Por: Nelson Gonçalves Junior E-mail para contato: [email protected]
Márcio Garcia sempre “segurou” com firmeza o controle do programa “O Melhor do Brasil”, nas tardes de sábado da Record. Com audiência estável, bom faturamento e ótimo relacionamento com o alto clero da emissora, muitos se surpreenderam com o seu retorno para a TV Globo, em 2008.
Mais estranho ainda foi à escolha de Rodrigo Faro para assumir o seu lugar. Um ator mediano das novelas globais, que diziam ser cantor também. Ou seja, seria a escrita perfeita para um retumbante fracasso, certo?
Não. Totalmente errado.
Faro conseguiu, aos poucos, dar a sua cara a atração. E mais, fez o público não se cansar dele, mesmo acumulando a apresentação do Melhor do Brasil com a do “Ídolos”.
E se pensarmos friamente, a atração pouco mudou com a troca no comando. Os quadros seguem a mesma linha desde o seu início, e o que realmente está fazendo a diferença são dois fatores principais:
Primeiramente, Rodrigo Faro tem um estilo muito mais povão, e o telespectador adora quando se vê representado na telinha. Márcio Garcia era do tipo que iria rir se um participante se esborrachasse no chão; já Faro é quem vai cair no chão e derrubar o que estiver por perto.
E o que faltava para o Ibope decolar de vez, era algum quadro que virasse mania entre as pessoas, o que acabou acontecendo com as dançinhas caracterizadas e desengonçadas de Faro durante o quadro “Vai dar Namoro”.
Se ainda é cedo para chamá-lo de o melhor do Brasil, podemos dizer que se trata do apresentador que mais evoluiu nos últimos tempos. E o bom desempenho no Ibope reflete esta melhora.
Escrito nas Estrelas
“Escrito nas Estrelas” tem todos os ingredientes de uma novela de sucesso: elenco afiado e bem dirigido, ótimo texto, história que prende o telespectador.
Destaque para as lindas cenas no Paraíso, com um show global no cenário, filtros de edição e iluminação. Vale a pena acompanhar.