Vídeo Show: desgaste do formato ou falta de conteúdo?

O maior problema do Vídeo Show, a meu ver, não é time de apresentadores e/ou repórteres. Claro, Zeca Camargo não combinou com o programa. Qualquer um sabia que não funcionaria, ainda mais com o formato apresentado.

O Vídeo Show, a certa altura, virou uma mistura do Mais Você com o Encontro com Fátima Bernardes. Esqueceram os bastidores e apostaram no bate-papo. Virou um talk-show (Zeca Show), com um apresentador bastante animado, eufórico, diga-se de passagem.

Sem êxito, Zeca perdeu espaço para Otaviano Costa. O formato do programa, para variar, mudou e passou a explorar o mundo Projac, com reportagens externas. Ganhou também os reforços de dois repórteres Didi Effe e Patrícia Dejesus, e mais a seguir de Dudu Azevedo.

Também tentaram emplacar um game show com fanáticos por televisão, 8 ou 800, que saiu do ar sem nenhuma explicação. De perguntas difíceis e quase impossíveis de serem respondidas, o quadro era bom. Eu gostava.

Acabaram com a essência do Vídeo Show, consagrado programa da Globo. Saudades do tempo em que era apresentado por Miguel Falabella, com Cissa Guimarães, Renata Ceribelli e Virgínia Novick como repórteres. Saudosismo à parte, acredito que as mudanças, quando necessárias, devem ser aplicadas. Há 31 anos no ar, o Vídeo Show foi reformulado inúmeras vezes. E isso, certamente, será constante. Por quê? Porque não é fácil manter no ar, por muitos anos, um programa de mesmo formato ainda mais nos dias de hoje, onde a audiência é rotativa.

Não acho que o Vídeo Show seja um programa desgastado. É importante para a grade da Globo, já que divulga a sua programação. Os formatos apresentados é que dão a sensação de que o programa está velho.

A chegada de Grazi Massafera e de novos repórteres não interferirá nos números de audiência. O público quer conteúdo (novo e atualizado), acredito.

Por fim, o Vídeo Show foi muito prejudicado com a troca de horário do Vale a Pena Ver de Novo. As reprises ajudavam a puxar a audiência do programa. Hoje, é exibido no meio do Jornal Hoje e Sessão da Tarde, de públicos distintos. Não é fácil.

Teatro ou reality show?

The Voice Brasil é ótimo, isso não tem como negar. Uma coisa tem me incomodado: os jurados. Eles querem aparecer mais que os participantes. Tenho a impressão que algumas situações são armadas, pois não ficam espontâneas no ar. Outro dia, Tiago Leifert, quase que sorrindo, precisou interromper as “palhaçadas” de Lulu Santos e Carlinhos Brown.

Com apenas um grito (insuportável), uma participante conquistou Brown e Claudia. Incrível! Pensei que o objetivo desse reality show fosse o de encontrar A Voz.

As audições às cegas, pra mim, é uma ilusão. Tenho convicção de que os jurados sabem quem são os participantes. É a minha opinião, bem particular (sem generalizar), diga-se de passagem.

Por que não?

Estou adorando a série Dupla Identidade. É ótima!!! Daria uma boa novela. Ou não. Já que a censura baixou na TV Globo. O enredo é ótimo; a direção excelente; o elenco muito bom. Pena que é exibido no ingrato horário da meia-noite.

Cansou

O Zorra Total - agora sob nova direção - piorou. É um tipo de programa que quanto mais mexe, pior fica. Já deu o que tinha que dar. 

O Melhor do ano?

O Master Chef é um achado da Band. É ótimo, com uma produção impecável. Se fosse produzido na Globo, certamente, seria considerado o melhor reality do ano. A função da apresentadora neste tipo de reality é desnecessária, no entanto, Ana Paula Padrão é um ingrediente à parte. A presença dela impõe seriedade e credibilidade.

Os jurados, carrascos, durante as provas colocam pressão nos participantes, prejudicando-os. Outro dia um disparou: "você não tem vergonha nessa sua cara?"; "essa comida é para as galinhas?". Ana Paula Padrão, coitada, fica constrangida com as humilhações.

Sexo e as Nega

Não curti esse seriado. Não vejo racismo, apenas apelo sexual. Miguel Falabella precisa de descanso, se reinventar. Mais uma vez, ele aparece narrando as cenas, método que já foi utilizado em Aquele Beijo.

Palhaçada

Tropicaliente, segundo o Canal Viva, foi a novela escolhida para substituir História de Amor. O público votou e escolheu (by Britto Jr.). Tudo bem, acredito. Quem sou eu para duvidar?.

Não compreendo por que trocaram Pecado Capital por Tropicaliente. São duas novelas fraquinhas. O remake, escrito por Gloria Perez, pelo menos seria uma reapresentação "inédita".

E agora?

Já disse e repito: a reprise de Cobras & Lagartos acontece em hora errada. Essa novela só deveria ter sido reapresentada quando o Vale a Pena Ver de Novo  (VAPVN) estivesse estável. Agora é tarde.  

A Globo acostumou mal o público, com as comédias pastelões de Walcyr Carrasco.

Também é preciso ter muita paciência para assistir ao VAPVN, que virou um produto comercial, com sucessivos intervalos comerciais, longuíssimos.

Se a emissora quiser manter pelos menos os 12 a 14 pontos de audiência terá que apelar para as comédias. Ti Ti Ti e Cheias de Charme seriam boas opções. Eu, particularmente, ainda torço pelas reprises de Paraíso e Escrito nas Estrelas, que não foram populares, mas acredito que dêem conta do recado.

Perante a censura, é melhor não apostar em novelas das nove. Não vale a pena acompanhar a uma novela retalhada.

Dança dos Famosos

Dos realities shows que estão no ar, a Dança dos famosos é o único que não acompanho. Esse programa, que na verdade é um quadro do Domingão do Faustão, não escolhe o melhor casal de dança. Os jurados, os queridinhos de Faustão Silva, votam em clima de amizade. Se não tivesse machucado, Luiz Carlos Miele, que não dança nada, eliminaria um a um pelo simples fato de ninguém ter coragem de votar nele. Prefiro perder meu tempo com A Fazenda.

Falando no reality da Record...

Está fraquinho. Também pudera o elenco não ajuda. A edição do programa, como sempre, esconde algumas situações. Trataram a prisão de um participante como se fosse um acontecimento qualquer. E, claro, de propósito, produziram uma prova do Fazendeiro que favorecesse a Diego.  

Com um participante a mais (a dupla Pepê e Neném), e com o cancelamento da última Roça, A Fazenda terá que apelar para uma eliminação atrás da outra. O que está chato hoje pode ficar interessante amanhã.

Mesmo sem empolgação, A Fazenda – pra mim - ainda é a melhor opção, exceto às quintas-feiras quando prefiro passar raiva com o The Voice Brasil.

Alto Astral

Tenho que admitir. Estou começando a ficar interessado por esta novela. Parece ser um folhetim clássico, de humor, e com cara de novela das sete. Procurarei saber maiores detalhes sobre ela para que possamos comentar no próximo tópico.

Que Novela!

Fico impressionado com o estilo de Cristianne Fridman. Depois das apresentações dos personagens, Vitória se tornou um Novelão eletrizante, com ótimos vilões. Iago (Gabriel Gracindo) e Priscila (Juliana Silveira) são personagens incríveis. Bruno Ferrari, o protagonista Artur, tem uma atuação excelente.  É incrível o talento desse rapaz, e não é de hoje.

É isso. Fico por aqui. Agora é com vocês! Deixam as suas opiniões. ;)

Abraços.