Após críticas, o canal pago desistiu - pela segunda vez - de exibir o remake da novela Pecado Capital.
Por: Jeferson Cardoso
Mais uma vez o Canal Viva se rebaixou e cancelou a reprise de Pecado Capital, que seria a substituta de História de Amor. Sabendo que seria humilhada, ela insistia no remake de 1998. Tadinha.
Envergonhada, a emissora realiza uma enquete, com títulos: Tropicaliente, Despedida de Solteiro e Lua Cheia de Amor. Satisfeitos? Destas, prefiro Despedida.
Para evitar "escândalos", o canal pago confirmou, a um mês da estreia, a reprise de O Dono do Mundo, na faixa das 0h. De nada adiantou, e vem recebendo comentários negativos. A emissora precisa entender que não é possível agradar a todos, e principalmente saber a quem dar ouvidos. Por que também não abriu uma pesquisa para a escolha da sucessora de Dancin' Days?
Segundo consta, para homenagear Janete Clair, o Canal Viva pretende exibir versão original de Pecado Capital em 2015. A trama, levada ao ar em 1975, foi estrelada por Betty Faria, Francisco Cuoco e Lima Duarte.
Tem futuro
Adriano Alves, o pequeno Vitor de Império, sem dúvida, é um dos jovens talentos da nova geração. É carismático, e talentoso. Não é fácil encontrar atores mirins com maturidade. Fiquem de olho nesse garoto.
A reprise de Cobras & Lagartos
Outro dia comentei que a Globo desconhece o público do Vale a Pena Ver de Novo. Temos que ser cautelosos com os números do Ibope da TV aberta, mas o fracasso de Cobras & Lagartos é preocupante. Outro dia marcou 7,5 pontos.
Falavam que a novela de João Emanuel Carneiro era uma das mais pedidas no Vale a Pena Ver de novo. Não sei se isso é verdade. Acho difícil.
Os capítulos iniciais de Cobras & Lagartos são chatos, depois ficam forte para o horário da tarde. Ou seja, a reapresentação terá que ser suprimida. Daí pergunto, vale a pena assistir de novo? É complicado!
MasterChef
O reality show de culinária da Band não trouxe nenhuma novidade para o gênero. Pelo contrário, explora o máximo do participante, a ponto de humilhá-lo. É sensacionalista, e, às vezes, divertido. Os jurados, que menosprezam e fazem caras de nojo das comidas, ofuscaram Ana Paula Padrão. Aliás, esse tipo de programa, não tem necessidade de apresentadora. Chamaram Padrão, provavelmente, por questões comerciais.
Dupla Identidade
Glória Perez vem aí. Oba! Salve Jorge (saudades, rsrsrsr)! Dupla Identidade, a última novidade interessante do ano (para mim), estreia dia 19. Infelizmente, será exibida às sextas-feiras, as 23h15, após o Globo Repórter.
As chamadas estão interessantes, e Bruno Gagliasso, esforçado e talentoso, deve surpreender.
Vilã de primeira
Impressionante o trabalho de Juliana Silveira em Vitória. Priscila, a sua personagem, é uma vilã de primeira.
Falando nisso, a novela de Cristianne Fridman não merece a audiência, de 5,5 pontos. É um novelão digno de dois dígitos.
É complicado!
O horário político não é o grande vilão das novelas. Obviamente que prejudica, mas... Penso que, hoje em dia, o público não esteja tão noveleiro como antigamente. Há um desgaste do produto e o telespectador já não tem mais paciência para as devidas apresentações. Em Império, por exemplo, exigem uma vilã (bem mexicana, diga-se de passagem) para ontem.
Antes do circo (horário político), Império estava indo bem, com bons índices de audiência. Depois declinou. A história também enfraqueceu, apesar de que melhorou nas últimas duas semanas. Isso, claro, influenciou na fuga do telespectador.
Boogie Oogie, incrivelmente, até o momento, não emplacou. Fico intrigado com a baixa audiência desta novela. Incomoda-me o tom superficial, e algumas situações forçadas, só que é uma novela clássica, melhor, um novelão. É um tipo de novela que me prende do início ao fim. Rui Vilhena não economiza história. Infelizmente, em números, é uma novela injustiçada.
Sofro com os números (bobagem, eu sei, sou telespectador), porém estou satisfeito com Boogie Oogie, Império e Vitória. Não são perfeitas, mas me dão prazer em assistir.