Galvão Bueno retorna às transmissões com emoção, erros técnicos e muita opinião no jogo Corinthians x Vasco

A transmissão da Prime Video teve de tudo: falhas técnicas, momentos de empolgação, críticas afiadas e até gritos de gol precipitados.

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Galvão Bueno. Foto: Reprodução/Prime Video
Galvão Bueno. Foto: Reprodução/Prime Video

Galvão Bueno está de volta à narração esportiva — e seu retorno neste sábado (5), na vitória do Corinthians por 3 a 0 sobre o Vasco, teve de tudo: falhas técnicas, momentos de empolgação, críticas afiadas e até gritos de gol precipitados. A transmissão aconteceu pela Prime Video, da Amazon, que tem os direitos de exibição do Campeonato Brasileiro.

A reestreia de Galvão foi marcada por um contratempo logo de cara: minutos antes da bola rolar, ele e Vanderlei Luxemburgo, seu parceiro de cabine na Neo Química Arena, simplesmente sumiram da tela. Problemas técnicos tiraram a dupla do ar e, durante esse tempo, a narração ficou a cargo de Napoleão de Almeida, escalado como reserva justamente para emergências. Quando Galvão e Luxemburgo retornaram, aos 15 minutos de jogo, o placar já marcava 1 a 0 para o Timão.

Com sua voz ainda um pouco rouca no início da transmissão, Galvão logo reencontrou o tom que o consagrou e seguiu narrando com emoção até o apito final. Durante a partida, ele pediu desculpas várias vezes pela falha técnica e aproveitou o tempo no ar para exaltar o currículo de Luxemburgo, especialmente suas passagens vitoriosas por Vasco e Corinthians.

E como já é tradição, não faltaram opiniões fortes. Galvão criticou a atual fase da seleção brasileira, relembrando o vexame diante da Argentina nas Eliminatórias:

“Antigamente fazia 4, hoje toma de 4”, ironizou.

Sobrou também para o técnico do Vasco, Fábio Carille, que deixou Philippe Coutinho fora do jogo e demorou a colocar Vegetti em campo:

“Queria saber o que passou na cabeça do Carille pra deixar o Coutinho e o Vegetti fora de um jogo desse”, disparou o narrador.

Mesmo perdendo o primeiro gol do Corinthians, Galvão teve outras chances de colocar a voz para fora. Algumas delas, no entanto, foram enganosas: ele gritou “gol” três vezes à toa — duas para o Corinthians (ambos anulados pelo VAR) e uma para o Vasco, em um lance que parecia gol, mas não foi.

Teve até momento de confusão geográfica: Galvão chamou o estádio Nilton Santos, casa do Botafogo, de Mané Garrincha, localizado em Brasília. Logo após, admitiu o erro ao vivo.

Apesar dos tropeços, Galvão terminou a transmissão com autoridade e seu já conhecido carisma, lembrando a todos por que é considerado uma lenda da narração esportiva brasileira.

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