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O Rebu derrapou no Ibope, mas se destacou por ótimas atuações

A novela das onze da Globo não conseguiu o sucesso esperado.

Por: Jeferson Cardoso

Fui muito criticado por não gostar de O Rebu. E não gostei mesmo. Acompanhei apenas à primeira semana. Depois abandonei. Obviamente, uma vez ou outra assisti a algumas cenas. Não sei se foi uma novela boa ou ruim. Não posso julgá-la.

A história confusa, que muitos relutavam em afirmar que era moderna e para um público limitado, foi ignorada. Penso que a novela, de pouca repercussão, deveria ter ser produzida no formato de seriado, e de, no máximo 15 episódios.

Insatisfação à parte, não posso deixar de elogiar as atuações. Sophie Charlotte, Patrícia Pillar, Tony Ramos e Maria Flor – uma atriz desperdiçada na Vênus Platinada – estiveram geniais nesta novela, pelo menos nas cenas que pude acompanhar. Certamente, se tivesse acompanhado na íntegra, poderia listar outros nomes.

O Rebu, mesmo sendo beneficiada com exibições às segundas-feiras, sai de cena com a mesma média de Saramandaia, que foi muito criticada pela baixa audiência, e obviamente pelo fraco enredo. O fato é que o remake da trama de Bráulio Pedroso de 1974 também não vingou.

Racismo?

Quem aprovou a sinopse da série Sexo e as Negas? Não é preciso ver no ar para saber que é mais um equívoco da direção artística da Globo. As chamadas são fraquinhas. O enredo então nem se fala.

É uma série racista? Gente, só Santa Clara na causa. Nada a ver! O que tem demais?

"Os que dizem ser contra o preconceito são os maiores preconceituosos", disse um Pastor. Essa frase, dita em outro contexto que não vem ao caso, faz jus a essa situação.

Troca-troca

O nome que a Globo escolher para protagonizar Lady Marizete nunca será unanimidade. Tatá Werneck, que havia sido anunciada, era uma aposta ousada. É ótima comediante, mas talvez não conseguisse se sair bem no drama. Será?

Depois de sucessivos erros em Além do Horizonte e Geração Brasil, é melhor se prevenir. Werneck é boa de comédia, então...

Para protagonista da trama de Alcides Nogueira e Mário Teixeira, a Globo escalou Bruna Marquezine. Por enquanto não digo nada, só observo.

Quanto mais mexe no elenco desta novela, pior fica.

Será?

Com o fim de Tapas & Beijos, no primeiro semestre de 2015, Fábio Assunção ficará à disposição da Globo. O ator, segundo especulações, foi convidado para Favela Chique, de João Emanuel Carneiro. Só para constar, em 2008, ele interpretaria o vilão Dodi de A Favorita, mas, com problemas pessoais, acabou sendo substituído por Murilo Benício.

Sonoplastia

Sinto-me incomodado com a sonoplastia de Império. Falta algo às cenas de impacto. O encontro de Maria Isis (Marina Ruy Barbosa) e Maria Marta (Lília Cabral), pra mim, ficou aquém do esperado.  Sabe aquelas trilhas instrumentais de suspense? Então, é a elas que me refiro.

Quem acompanha A Viagem, no Canal Viva, sabe do que estou falando. A Favorita, a melhor novela do JEC, também era impecável nesse quesito.

A Fazenda

O circo está armado, só falta o espetáculo! Neste domingo, 14, a Record revelará os participantes da sétima temporada de A Fazenda. O objetivo, segundo consta, é repetir o nível de baixaria das últimas edições. As sub-celebridades farão de tudo para aproveitar os minutos de fama. Torcerei para aquele melhor fazer papel de santinho, de vítima.

Audiência e repercussão à parte, valeu à pena acompanhar O Rebu? Gostaram da escolha de Marquezine como protagonista de Lady Marizete?  

Obrigado pela atenção. Abraços e até a próxima. ;)


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