Por: O charme, ritmo musical que une os moradores do fictício bairro do Divino, também está presente na abertura de Avenida Brasil, próxima novela das nove da Rede Globo, que estreia nesta segunda, dia 26. Ao som de \"Vem dançar com tudo\", na voz de Robson
Novela de: João Emanuel Carneiro
Escrita por: João Emanuel Carneiro
Colaboradores: Antonio Prata, Luciana Pessanha, Alessandro Marson, Marcio Prates, Thereza Falcão
Direção de: Gustavo Fernardez, Thiago Teitelroit, Paulo Silvestrini, Andre Camara, Joana Jabace
Direção geral: José Luiz Villamarim, Amora Mautner
Direção de núcleo: Ricardo Waddington
O charme, ritmo musical que une os moradores do fictício bairro do Divino, também está presente na abertura de Avenida Brasil, próxima novela das nove da Rede Globo, que estreia nesta segunda, dia 26.
Ao som de "Vem dançar com tudo", na voz de Robson Moura e Lino Krizz, dezenas de figurantes se requebram em uma movimentada avenida, cuja iluminação de carros e sinais de trânsito dá o tom à gravação noturna.
- A abertura é um grande clipe super dançante e um convite ao telespectador para dançar com a gente - define Alexandre Pit Ribeiro, diretor de criação.
Aos 11 anos de idade, relatam os especialistas, a criança tem um senso de justiça bastante aflorado. É também nesta fase em que o olhar crítico se acentua. Rita (Mel Maia), a protagonista desta história, tem exatos 11 anos quando sofre um duro golpe e vê o seu mundo virar ao avesso. Esta rasteira lhe deixa marcas profundas, chaga que Rita carregará pela vida inteira.
A menina, órfã de mãe, é criada pelo pai. Amoroso, Genésio (Tony Ramos) jamais imaginou que a sua segunda esposa pudesse representar o pior de seus pesadelos. Carminha (Adriana Esteves), a madrasta, rouba tudo da enteada: os sonhos, a casa, a família e a esperança. Rita conhece um modelo de vida sem esperança, de muitas perdas e solidão. Ela sente, na pele, a amargura da decepção.
Mas enganam-se aqueles que subestimam a capacidade de sobrevivência de Rita. A menina não sucumbe ao longo dos anos. De tudo o que lhe foi tirado, restou apenas um único e vital sentimento: a sede por um acerto de contas. É neste momento em que o limite para que os fins justifiquem os meios entra em discussão. Esse limite, por diversas vezes, não se encaixa no formato simples e dicotômico de certo ou errado.
Na saga pela sua própria justiça, Rita deixa para trás o passado frágil e se transforma em Nina (Débora Falabella), uma mulher obstinada, firme e blindada para as surpresas que o destino lhe reserva. A vida se encarregou desta metamorfose. Está feito, não há como voltar.
DÉBORA FALABELLA - Rita / Nina
ADRIANA ESTEVES - Carminha (Carmem Lúcia Moreira de Souza)
MURILO BENÍCIO - Tufão (Jorge Araújo)
CAUÃ REYMOND - Jorginho (Batata)
ALEXANDRE BORGES - Cadinho (Carlos Eduardo)
CAROLINA FERRAZ - Alexia
CAMILA MORGADO - Noêmia
DÉBORA BLOCH - Verônica
NATHÁLIA DILL - Débora
ÍSIS VALVERDE - Suelen
VERA HOLTZ - Lucinda
JOSÉ DE ABREU - Nilo
ELIANE GIARDINI - Muricy
MARCOS CARUSO - Leleco
OTÁVIO AUGUSTO - Diógenes
MARCELLO NOVAES - Max
HELOÍSA PÉRISSÉ - Monalisa
AÍLTON GRAÇA - Silas
PAULA BURLAMAQUI
THIAGO MARTINS - Leandro
BIANCA COMPARATO - Betânia
JULIANO CAZARRÉ - Adauto
CLÁUDIA MISSURA - Janaína
BRUNO GISSONI - Iran
FABÍULA NASCIMENTO - Olenka
LUCIENE ADAMI - Cristina
JOÃO FERNANDES - Picolé
LETÍCIA ISNARD - Ivana
LUANA MARTAU - Brigite
DÉBORA NASCIMENTO - Tessália
RONNY KRIWAT - Tomás
JOSÉ LORETO - Darkson
e
TONY RAMOS - Genésio
JEAN PIERRE NOHER - Martín (pai adotivo de Rita)
DANIEL KUZNIECKA - Hector (namorado chileno de Rita)
MELL MAIA - Rita (criança)
Carminha (Adriana Esteves), sem fazer esforço, consegue tirar Genésio de seu caminho. Ele sofre um acidente fatal. Com isso ela evita que a sua verdadeira faceta venha à tona. Além de não estar mais na mira do ex-marido, a vilã desta história tem a seu favor uma manobra incrível do destino.
Quando ela menos espera, surge em seu caminho um jogador de futebol em ascensão, nascido e criado no bairro do Divino, bairro fictício do subúrbio carioca. Bom de bola e carismático, logo sai dos campos da região para conquistar uma vaga no Clube de Regatas do Flamengo. E numa final de campeonato, destaca-se como o herói da partida. Em pouco tempo, Tufão sai de vez do anonimato para o universo dos flashes, do dinheiro farto e do assédio.
Como Carminha não tem nada de inocente, ela vê em Tufão a chance de agarrar a vida que sempre sonhou. Nada pode atrapalhar o seu momento de triunfo. É quando ela resolve mandar para longe, sem dó nem piedade, aquela que representa o único empecilho para um futuro rico e promissor: Rita (Mel Maia). Sempre ao lado de Max (Marcelo Novaes), Carminha dá aquela que seria mais uma grande cartada e envia a enteada a um depósito de lixo para viver sob o controle intimidador de Nilo (José Abreu).
Uma grande mistura colorida. Assim é o bairro do Divino, onde vivem quase todos os personagens de ‘Avenida Brasil’. Nas redondezas, há um clube, o Divino Futebol Clube, onde a bola rola em defesa deste time de terceira divisão e acontecem os bailes de charme. É lá onde Jorginho (Cauã Reymond), Iran (Bruno Gissoni), Roniquito (Daniel Rocha) e Leandro (Thiago Martins) treinam dia após dia em busca da experiência necessária para se chegar num grande clube. O Divino Futebol Clube também abriga Darkson (José Loreto), Tessália (Débora Nascimento), Olenka (Fabiula Nascimento), Suéllen (Isis Valverde), entre outros personagens, em noites quentes de charme, estilo de dança e música que une os moradores deste subúrbio carioca.
Campeão consagrado pela nação rubro-negra
Tufão (Murilo Benício) fez bonito dentro de campo e o título que conquistou para o Flamengo o ajudou a saltar na pirâmide sócio-econômica. Mas nada deste novo mundo ofertado pelas conquistas enche os seus olhos. O que ele quer mesmo é continuar morando com sua família, no lugar onde nasceu, perto dos amigos. Obviamente, ele mora em uma mansão. Mas uma mansão erguida no subúrbio.
Antes que Carminha (Adriana Esteves) cruzasse a sua vida, Tufão declarou em público o seu amor por Monalisa (Heloisa Perissé), uma cabeleireira paraibana que conquistou tudo o que tem com muito trabalho. Tufão e Monalisa foram noivos. Quem não gostou muito desta história foi Muricy (Eliane Giardini), mãe de Tufão. Apesar do enorme coração e de bom caráter, a matriarca sempre torceu o nariz para a cabeleireira. Poderia ser simplesmente uma pitada de ciúme maternal, mas este é um daqueles casos de avaliação equivocada das intenções de uma mulher verdadeiramente apaixonada. Muricy sempre acreditou que Monalisa fosse uma oportunista no caminho de Tufão.
A “Rainha da Chapinha”
Mulher de fibra, Monalisa (Heloísa Perissé) saiu da Paraíba para tentar a vida no Rio de Janeiro. Foi como cabeleireira que conquistou dignidade e independência financeira. Com o tempo, passou de empregada a dona do negócio, fruto de uma parceria com o ex-noivo, Tufão (Murilo Benício). Mas o sucesso do Salão da Monalisa tem uma explicação cercada de boas cifras: um creme desenvolvido por ela e que tem o poder, quase mágico, de deixar as mulheres com as madeixas alisadas. Para dar conta de clientes ávidas por uma cabeleira lisa , Monalisa conta com a ajuda de Olenka (Fabiula Nascimento), Roniquito (Daniel Rocha) e Brigitte (Luana Martau).
A vida no Divino
Os moradores do Divino já se acostumaram com a presença do carro de mensagens de Silas (Ailton Graça) pelas ruas. O veículo falante é usado para felicitações de aniversário, pedidos de casamento e até cobranças de dívidas. Com ele não tem tempo ruim. Se contratar, o serviço será feito!
Uma movimentada loja de moda e acessórios feminino do bairro tem em seu quadro de funcionários Suéllen (Isis Valverde), Lúcio (Emiliano D’ávila) e Darkson (José Loreto). A primeira não está nem aí para o trabalho. O que ela quer mesmo é fisgar um jogador de futebol e ficar rica e famosa. Darkson é o dono da voz que faz a propaganda da loja na frente do estabelecimento. Ele usa o microfone para o trabalho e exercitar o seu talento como rapper. Lúcio também é avesso ao trabalho e faz corpo mole. Diógenes (Otávio Augusto) é o dono da loja. Fechadão e sisudo, ele tenta manter as rédeas de seu comércio.
Cadinho (Alexandre Borges) é um enigma para muitos especialistas em relacionamentos. Chamá-lo de mulherengo é reduzir demais as possibilidades deste charmoso e bonitão empresário do mercado financeiro. Rico, inteligente e perspicaz, Cadinho mantém três mulheres e...três famílias! É pai de quatro filhos, numa matemática difícil de entender. Não é o harém que o atrai. Ele quer mais. Ele quer formar famílias, sim, famílias no plural.
A primeira mulher com que criou raízes foi Verônica (Débora Bloch). Descrevê-la é um desafio e entendê-la só é possível se o observador em questão for desprovido de preconceito. Uma mulher rica, que “a-d-o-r-a” consumir, mas que guarda um coração enorme e uma surpreendentemente personalidade romântica. Ela é mãe de Débora (Nathalia Dill) , assim como a famosa protagonista de uma canção popular, Verônica é que é mulher de verdade!
Débora (Nathalia Dill) é uma excelente acrobata. Mas abriu mão de viver de sua arte depois de ter conhecido Jorginho (Cauã Reymond). Apaixonada, a jovem deixou de morar no Canadá para ficar bem pertinho do jogador.
A segunda mulher de Cadinho é Noêmia (Camila Morgado). A grosso modo, é quase o oposto de Verônica. Quando conheceu o empresário, fez questão de deixar claro que não se interessou por ele por causa do dinheiro. Afinal, Noêmia sempre levantou algumas bandeiras, especialmente a de não valorizar o consumismo. Mas, sustentada por Cadinho, leva uma vida de milionária, numa linda mansão localizada na região serrana do Rio de Janeiro É a mãe de Tomás (Ronny Kriwat)um rapaz que adora ostentar bens materiais e leva a vida como um mulherengo playboy.
Alexia (Carolina Ferraz) completa o time de mulheres do empresário. Nascida em berço de ouro, a socialite foi perdendo a fortuna ao longo dos anos. Mas a união com Cadinho não foi motivada por sua boa condição financeira. No fundo, o que Alexia sempre quis foi encontrar um pai para o filho que sonhava ter. E assim foi concebida Paloma (Bruna Orphão), menina de personalidade forte e que sabe o jeito certo de conseguir tudo o que quer de sua mãe.
O Planeta TV capturou imagens da chamada de elenco. Confira:
Rita (Mel Maia) é levada para a Argentina por uma família disposta a adotá-la com amor e recursos financeiros. Martín (Jean Pierre Noher) é um pai carinhoso e sabe bem dividir o seu carinho entre Rita e suas duas filhas biológicas.
Rita passa a ser chamada de Nina (Débora Falabella) e, torna-se uma mulher bem-sucedida no trabalho e, aparentemente, no amor. Chef de cozinha, Nina tem o seu próprio restaurante, onde parece estar realizada. Hector (Daniel Kuzniecka) é seu namorado e parceiro, um amigo conquistado na Argentina.
Mas a morte de Martín traz à tona a verdadeira Nina, uma jovem mulher que nunca se livrou do passado. Ao longo dos anos, ela não consegue perder de vista, mesmo à distância, seu algoz, Carminha (Adriana Esteves). Ela sabe de cada passo dado pela ex-madrasta, especialmente do casamento com Tufão (Murilo Benício) e de sua ascensão econômica. Nina conhece, até mesmo, a nova casa de Carminha, informação conseguida em revistas de celebridades para as quais a vilã concedeu entrevistas.
Logo após o enterro de seu pai adotivo, Nina resolve voltar para o Brasil. Begônia (Carol Abras) e Betânia (Bianca Comparato) tentam impedir que a irmã dê início a seu acerto de contas. Mas Nina é irredutível. Ela abre mão de tudo o que conquistou em solo argentino, o que inclui o restaurante, a família adotiva e até mesmo o namorado.
Nina está firme em seu propósito de impedir os abusos de Carminha. Ela não quer que a ex-mulher de seu falecido pai continue a fazer vítimas em prol de vantagens próprias. No fundo, Nina quer tentar resgatar um pouco da vida que lhe foi roubada. E a sua primeira decisão é entrar na casa de sua inimiga e conquistá-la como uma empregada perfeita de forno e fogão, amável e prestativa. Um sonho para qualquer dona de casa e a oportunidade perfeita para quem quer fazer a sua própria justiça.