Por: Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro assinam a releitura de ‘O Astro’. Trabalharam juntos em ‘JK’, minissérie de Maria Adelaide Amaral, e, a convite de Roberto Talma, formaram a dupla que mergulha na obra de Janete Clair com o desafio de recriar personagen
Globo - 23h
Macrossérie de: Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro
Baseada na novela de: Janete Clair
Colaboração de: Tarcísio Lara Puiati e Vitor de Oliveira
Direção de: Fred Mayrink, Allan Fiterman e Noa Bressane
Direção geral de: Mauro Mendonça Filho
Núcleo de: Roberto Talma
Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro assinam a releitura de ‘O Astro’. Trabalharam juntos em ‘JK’, minissérie de Maria Adelaide Amaral, e, a convite de Roberto Talma, formaram a dupla que mergulha na obra de Janete Clair com o desafio de recriar personagens contemporâneos mantendo os ícones usados pela autora na obra original.
Alcides Nogueira é formado em Direito com pós-graduação em Genebra. Sonhava em ser diplomata, porém, o futuro lhe pregou uma peça. Em 1970, começou a trabalhar na Editora Abril, onde conheceu escritores como Maria Adelaide Amaral, Walther Negrão e Ignácio de Loyola Brandão. Depois de um tempo atuando como crítico teatral, começou a produzir seus próprios textos. Em 1981, estreou “Lua de Cetim”, peça pela qual recebeu oPrêmio Molière. O segundo Molière veio logo em seguida, em 1982, quando o escritor adaptou para o teatro o romance “Feliz Ano Velho”, de Marcelo Rubens Paiva. Oreconhecimento como dramaturgo fez com que o diretor Paulo Ubiratan o convidasse para integrar a equipe de redatores de teledramaturgia da TV Globo. Seu primeiro trabalho foi no programa ‘Caso Verdade’, ainda em 1982. Desde então, Alcides esteve presente em telenovelas como ‘O Salvador da Pátria’, ‘Rainha da Sucata’, ‘Pátria Minha’, ‘A Próxima Vítima’, ‘Torre de Babel’, ‘Força de um Desejo’, ‘O amor está no Ar’, ‘Ciranda de Pedra’ e ‘JK’.
Geraldo Carneiro é poeta, letrista, roteirista de televisão, teatro e cinema. Ainda criança, conviveu com escritores e músicos que frequentavam sua casa, entre eles, Paulo Mendes Campos, Jacob do Bandolim e Tom Jobim. Desde os 16 anos, assinou letras de músicas que viriam a fazer sucesso nas vozes de Ney Matogrosso, Gal Costa e Vinicius de Moraes. Em 1970, iniciou uma parceria que se estenderia por 12 anos com o músico Egberto Gismonti. Foi parceiro também de Astor Piazolla, Wagner Tiso e Francis Hime. Publicou dez livros de poesia, entre os quais “Piquenique em Xanadu”, em 1988, prêmio Lei Sarney de melhor livro do ano. Na televisão, Geraldo estreou em 1983, como colaborador de Bráulio Pedroso na minissérie ‘Parabéns pra Você’, exibida pela TV Globo. A partir daí, fez parte de muitos projetos de séries da emissora, como ‘Terça Nobre’ e ‘As Cariocas’. Escreveu as séries ‘O Sorriso do Lagarto’ (em parceira com Walther Negrão), ‘Faça Sua História’ (com João Ubaldo Ribeiro), e foi autor e supervisor de texto do programa ‘Você Decide’.
Confira a entrevista com os autores, de acordo com a assessoria de imprensa da TV Globo:
Na época em que foi exibida a novela ‘O Astro’, vocês vivenciaram a comoção em torno da trama de Janete Clair. Como é, para vocês, hoje, entrar no mundo da dama da teledramaturgia e revisitar uma obra de tanta importância? Qual era a ligação de vocês com Janete, chegaram a conhecer e conviver com ela?
Alcides Nogueira: Não conheci Janete pessoalmente. Foi uma pena, pois sempre tive grande admiraçãopor ela. Acho que a única forma saudável de se revisitar a obra dela é não sacralizar Janete. Acho que nem ela gostaria que fosse assim. Janete sempre ousou. Então, ousemos por ela.
Geraldo Carneiro : Adorava a música de abertura, do João Bosco e Aldir Blanc. Também adorava ocasal Dina Sfat e Francisco Cuoco, sobretudo quando ele usava o turbante, que lhe dava um ar dos filmes da minha infância. O assassinato de Salomão Hayalla, além de provocar comoção em todo o Brasil, quase virou assunto de segurança nacional, como se dizia naqueles tempos negros da ditadura militar. Que bom que a ditadura passou e o Astroreencarnou aqui. Não conheci pessoalmente Janete Clair, mas aprendi a admirá-la pela criatividade, o senso dramático e o despudor. Tomara que, por vias transversas, tenhamos a capacidade de aprender sua lição de lirismo e drama.
Geraldo já trabalhou muitas vezes com o diretor Roberto Talma. E você, Alcides, já trabalhou com diretor Mauro Mendonça Filho uma vez. Agora, os dois têm a possibilidade de trocar experiências. Com tem sido experimentar essas novas parcerias?
Alcides Nogueira: Trabalhei com Mauro Mendonça Filho em ‘Força de um Desejo’, novela de Gilberto Braga e minha. Tenho um grande orgulho dessa obra. Maurinho é um homem culto, que conhece não só o universo da telinha, mas literatura, cinema, teatro (é ótimo diretor), música, artes plásticas... Há uma grande convergência de interesses. Quanto ao Talma, por incrível que pareça, com trinta anos de televisão, ainda não tinha participado de nenhum projeto com ele. E sentia muita falta disso, pois, pra mim, o Talma é um dos grandes nomes da nossa televisão. Não é só uma questão de experiência, mas de sensibilidade e inteligência. Ele é o pai deste projeto. Quando ele me convidou, fiquei imensamente feliz. Ainda mais para formar uma dupla com Geraldo Carneiro.
Geraldo Carneiro : Tive o privilégio e alegria de trabalhar com Roberto Talma umas cinquenta vezes. Mas ele sempre me surpreende pela criatividade e pela capacidade de compreender um texto. Espero que tenhamos outras cinquenta aventuras pela frente. Com Mauro Mendonça Filho só tive a sorte de trabalhar uma vez, mas como autor em uma adaptaçãode “A Megera Domada”, em parceria com Millôr Fernandes, há dez anos. E já nos primeiros encontros senti a harmonia entre todos nós. Sempre que temos que decidir algum ponto da minissérie é concerto, orquestrado e em sintonia.
Vocês dois já trabalharam juntos na minissérie ‘JK’ em parceria com Maria Adelaide Amaral. Mas é a primeira vez que trabalham em dupla. Como está sendo dividido o trabalho entres vocês e o que esperam dessa cumplicidade?
Alcides Nogueira: Geraldo é um amigo do coração, e é muito difícil traduzir em palavras o que vivencio com ele neste trabalho. Somos cúmplices, companheiros, conspiradores! Há uma sintonia afinadíssima entre nós. Trocamos figurinhas o tempo todo. Geraldo me estimula, com sua inteligência, com sua poesia, com seu humor refinadíssimo. Somos felizes!
Geraldo Carneiro : Eu já admirava Alcides Nogueira desde que ele escreveu uma série de peças sobre Gertrude Stein e James Joyce. Assisti duas vezes à “Ópera Joyce”, mais de vinte anos atrás. Sem nenhum exagero, eu o considero um dos melhores dramaturgos que já li e assisti. Com as qualidades dramatúrgicas que tem, Alcides podia se dar ao luxo de ser um chato ou um pedante. Mas, como se não bastasse, é uma pessoa admirável pelo caráter, orefinamento e o senso de humor. Melhor, impossível.
Os personagens ganharam contemporaneidade nessa releitura. E o amor rasgado é um dos pilares. Como pretendem mostrar esse amor que parece estar tão longe do agitado cotidiano atual?
Alcides Nogueira: Mostraremos o amor rasgado da maneira mais despudorada possível! O amor é livre, não tem amarras. O mundo anda feio, meio sem graça... o amor pode trazer mais alegria e emoção para os telespectadores.
Geraldo Carneiro : O amor é fundamental, na vida e na arte. Nossos personagens expressam essa necessidade central do amor. Quando não em suas falas, pelo menos em sonhos e pensamentos. De vez em quando, baixa um espírito de Petrarca, Dante, Noel Rosa ou Luiz Carlos da Vila em um de nossos heróis ou anti-heróis. Creio que Janete Clair aprovaria disso.
Na primeira versão, Lili e Neco moravam no Engenho Novo. Por que escolheram a Penha como subúrbio da minissérie ‘O Astro’?
Alcides Nogueira: Pensamos na Penha por ser um bairro que está voltando a respirar. Com a retomada da região pelos moradores, a Penha volta a ser um lugar de paz e alegria como sempre foi. E, assim, queremos homenagear o bairro e sua história.
Geraldo Carneiro : História essa que muita gente pode desconhecer, mas a Penha já foi um bairro que ditava sucessos. Há alguns anos, a festa da Penha era frisson no Rio. Era ali que as músicas eram testadas. Se tinham aprovação, não dava outra: sucesso na cidade toda. Na Penha nasceu muito bamba, como Luiz Carlos da Vila, que muitos pensam ser de Vila Isabel, mas que na verdade é cria da Vila da Penha.
Qual é a sua principal motivação para ser autor de novelas?
Alcides Nogueira: Saber que a minha criação está sendo compartilhada por milhões de pessoas. Não é pouco....
Geraldo Carneiro : O mais comum na minha vida é a poesia, que é só uma voz perdida no labirinto da solidão de cada um. Já um autor de novelas tem o dever de orquestrar muitas vozes. Tem que se dividir entre a extrema humildade de ouvir e reconhecer cada uma dessas vozes, e, ao mesmo tempo, brincar de ser o pequeno Deus que dá sentido à conjugação delas.
RODRIGO LOMBARDI - Herculano Quintanilha
CAROLINA FERRAZ - Amanda
THIAGO FRAGOSO - Márcio
ALINNE MORAES - Lili
DANIEL FILHO - Salomão Hayala
REGINA DUARTE - Clô
MARCO RICCA - Samir
HUMBERTO MARTINS - Neco
HENRI CASTELLI - Felipe
ROSAMARIA MURTINHO - Magda
FERNANDA RODRIGUES - Jôse
GUILHERMINA GUINLE - Beatriz
ZÉ RÚBENS CHACHÁ - Youssef
TATO GABUS MENDES- Amin
CELSO FRATESCHI - Nelson Cerqueira
REGINALDO FARIA - Adolfo Mello Assunção
ANTÔNIO CALLONI - Natal (Natalício Pimentel)
SIMONE SOARES - Laurinha
SELMA EGREI - Consolação
BERNARDO MARINHO - Alan
MARCELA MUNIZ - Doralice
VERA ZIMERMANN - Nádia
CAROLINA KASTING - Jamile
MILA MOREIRA - Míriam
JOÃO BALDASSERINI - Henri
BEL KUTNER - Silvia
TUNA DWEK - Nilza
CAROLINA CHALITA - Tânia
ELLEN ROCHE - Valéria
RODRIGO MENDONÇA - Ubiracy
FRANK MENEZES - Cleiton
MARIA POMPEO - Dalva
PASCHOAL DA CONCEIÇÃO - Inácio
LUCA DE CASTRO - Joaquim
RAFAEL LOSSO - Olavo
JEFFERSON GOULART - Aminzinho
HANNA ROMANAZZI - Luísa
LARA RODRIGUES - Lurdinha
NATÁLIA SOUTTO - Das Dores
IZAK DAHORA - Dimas
RAFAEL PRIMOT - Artur
PABLO SANÁBIO - Pablo Banderas / Odete Lara
MARIANA BASSOUL - Carmem
LUIZ MAGNELLI - Galego
as crianças
DIEGO KROPOTOFF - Nequinho
ANNA LUIZA MENDONÇA - Kelly
e
FRANCISCO CUOCO - Ferragus
SÉRGIO MAMBERTI - Padre Laurindo
DANIEL DANTAS - Eustáquio
ÚRSULA CORONA – Elizabeth
Toda mágica consiste em três atos. O primeiro é chamado ‘a promessa’: o mágico mostra um objeto ou ação comum, mas que, naturalmente, não é. O segundo ato é chamado de ‘a virada’: o mágico transforma o comum em algo extraordinário. Agora, se você está procurando o segredo, não vai descobrir, porque, na verdade, não quer! O terceiro ato éo grande truque, no qual a mágica se transforma, e a plateia se surpreende com algo realmente impressionante. É a hora do êxtase absoluto.
Alakazan! A fumaça se espalha, e a expectativa é grande. Olhos fixos nas brechas do nevoeiro. Está feito. O público estupefato se aperta nas cadeiras e cai nos encantos da ilusão. O êxtase é inevitável. Eis a mágica! É isso que eles desejam. “Todos os seres humanos querem ser enganados”, afirma Ferragus (Francisco Cuoco), um sujeito misterioso e sedutor, com quem Herculano (Rodrigo Lombardi) esbarra na cadeia e que se torna seu mestre na arte do ilusionismo. Ferragus é uma homenagem dos autores Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro ao ator Francisco Cuoco na minissérie ‘O Astro’, especial da Rede Globo que revisita a obra original de Janete Clair em comemoração aos 60 anos da teledramaturgia brasileira. Com estreia marcada para 12 de julho, a releitura de ‘OAstro’ tem direção de núcleo de Roberto Talma, direção geral de Mauro Mendonça Filho e direção de Fred Mayrink, Allan Fiterman e Noa Bressane. O roteiro tem colaboração de Tarcísio Lara Puiati e Vitor de Oliveira.
O papel que antes foi de Francisco Cuoco agora é de Rodrigo Lombardi. Protagonista de ‘O Astro’, Herculano Quintanilha é um o herói ambíguo e, por isso, humano. “Janete Clair sempre esteve à frente do seu tempo. Ela impregnava seus personagens de humanidade. Falar sobre ‘O Astro’ é reviver alegrias e sentimentos bons. Sinto-me recebendo uma grande homenagem”, derrama-se Francisco Cuoco, convidado pelos autores e diretores para viver Ferragus. Os dois atores contracenam juntos. Ferragus é o mestre de Herculano durante os oito anos de prisão. Ao se separarem, Ferragus continuará aparecendo para Herculano, ora em pensamento, ora se materializando como um alter ego. E, assim, estarãojuntos ao longo de toda história. “Quando me vi com o turbante, levei um susto. Bateu um êxtase. Na primeira vez que estive com Cuoco, ele olhou pra mim e me arrepiei. Ele é imbatível. Ele será o mestre Ferragus, que, de algum modo, é o Herculano 30 anos depois”, declara Rodrigo Lombardi. “É mágica. Ninguém ao certo sabe quem é quem. É como se fosse uma projeção dele no futuro. É uma experiência que suscita muitas interpretações”, conclui o diretor Mauro Mendonça Filho.
A saga do sonhador Herculano Quintanilha (Rodrigo Lombardi) abarca ilusionismo, cobiça e sedução. Sem saber se o Professor Astro, como ficará conhecido Herculano em seus shows, é um trapaceiro ou realmente um homem com poderes fora do comum, todos acabam se envolvendo nos seus atraentes enigmas. Um sujeito que saiu de sua pequenina cidade natal dentro de um camburão para passar oito anos na prisão estadual, onde aprendeu tudo sobre ilusionismo e vidência, Herculano surpreende o destino e se torna a grande atração de uma soturna casa de espetáculos, no centro do Rio de Janeiro. E é nesta cidade que ele conhecerá dois personagens que mudarão o rumo de sua história: a sua paixão, Amanda Mello Assunção (Carolina Ferraz), e seu grande amigo, Márcio Hayalla (Thiago Fragoso). E também reencontrará Neco (Humberto Martins), um antigo desafeto.
Dono de uma loja de miudezas em Bom Jesus do Rio Claro, Herculano Quintanilha (Rodrigo Lombardi) não para de sonhar. E, em meio a tantas fantasias, eis que surge uma ideia que mudará sua vida para sempre. O ano é 2002, em plena Copa do Mundo. A pequenina cidade não comporta as ambições de Herculano, que põe em prática um plano que é um primor de vigarice: arrecadar donativos para a reforma da Igreja Matriz e superfaturar a obra. O esquema é um sucesso. Herculano se vale da confiança do pároco Frei Laurindo (Sérgio Mamberti) e consegue que a cidade toda dê quantias substanciais para os reparos.
Herculano, porém, nem imagina o que Neco (Humberto Martins), seu parceiro, é capaz de fazer. No dia da fuga dos cúmplices, Neco se adianta e dá um golpe dentro do golpe. Herculano avista o amigo fugindo da cidade em sua caminhonete, levando não apenas odinheiro, mas seus sonhos. Neco deixa o parceiro em um beco sem saída: depois de correr da população da cidade, ávida por vingança, Herculano se entrega, é preso e condenado.
Herculano (Rodrigo Lombardi) chega à prisão estadual e é tomado de desespero quando se vê confinado. Num rompante, usa os punhos para golpear as grades com violência. Numa das celas, surge um homem 30 anos mais velho que ele, com ar de simpatia, que diz: “Calma, rapaz. O tempo aqui passa devagar. Todo mundo tem que aproveitar pra aprender alguma coisa”. É Ferragus (Francisco Cuoco), um sujeito preso há 15 anos.
Aos poucos, Herculano decide se aproximar de Ferragus e lhe pergunta por que é que os guardas o tratam de maneira diferenciada, cheio de regalias. Ferragus sorri e responde: “Porque eu tenho certos poderes”. Nesse momento, o velho prisioneiro decide ensinar seus segredos de ilusionismo. “Sabia que eu sou capaz de trazer de volta a pessoa amada em três dias?”, indaga Ferragus, e acrescenta, zombando: “Só não sei por quanto tempo a pessoa amada aguenta antes de fugir de novo.” Herculano nunca sabe se ele está falando sério ou não, mas embarca nas suas ilusões. Por fim, ganha um presente de Ferragus do qual jamais irá se separar: uma ametista, falsa.
Oito anos se passam, Herculano (Rodrigo Lombardi) ganha a liberdade e aparece no palco da casa de shows Kosmos, num sobrado da Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro. Ele agora é o Professor Astro, a principal atração de ilusionismo e telepatia. Na cabeça, um turbante, e, no centro do artefato, tilinta sua ametista. Ao lado dele, Valéria (Ellen Roche), sua ajudante hipnotizante. Essa é a nova vida de Herculano.
O amor é rasgado, derramado. O romantismo está em todo lugar. Amanda (Carolina Ferraz) e Herculano (Rodrigo Lombardi) não entendem como viveram até agora sem se conhecer. Eles se apaixonam no primeiro olhar. Mas esse amor encontrará muitas pedras e percalços no caminho. Amanda não tem certeza se ele merece todo sentimento que tem por ele. Herculano tem certeza de que a ama e de que ficarão juntos. Ela acha que ele nãoa ama tanto assim. Ele compreende que tudo tem sua hora, mas sempre se enrola nos próprios trambiques. Amanda teme não aguentar tamanha montanha-russa. Mas os dois desejam eternizar esse amor. “Iremos abusar do romantismo rasgado. Afinal, o mundo pode ter mudado, mas o desejo de amar e ser amado nunca mudou”, comenta o autor Geraldo Carneiro.
A união de Márcio (Thiago Fragoso) e Lili (Alinne Moraes), assim como a de Heculano e Amanda, é tumultuada, cheia de paixão e de idas e vindas. Clô (Regina Duarte) e Salomão (Daniel Filho) têm tantas mágoas que não conseguem a paz. Felipe (Henri Castelli) só quer o dinheiro de Clô, e ela se apaixona pelo canalha. Salomão sonha com o amor de Lili e sofre quando descobre que é por seu filho que ela se apaixonou. Laura (Simone Soares) é maltratada pelo marido Neco (Humberto Martins), que, mesmo brigando com Lili, deseja a cunhada. Youssef (José Rubens Chachá) é louco por Magda (Vera Zimmermann), que o faz de gato e sapato. Já Amin (Tato Gabus) reprime a mulher Jamile (Carolina Kasting), que nem desconfia que seu marido tem um caso com a secretária Silvia (Bel Kutner). Mas Silvia sofre porque Amin não quer assumir seu relacionamento com ela. Em suma, amores e dissabores no ar.
Confira imagens da chamada de elenco: