Por: Nelson Gonçalves Junior E-mail para contato: [email protected]
TV a Cabo, por assinatura, ou como quiser chamar. Assisti-la é uma tarefa complicada. Quem nunca passou horas zapeando canal por canal, até chegar à conclusão de que mesmo com 154 mil opções, nada é realmente uma boa opção?
Pois bem, com certeza você não é o único, muito pelo contrário. Mas no último domingo, na incansável busca por uma atração bacana, após ver coisas interessantíssimas como televendas de massageador dos pés, torneio de frescobol na Índia ou uma discussão animada sobre a vida dos macacos prego na Rússia, me deparei com o canal Viva, novidade da Globosat desde Maio.
E admito: agradou.
Primeiramente, levar toda a programação de sucesso da Globo para o mesmo espaço é esperto, afinal em que outro lugar da nossa televisão, podemos assistir a ótima novela “Quatro por Quatro”, depois ainda acompanhar melhores momentos da carreira de Chico Anysio e relembrar as confusões da trupe de “Sai de Baixo”?
É a chance perfeita de fazer um canal inteiro como se fosse o “Vale a Pena Ver de Novo”. E a ideia deu tão certo, que já há um cuidado para que o Viva não roube audiência da própria Plim Plim.
O único lado negativo de se ver tanta coisa bacana na telinha do Viva, é que você acaba ficando mais exigente com as barbaridades apresentadas na TV aberta. E olha que não são poucas hein?
Fraco, bem fraco
Marco Luque e Edgar Piccoli são dois bons apresentadores. Agora tanto “O Formigueiro” como o “Busão do Brasil” são ruins. O primeiro é sem graça, e está escalado para os domingos a noite, horário difícil e que não combina com o estilo da atração. E o segundo, mais parece um Big Brother piorado e apertado dentro de um ônibus, que quer atingir o público jovem com todos aqueles estereótipos desnecessários, repletos de clichês.
Moral da história: depois de acertar em várias coproduções, a Band perdeu a mão nestas duas últimas apostas.