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Especial: Conheça o universo de Êta Mundo Bom!

Saiba tudo sobre a nova novela das seis da Globo.

Por: Com infomações da assessoria de Imprensa da TV Globo

“Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é ‘pra meiorá’”. Esse é o lema de Candinho (Sergio Guizé) sempre que está diante de alguma dificuldade. O destino insiste em pregar peças, mas ele não se sente um coitado. Encara o dia a dia com paixão, bom humor, humildade e generosidade. Com esse jeito otimista de ser, o moço bonito do Interior guia a história de ‘Êta Mundo Bom!’, a próxima novela das seis.
 
A trama é ambientada na década de 1940, na capital e no interior de São Paulo, e tem como principais fontes de inspiração o clássico iluminista “Cândido ou o Otimismo”, de Voltaire, e a versão do conto para o cinema brasileiro, “Candinho”, filme protagonizado por Amácio Mazzaropi em 1954. Essa última obra leva o tom caipira à novela. “Quis trazer a discussão que sustenta a todos nós, todo o tempo. O mundo é bom? Há motivos para ser otimista? Então por que acontecem tantas coisas ruins? Vale a pena acreditar que um dia tudo vai melhorar?”, relata o autor Walcyr Carrasco, que une a essas referências centrais elementos do conto “O Comprador de Fazendas”, de Monteiro Lobato, e o universo das radionovelas. “Esse conto e as novelas de rádio são lembranças que me acompanham desde a infância e ajudam a criar uma história engraçada, divertida e ao mesmo tempo profunda”, define.     
 
Para imprimir todos esses conceitos na tela, o diretor Jorge Fernando, que já esteve à frente de outras quatro tramas de Walcyr Carrasco, opta por uma linguagem mais simples, abrindo mão de situações cênicas grandiosas. “Essa novela é de uma sensibilidade enorme, então, o foco é na própria história. Quero homenagear a época e as grandes interpretações. É uma novela feita para divertir o público, com muitos ganchos de final de capítulo e personagens adoráveis”, enaltece o diretor-geral e de núcleo.
 
Com estreia no dia 18 de janeiro, ‘Êta Mundo Bom!’ é escrita por Walcyr Carrasco, com a colaboração de Maria Elisa Berredo, Daniel Berlinsky, Marcio Haiduk e Claudia Tajes. A direção geral e de núcleo é de Jorge Fernando, que comanda a novela com os diretores Marcelo Zambelli, Ana Paula Guimarães e Diego Morais.       

O início da saga de Candinho 

Anos 1920, mansão da rica fazenda Goytacazes. Candinho (Sergio Guizé) nasce numa noite chuvosa, em clima de total tensão. O parto é muito difícil, e o Barão de Goytacazes (Celso Frateschi) pode chegar de viagem a qualquer momento. Com a ajuda da mucama e de sua mãe – a Baronesa de Goytacazes (Natália do Vale) – Anastácia (Nathalia Dill), que engravidou sem ser casada, conseguiu despistar o pai durante os nove meses de gestação. Mas, no dia do nascimento do bebê, ele chega em casa e se depara com a situação. O Barão ordena ao capataz que suma com a criança imediatamente. A mucama consegue impedir que o homem de confiança do patrão jogue o recém-nascido do penhasco, mas também não vê outra saída e acaba embalando Candinho num cesto e colocando-o no rio, à mercê da correnteza. A única esperança de Anastácia um dia reencontrar o filho é o medalhão com uma foto dela que consegue colocar no pescoço do bebê antes de a mucama deixar o quarto.
 
Levado pelas águas, Candinho vai parar na fazenda Dom Pedro II, uma propriedade decadente no interior de São Paulo, onde vivem Quinzinho (Ary Fontoura) e Cunegundes (Elizabeth Savalla). O casal, que há tempos tenta um herdeiro sem sucesso, decide ficar com o bebê. Mas não demora para Cunegundes finalmente engravidar, e o menino vai sendo deixado de lado pelos “pais”, mesmo com a proteção de Eponina (Rosi Campos), irmã de Quinzinho, e Manuela (Dhu Moraes), a empregada da fazenda. Um amigo da família também está sempre por perto, apoiando Candinho: Pancrácio (Marco Nanini). Professor de filosofia muito sábio, esperto e generoso, ele acompanha a vida do rapaz desde que chegou à fazenda e se interessa por sua origem com a intenção de ajudá-lo.
 
E, para piorar a situação de Candinho, depois do nascimento da primogênita Filomena (Débora Nascimento), Cunegundes espera um casal de gêmeos.                    

Muitos anos depois... 

Anos 1940. Adulto, Candinho (Sergio Guizé) tornou-se um caipira típico e vive como empregado na fazenda. Cuida dos animais, serve à mesa, faz de tudo, sem direito a quase nada. Mora num barraco do lado de fora da casa principal, de onde recebe as ordens, normalmente aos gritos. Não sai de perto de seu “meió amigo”, o burro Policarpo, para quem Candinho confessa seus segredos mais íntimos, como o amor por Filomena (Débora Nascimento). A bela morena corresponde, mas ninguém percebe o clima entre os dois, embora vivam grudados desde criança. 
 
Até que um dia o primeiro beijo de Candinho e Filomena acontece. O casal é flagrado por Cunegundes, que, na mesma hora, arma um escândalo e exige, diante de toda a família, que Candinho seja expulso da fazenda. Na partida, ele pede para levar o burro Policarpo, seu amigo inseparável. Candinho vai embora, arrasado, deixando toda uma vida e seu grande amor para trás.
 
Preocupado, Pancrácio (Marco Nanini) alcança Candinho na estrada e o aconselha a ir para São Paulo, em busca de sua mãe. Soube, através do ex-capataz de uma rica fazenda, que um bebê fora abandonado na mesma época do seu nascimento, e que a mãe, de sobrenome Goytacazes, teria se mudado para a capital. Ainda usando o medalhão no pescoço, Candinho encontra uma missão: procurar sua mãe na cidade grande.      

Enquanto isso, na fazenda...

 

Filomena (Débora Nascimento) passa os dias sofrendo com a partida de Candinho (Sergio Guizé) e acredita que nunca mais irá vê-lo. A mãe, Cunegundes (Elizabeth Savalla), não se conforma com o “chororô” da filha e diz que ela e sua irmã mais nova, Mafalda (Camila Queiroz), precisam se casar com homens ricos. Principalmente porque a família está endividada, com risco até de perder a propriedade. Ela avisa que as levará a um grande baile em Piracema, cidade próxima, onde provavelmente estarão todos os filhos de fazendeiros e comerciantes da região. 
 
Na festa, Filomena não consegue parar de pensar em Candinho e fica sentada sozinha num canto. Até que um belo rapaz se aproxima e a convida para dançar. É assim que Filomena conhece Ernesto (Eriberto Leão), um homem vaidoso, sedutor e que se aproveita de mulheres ingênuas. Ele logo percebe que ela tem um dom especial para a dança e pensa em levá-la para trabalhar no Taxi Dancing – lugar onde os homens pagavam para dançar com as mulheres. As moças que trabalhavam no Taxi Dancing não eram associadas à prostituição, mas ficavam mal faladas. E, assim como já fez com outras mulheres, Ernesto quer levar Filomena para o Dancing que frequenta quase todas as noites e, com charme e muita lábia, passar a tirar dinheiro dela.  
 
Desiludida com a partida de Candinho, Filomena permite que Ernesto vá à fazenda para pedi-la a seus pais em namoro. Embora apaixonada por Candinho, ela se sente atraída pelo charme de Ernesto e também quer se livrar da opressão da mãe e da vida entediante na fazenda. Mas Cunegundes, ao perceber que o pretendente – que se apresenta como caixeiro viajante – não é rico, proíbe a filha de namorá-lo. 
 
Aparentemente, Ernesto desiste e vai embora, mas, depois, reaparece, escondido, e consegue falar com Eponina (Rosi Campos). Ele implora que ela convença Filomena a ir até a porteira, mais tarde, conversar com ele. Eponina, solteirona extremamente romântica, decide “bancar o cupido” e ajudar Ernesto. Filomena vai ao encontro do belo rapaz, que a faz acreditar que está perdidamente apaixonado e propõe que fuja para São Paulo com ele. Lá, se casariam e construiriam uma vida juntos. Certa de que nunca mais verá Candinho, ela aceita a proposta e vai embora com Ernesto na calada da noite.            

Um caipira na cidade grande  

Candinho (Sergio Guizé) chega a São Paulo após uma viagem cheia de aventuras ao lado de seu burro Policarpo. Logo se assusta com a imensidão da capital, a quantidade de carros passando, e quase é atropelado. Sem ter para onde ir, ele dorme na rua e é abordado por um policial, mas escapa com a ajuda de Pirulito (JP Rufino), um garoto simpático e animado, que vive nas ruas. Pirulito é esperto e passa a ensinar Candinho a se virar na cidade. 
 
A afinidade entre os dois é imediata. Agora, além do burro Policarpo, Candinho tem sempre a companhia de Pirulito. O garoto sugere que paguem um quarto na pensão de Camélia (Ana Lúcia Torre) com o pouco dinheiro que Candinho trouxe da fazenda. Por causa de Policarpo, a dona da pensão aluga um barraco do lado de fora da casa, mas avisa: não tolera dívidas. Se deixarem de pagar, voltarão a dormir ao relento. 
 
Candinho e Pirulito pensam em formas de ganhar dinheiro. Inicialmente, decidem vender cocadas, mas o moço do Interior, ingênuo, entrega todas a um único cliente, que some sem pagar. Depois, descobrem um tira-manchas milagroso, mas, na primeira demonstração, estragam a roupa de um possível comprador. Sem conseguir encontrar uma nova atividade, a dupla deixa de pagar a pensão. Camélia não se compadece e ainda exige que o burro fique como garantia. Arrasado, Candinho se separa pela primeira vez de Policarpo, mas promete que logo voltará para buscá-lo. Como “tudo o que acontece de ruim na vida da gente é ‘pra meiorá’”, Candinho, inesperadamente, encontra Pancrácio (Marco Nanini), o amigo da fazenda, vestido de mendigo na porta de uma igreja. 
 
O professor arranjou uma forma bem estranha de sobreviver. Sem conseguir emprego para dar aulas de filosofia, tira seu sustento com as esmolas que ganha nas ruas, sempre disfarçado. Um dia está vestido de ex-combatente de guerra, no outro de mulher, outro dia finge ser cego e por aí vai. Candinho acha tudo muito esquisito, mas o reencontro é emocionante. Pancrácio mostra que continua sendo uma espécie de anjo da guarda e leva ele e Pirulito para morarem em sua casa. O professor vive numa residência humilde, lotada de livros, mas onde nunca falta o que comer. Sentados à mesa, enquanto saciam a fome, conversam sobre a vida. Pancrácio aconselha Candinho a não desistir de procurar sua mãe. Juntos, os dois buscam o sobrenome Goytacazes na lista telefônica, mas nada encontram. Pancrácio imagina que ela deva usar o nome de casada, então sugere que andem de igreja em igreja para descobrir onde se casou uma moça rica com este sobrenome quando solteira.              

As voltas que o mundo dá

Logo após a viagem de trem para São Paulo com Ernesto (Eriberto Leão), em clima de romance, Filomena (Débora Nascimento) percebe que caiu em uma grande cilada. Ele a leva para um hotel decadente próximo à Estação da Luz, onde desembarcam, e pede um quarto só, para a indignação da jovem. Filomena questiona, mas acaba cedendo, certa de que os dois irão apenas dormir juntos. Só que Ernesto mais uma vez consegue o que quer da moça. Garantindo que irão se casar no dia seguinte, a convence a se entregar para ele. Mas depois da noite de amor, Ernesto diz, na maior cara de pau, que não se casará com ela, pois ainda não consegue sustentar os dois. Revela que não trabalha como caixeiro viajante e que vive de pintar quadros.
 
O mundo desaba para Filomena. Ela se arrepende, mas não tem como voltar atrás. Sua família jamais a aceitaria de volta. A moça, sem saída, acata a sugestão de Ernesto para trabalhar no Taxi Dancing. Tentando vencer a timidez a qualquer custo, começa a dançar no estabelecimento de Paulina (Suely Franco), onde também trabalham as jovens Diana (Priscila Fantin) e Clarice (Marianna Armellini), com quem acaba dividindo um apartamento. 
 
Não demora muito, Ernesto começa a pegar o dinheiro de Filomena, sempre com o pretexto de comprar tintas e outros materiais para pintar seus quadros. Aos poucos, ela vai deixando a menina do Interior para trás e começa a tentar se vestir, falar e agir como as outras moças do Dancing. Até que numa noite Filomena briga com Ernesto e sai do salão de dança chorando, sem rumo. Candinho (Sergio Guizé), que está vendendo pipoca com Pirulito (JP Rufino) perto dali, mal consegue acreditar quando percebe que a mulher bem produzida que avista é Filomena. 

 

Os dois se olham cheios de paixão. Candinho acalma seu grande amor e a leva até a casa de Pancrácio (Marco Nanini), onde adormecem pensando um no outro. No dia seguinte, Filomena cai em si e decide ir embora, sem avisar Candinho. Tem certeza de que não é mais digna dele. Candinho fica arrasado, mas não vai desistir de seu amor. Aos olhos dele, Filó, como a chamava na fazenda, é a mesma de sempre. 

Tão perto, tão longe

Anastácia (Eliane Giardini), a mãe de Candinho, está perto, bem perto. Religiosa, ela frequenta a igreja quase todos os dias. A mesma igreja em que Pancrácio (Marco Nanini) costuma pedir esmolas, disfarçado. E ela sempre contribui com uma boa quantia. Certo dia, Candinho (Sergio Guizé) vai até o local em busca de informações sobre a moça de sobrenome Goytacazes e, por coincidência, Anastácia também está lá rezando, pedindo para encontrar o filho perdido. Mãe e filho chegam a ficar lado a lado, mas sem saber quem são.
 
Determinada a procurar o filho, Anastácia decide contratar o detetive Jack (Davi Lucas) por sugestão de seu advogado e braço direito, Dr. Araújo (Flavio Tolezani). Ela acaba de ficar viúva e agora é livre para ir atrás de seu herdeiro. Dona de uma fábrica de sabonetes muito bem sucedida, Anastácia não teve outros filhos e mora com os sobrinhos do falecido marido: Sandra (Flávia Alessandra) e Celso (Rainer Cadete). Falsos ao extremo, na frente da tia, se mostram muito interessados em ajudá-la a encontrar o filho, mas, na verdade, se articulam para que isso nunca aconteça. Afinal, se Anastácia chegar até o rapaz, eles perdem o direito à herança. 

 

Por obra do acaso, Sandra conhece Ernesto (Eriberto Leão), e os dois logo percebem que têm muita sintonia e que podem se dar bem juntos. Começam uma parceria, que também dá direito a momentos de romance. Eles elaboram um plano para afastar de vez a sombra desse herdeiro. Por enquanto, Ernesto nem sonha que o filho da milionária Anastácia é o caipira que vive atrás de Filomena (Débora Nascimento). E, com os vilões no caminho, o reencontro de mãe e filho será um desafio quase impossível de se vencer.                

O comprador de fazendas

Depois que Candinho (Sergio Guizé) e Filomena (Débora Nascimento) vão embora, a fazenda Dom Pedro II entra numa fase pior ainda. A propriedade, que teve seus dias de glória – Quinzinho (Ary Fontoura), o dono, garante que Dom Pedro II já foi próspera – se encontra em total decadência. Cunegundes (Elizabeth Savalla), conhecida como Dona Boca de Fogo, por ser muito brava, é quem realmente manda na família e nos negócios. Apesar da resistência do marido, ela decide colocar a propriedade à venda. Através de um anúncio no jornal, surgem vários interessados, mas todos desistem quando se deparam com o péssimo estado de conservação do lugar. 
 
Até que chega o telegrama de um possível comprador, avisando que estará lá em 15 dias e gostaria de ficar hospedado para conhecer bem o local. Cunegundes, então, tem a ideia de “maquiar” a propriedade. Chama todos os seus credores – o veterinário, o dono do armazém, o alfaiate – e diz que, para receber o dinheiro que falta, precisam emprestar um pouco mais, explicando seu plano. Todos decidem colaborar para criar um novo cenário e deixar a fazenda linda e farta de comida e animais, além de os moradores sempre bem vestidos. Cunegundes também conta com a ajuda da cunhada, Eponina (Rosi Campos), e da empregada Manuela (Dhu Moraes), que há anos trabalha sem receber. A fazenda passa por uma “revolução” até que chega o comprador, um rapaz elegante, chamado Romeu (Klebber Toledo). 

 

Ocorre que Romeu é um grande vigarista, que vive de aplicar golpes. A jogada é hospedar-se em fazendas à venda, só para passar dias de boa vida, comendo do bom e do melhor, e depois partir, sem comprar nada. Romeu é tratado como rei na Dom Pedro II e de quebra conhece Mafalda (Camila Queiroz), por quem se interessa imediatamente. Os dias passam e ninguém entende por que Romeu não se decide pela compra e nem vai embora. Mas o tiro sai pela culatra e o rapaz se apaixona verdadeiramente por Mafalda. A moça também se encanta por ele, mas já andava atraída por Zé dos Porcos (Anderson Di Rizzi), que foi trabalhar na fazenda no lugar de Candinho.  

O dilema está armado. Será que Romeu irá conquistar Mafalda e se transformar em um novo homem?

O drama de Maria 

Na cidade de São Paulo, vive Maria (Bianca Bin), uma moça absolutamente romântica, filha de Ana (Débora Olivieri) e Severo (Tarcísio Filho), e irmã de Alice (Nathalia Costa) e Braz (Rômulo Neto). Apaixonada por Leandro (Pedro Brandão), ela descobre que está grávida. O namorado imediatamente promete se casar com ela, mas uma tragédia impede que os planos dos dois se concretizem. Desolada e em busca de apoio, Maria vai atrás de sua mãe e pede ajuda, mas o pai não recebe bem a notícia. Severo é um homem arrogante e rígido ao extremo com a família.
 
Sem dó nem piedade, ele expulsa a filha de casa. Ainda mais desamparada, Maria pede abrigo na pensão de Camélia (Ana Lúcia Torre), para quem já trabalhava como ajudante de costura. Maria fica morando de favor no local, mas por pouco tempo. Anastácia (Eliane Giardini), que é freguesa de Camélia, vai provar um vestido e conhece a moça. Ela se sensibiliza com a história de Maria, muito parecida com sua própria história de vida, e a convida para trabalhar em sua casa. Maria passa então a viver na mansão de Anastácia, mas sofre com os maus-tratos de Sandra (Flávia Alessandra) e Celso (Rainer Cadete).        

Claudio e seu jardim   

De seu primeiro casamento, Dr. Araújo (Flávio Tolezani), advogado de Anastácia (Eliane Giardini), teve um filho, Claudio (Xande Valois), um menino tímido que contraiu poliomielite quando mais novo. Sempre sobre uma cadeira de rodas, Claudio sofre com a ausência da falecida mãe e se sente diferente das outras crianças. Para completar, a madrasta Ilde (Guilhermina Guinle) o trata muito mal, especialmente quando o pai não está por perto. Como um refúgio para tantos problemas, Claudio passa a viver em um mundo de fantasias em seu “Jardim Secreto”, que fica nos fundos de sua casa, vizinha à mansão de Anastácia (Eliane Giardini). 
 
Os momentos de solidão acabam quando ele conhece Alice (Nathalia Costa), irmã mais nova de Maria (Bianca Bin), que vai morar na mansão com a irmã. As crianças desenvolvem uma bela amizade que acaba o encorajando. Mais animado, Claudio passa a enfrentar a madrasta e começa a ter vontade de fazer um tratamento para conseguir se locomover melhor.         
 
A radionovela de  Êta Mundo Bom! 
 
As novelas de rádio, muito comum no cotidiano da década de 1940, permeiam a trama de Êta Mundo Bom!. Diversos personagens acompanham a radionovela “Herança de Ódio”, que é patrocinada pelo sabonete Nuvem de Rosa, produto da fábrica de Anastácia (Eliane Giardini), mãe de Candinho (Sergio Guizé). 
 
“Herança de Ódio” conta o drama de um homem que defende sua família em nome da honra. A heroína da história é Cristina, interpretada por Olímpia Castelar (Neusa Maria Faro). Embora seja uma mulher madura e corpulenta, Olímpia se comporta como a mocinha romântica e frágil da radionovela, o que gera momentos divertidos na trama. O responsável pelos efeitos sonoros é Evandro (Cláudio Tovar), que mora na pensão de Camélia (Ana Lúcia Torre). Ele é um homem discreto e de poucas palavras, mas que desperta em Candinho (Sergio Guizé) o interesse pelo mundo das novelas de rádio. Sons de campainha de telefone, máquinas de escrever, cavalos passando, entre outros, são reproduzidos com maestria por Evandro.    

O clipe de lançamento

Assista a cenas inéditas da novela:

Êta Mundo Bom, o seu novo mundão das seis. Estreia nesta segunda, dia 18 de janeio. Na Globo!


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