopse...
As chamadas de “A Dona do Pedaço” mostram que Walcyr Carrasco, mais uma vez, irá valorizar uma classe que há anos vinha sendo ignorada: os idosos. Os personagens de Betty Faria, Marco Nanini, Tonico Pereira e Soely Franco parecem divertidíssimos.
Quando vi o teaser desta novela, com mensagem otimista, logo pensei: “será um fenômeno”. Não tem erro. Walcyr Carrasco usará (e abusará) dos ingredientes que são garantias de aceitação do público das 21h. Em entrevista ao Gshow, ele comentou: "Pegue uma tigela bem grande, em forma de Coração, dentro desta tigela você coloque amor, paixão, rivalidade entre famílias, coragem, fuga, empreendedorismo, força positiva, luta contra a diversidade, sucesso, brilho, inveja, vontade de tomar o que é do outro, defesa, sobrevivência, paixão, mais paixão. Daí, coloque tudo isto no fogo e vai começa surgir uma crosta dourada, a da superação. E com a superação nós temos A Dona do Pedaço".
A qualidade de texto de Walcyr Carrasco é questionável, agrada uns e irrita outros, mas uma coisa ninguém pode negar. É um profissional que sabe desenvolver histórias interessantes, envolventes. Às vezes, sem coerência, é verdade, mas com personagens que encantam.
Com previsão de 200 capítulos, “A Dona do Pedaço” deve atirar para todos os lados. A cada semana os perfis dos personagens devem mudar. É uma característica do autor.
Como havia comentado com vocês na última postagem, darei uma chance a essa novela de Walcyr Carrasco. Não sou fã das novelas dele na faixa das 21h, mas tentarei. Que venham os 45 pontos de audiência. Pacto macabro! #Deboche
Surpreendeu!
Jesus, na minha opinião, é a melhor novela bíblica da Record TV. Pode não ter sido a de maior audiência, mas é superior as outras. Merecia um Emmy Internacional. O roteiro foi muito bem definido por Paula Richard e a direção impecável de Edgard Miranda. A dedicação do elenco também merece um elogio. Os profissionais deram um show.
Quanto à Jezabel, ainda é cedo para falar. Uma semana é pouco para julgamento. Senti falta de ritmo/agilidade, em relação as antecessoras, e ainda não comprei a ideia da protagonista, de apenas ficar fazendo maldades.
Sobre “Topíssima”... é preocupante o fato da Record TV abrir mão das bíblicas, ainda mais neste momento, que não é nada favorável (Globo em alta com Verão 90). As chamadas dão a entender que será uma comédia romântica. O perfil, no meu ponto de vista, não agradará aos fiéis da Record TV e está mais para novela das sete da Globo. Aliás, eu não consigo entender porque Cristianne Fridman até hoje não foi contratada pela TV Globo.
Pitacos
1- A Globo fez bem em abrir mão da segunda temporada do “Tá Brincando?”. Gente, Otaviano Costa gritava demais. Ele queria imitar a Sabrina Sato, né? Estava feio e era irritante.
2 - Sabrina Sato, infelizmente, não conseguiu evoluir com o tempo. Em, algum momento, cheguei a pensar que ela logo deixaria o nervosismo de lado e se tornaria uma boa apresentadora. Errei. Ela não tem jeito para conduzir programa de auditório. Acredito que ela deveria mirar os canais pagos.
3 - André Azeredo não tem perfil para o jornalismo da Record TV. Ele não funciona em estúdio, porém é ótimo para externas. A contratação dele para o SP no Ar, no me ponto de vista, foi equivocada.
4 – O que a Globo está esperando para convidar Angélica para apresentar a nova temporada do PopStar? A apresentadora nunca é lembrada. Não é possível que agora com Fernanda Lima grávida e com Taís Araújo gravando novela, a direção da Globo não faz jus ao “Se não tem tu, vai tu mesmo.” #Deboche
5 – Ninguém acreditou na reprise de “O Álbum da Grande Família”, mas foi o seriado que impulsionou os índices de audiência do Vale a Pena Ver de Novo. Com isto, Globo está rindo à toa. Das 14h as 18h, ganha dinheiro com enlatados e reprises. Quem diria!!! Novos tempos!
6 - Vocês ainda acreditam que Lícia Manzo escreverá uma novela das 21h? A Globo, via assessoria, já confirmou que, após "Amor de Mãe", de Manuela Dias, irá produzir uma história apresentada por Alessandra Piggi, que contará com a supervisão de Glória Perez. Eu, particularmente, estou torcendo para que Lícia permaneça na faixa das seis ou para escreva uma minissérie de 10 capítulos.
É isto, para você: qual é a pior novela da década: "O Sétimo Guardião, A Regra do Jogo, Babilônia ou A Lei do Amor? Vocês quererem A Dona do Pedaço até o Carnaval, Páscoa ou até 2021? Hahahahahaha. Na opinião de vocês porque os jornalistas odeiam “Verão 90” e o grande público ama? Será que Órfãos da Terra terá fôlego após a morte de Aziz? Que pelo menos segure os 21 pontos, né? #Deboche . Falando sério, vocês acreditam que, com Topíssima e Jezabel, a Record TV vai conseguir índices superiores aos 7 pontos? Hihihihihihihi
Obrigado pela atenção, e até o nosso próximo encontro! =D