Com nova novela, Globo confia em Rosane Svartman para impulsionar a faixa das 19h

Conhecida por sua habilidade de criar tramas populares e emocionalmente envolventes, Svartman retorna ao horário das 19h com “Dona de Mim”.

Publicidade
Leona (Clara Moneke) e Sofia (Elis Cabral). Foto: Divulgação/TV Globo
Leona (Clara Moneke) e Sofia (Elis Cabral). Foto: Divulgação/TV Globo

Quando os números da audiência ameaçam despencar, um nome logo surge nos bastidores da Globo: Rosane Svartman. Conhecida por sua habilidade de criar tramas populares e emocionalmente envolventes, a autora retorna ao horário das 19h com “Dona de Mim”, novela que estreia no próximo 28 de abril, substituindo “Volta por Cima”.

Apesar de se divertir com o apelido de “salvadora da pátria”, Rosane não se apega ao rótulo. “Adoraria ter uma fórmula, e se tivesse, diria para todo mundo”, brinca a autora, que também assina o longa-metragem “Câncer com Ascendente em Virgem”, atualmente em cartaz nos cinemas. Para ela, o segredo pode estar na escuta ativa e na sensibilidade para captar os temas mais urgentes da sociedade. “Todo criador trabalha com o instinto de saber o que vale a pena contar”, afirma.

A trajetória de Rosane na faixa das 19h fala por si. Ela foi responsável por sucessos como “Totalmente Demais” (2015), que bateu 31 pontos de audiência, repetindo o feito em sua reprise de 2020, e “Bom Sucesso” (2019), que também chegou perto dos 30 pontos em sua reta final. Já “Vai na Fé” (2023) surpreendeu ao superar a audiência de novelas das 21h, como “Terra e Paixão”, em algumas capitais. A produção ainda alcançou recorde histórico de faturamento, com 15 anunciantes — tornando-se a novela das sete mais lucrativa da Globo até hoje.

Com esse histórico, a expectativa em torno de “Dona de Mim” é alta. A novela chega em um momento especial para a emissora: vai ao ar dois dias após o aniversário de 60 anos da Globo e na mesma noite da entrada de Odete Roitman (Debora Bloch) no remake de “Vale Tudo”, na faixa das nove.

A nova trama gira em torno de Leona (Clara Moneke), uma jovem irreverente, babá por acidente, que tenta dar conta da vida ao lado da avó Yara (Cyda Moreno) e da irmã Stephany (Nikolly Fernandes). Leona, que carrega traumas escondidos por trás de seu sorriso cativante, acaba responsável por Sofia (Elis Cabral), uma menina órfã e herdeira de uma família da elite carioca em decadência. Essa família comanda uma fábrica de lingerie em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, liderada pelo poderoso Abel (Tony Ramos).

O encontro entre Leona e Sofia dá início a uma história de afetos inesperados, disputas por poder e transformações profundas, atravessando temas sociais, profissionais e, claro, paixões. “A audiência vem da conexão humana e da empatia, seja pelos mocinhos ou pelos vilões. O que importa é tocar o coração”, reflete Rosane, que faz da diversidade e do reconhecimento humano os pilares de sua dramaturgia.

“Dona de Mim” é criada e escrita por Rosane Svartman, com direção artística de Allan Fiterman, direção geral de Pedro Brenelli e produção de Mariana Pinheiro. Assim como suas novelas anteriores, a obra aposta em protagonistas pretas, representatividade e enredos que dialogam com o Brasil real — mais um passo na busca da Globo por se reconectar com seu público.

Comentários (0) Postar Comentário

Nenhum comentário encontrado. Seja o primeiro!