Nesta quinta-feira (25) estreia a segunda temporada de ‘Ilha de Ferro’, logo após ‘Pantanal’. O público vai poder embarcar, mais uma vez, na história de Dante, o gerente da plataforma PLT 137, interpretado por Cauã Reymond, que agora está envolvido em novas tramas, principalmente depois da chegada de personagens, como a psiquiatra Olívia (Mariana Ximenes). Após assumir a paternidade de Maria (Alice Palmar), filha da ex-mulher Leona (Sophie Charlotte) com seu irmão Bruno (Klebber Toledo), Dante ainda vai ter que lidar com o retorno de Júlia (Maria Casadevall), o que vai balançar seus sentimentos.
Cauã Reymond relembra, em entrevista, as novidades da segunda temporada, o perfil do seu personagem e fala sobre a expectativa para a estreia na TV aberta. Confira!
ENTREVISTA COM CAUÃ REYMOND
Fale um pouco sobre o Dante. Qual foi seu maior desafio nessa produção?
O Dante é um personagem muito interessante porque, hoje em dia, a gente fala muito sobre masculinidade tóxica, e ele é extremamente machista, mas, ao mesmo tempo, é justo, tem um temperamento muito forte, mas é um cara que, no fundo, é muito bom, quer o melhor para as pessoas. Ele é um cara bruto, e tudo o que faz de errado, esse machismo, esse orgulho, tudo isso vai levando-o para o fundo do poço. E o que salva ele mesmo é o amor: o amor pela filha e o amor pela Júlia (Maria Casadevall), que, de certa maneira, é uma forma de redenção, de aprendizado. É como esse personagem vai amadurecendo ao longo da trama e, quando não amadurece, ele acaba se dando mal (risos). Além disso, tem o amor pelos amigos e pelos funcionários. O Dante é completamente apaixonado, por mais que tenha um jeito muito bronco, por todo o time que trabalha com ele.
Que aprendizados você carrega depois de interpretar o Dante?
Já tem um tempo que a gente fez as duas temporadas de ‘Ilha de Ferro’. Eu aprendi muito como ator, adorei poder trabalhar com os meus colegas e as minhas colegas. O trabalho com o Afonso Poyart (diretor artístico) foi fenomenal, ele dava para a gente a liberdade de improvisar, de encontrar um novo tom, uma nova forma de realizar cada cena. Sempre saio de todo trabalho que participo melhor no meu ofício, e de ‘Ilha de Ferro’ saí muito apaixonado pela possibilidade de ter feito um projeto de que gostei tanto.