O futuro é hoje

Entre “hou hou hous” e “tin tin tins”, 2007 chega ao final. E com o ano novo, os desejos, orações, sonhos e necessidades se multiplicam em nossos corações, e esta coluna não poderia perder a oportunidade de se manifestar.

Pra começar, que 2008 seja o ano da transparência. Que neste novo ciclo, não precisemos ver matérias sobre mensalões, mensalinhos, CPIs, CPMFs e outras siglas. Que 2008 seja o da revolução nas urnas. E que a imprensa se conscientize do seu papel na construção de um país melhor.

Que 2008 seja o ano da subida do meu Corinthians. Que gerará índices recordes de audiência nas transmissões da Série B do Campeonato Brasileiro. Pena, que ao que tudo indica, a Globo vai mais uma vez monopolizar os direitos, tirando do telespectador a chance de assistir o que gosta aonde desejar.

Que 2008 seja o ano do esporte. Que as Olimpíadas venham coroar os nossos Tiagos Pereira, Jades Barbosa e Marthas. E que o show de imagens vindas da China para as telinhas brazucas possam incentivar nossas crianças a verem no esporte, uma saída.

Que 2008 seja o ano da cultura. Que surjam novas produtoras, novos filmes nacionais (com muito sucesso), novos talentos, mais peças de teatro. Cultura pouca nunca é demais. E que a televisão entenda que pode ser um meio de transmitir esta cultura para todos os cantos do Brasil.

Que 2008 seja o ano da televisão digital. Mas a de verdade. Não esta precária e incompleta inaugurada as pressas no início de dezembro.

Que 2008 seja o da aposentadoria de “talentos” como Íris Stefanelli, Márcia Goldschmidt, Geraldo Luiz e tantos outros grandes seres humanos que entenderão que a televisão brasileira precisa do espaço ocupado por eles para transmitir algo realmente importante e útil para o nosso povo. Mas que estes sejam felizes...na pecuária, nas passarelas, nos negócios...enfim, tudo de melhor, mas longe da telinha.

Que 2008 seja o da diversão. E com certeza, este será o melhor ano de nossas vidas, se pelo menos metade do listado acima virar realidade. Sem hipocrisias ou sonhos utópicos, a esperança nunca morre. Que neste novo ano, possamos nos ver representados na tela da TV. Que ela seja um meio de diversão, e não de alienação.

Já somos um povo alegre. Agora falta ser um povo feliz.

E que 2008 seja o ano da televisão brasileira. Aquela que nos causa tanta emoção. Aquela capaz de nos fazer chorar com uma novela, mesmo já tendo lido o final na Contigo. Aquela que nos faz vibrar com um gol feito pelo Ronaldinho no outro lado do mundo. Aquela que aproxima povos, reduz distâncias. Aquela que coloca o planeta para dentro da sua casa.

PLANETATV. Impossível não viciar. E para não encerrar o ano com um trocadilho puxa saco,

Feliz 2008 para todos nós. Que os nossos sonhos sejam realidade. TIN TIN.