Por: \"Amor e Revolução\" é de autoria de Tiago Santiago. Ele é filho da atriz e professora Helena Xavier e já escreveu novelas de grande sucesso da Rede Record, como \"Prova de Amor\", \"Caminhos do Coração\", \"Mutantes: Caminhos do Coração\", \"Mutantes: Pr
SBT - 22h15
Novela de: Tiago Santiago
Escrita por: Tiago Santiago, Renata Dias Gomes e Miguel Paiva
Direção de: Luiz Antonio Piá e Marcus Coqueiro
Direção Geral: Reynaldo Boury
"Amor e Revolução" é de autoria de Tiago Santiago. Ele é filho da atriz e professora Helena Xavier e já escreveu novelas de grande sucesso da Rede Record, como "Prova de Amor", "Caminhos do Coração", "Mutantes: Caminhos do Coração", "Mutantes: Promessas de Amor". Sua estreia no foi à adaptação de "Uma Rosa com Amor".
Em entrevista exclusiva ao O Planeta TV! o autor contou detalhes sobre sua nova novela e garante que a trama não tem apenas cenas de violência.
Clique aqui para conferir a entrevista exclusiva com Tiago Santiago
Estreia nesta terça-feira, 5 de abril, no SBT, "Amor e Revolução" chega como uma aposta ousada, cuja meta é recuperar a audiência perdida pela emissora de Sílvio Santos nos últimos anos. Escrita por Tiago Santiago, autor que já passou por Globo e Record, e dirigida por Reynaldo Boury, a novela traz como pano de fundo os anos da ditadura militar no Brasil. A promessa é causar polêmica, colocando em discussão os atos de tortura praticados na época.
A história central de “Amor e Revolução" gira em torno do romance entre o militar da Inteligência José Guerra (Cláudio Lins) e a líder estudantil Maria Paixão (Graziela Schmitt). Em lados ideológicos opostos, o casal acaba se apaixonando, vivendo um típica história de amor impossível. O elenco reúne jovens atores e profissionais mais experientes, que fizeram sucesso em novelas da Globo, como Cláudio Cavalcante, Lúcia Veríssimo, Gabriela Alves, Marcos Breda, Isadora Ribeiro, Licurgo Spínola, Patrícia de Sabrit, Luciana Vendramini e Giselle Tigre.
Para marcar a estreia, o SBT armou uma estratégia de marketing poucas vezes vista no canal. Além das participações do elenco em programas da casa e do suposto "vazamento" de cenas de tortura, a emissora exibe, nesta segunda, 4, um especial com os bastidores de "Amor e Revolução". O programa, no ar após "Ana Raio e Zé Trovão", mostrará as gravações e entrevistas com o autor, o diretor e o elenco.
CLÁUDIO LINS - José Guerra
GRAZIELLA SCHMITT - Maria Paixão
LÚCIA VERÍSSIMO - Jandira
LICURGO SPÍNOLA - Rubens Batistelli
GUSTAVO HADDAD - Mário Luz
THAÍS PACHOLEK - Miriam Santos
REYNALDO GONZAGA - Lobo Guerra
GLAUCE GRAIEB - Ana Guerra
NICO PUIG - Filinto Guerra
MARCOS BREDA - Carlos Fiel
GABRIELA ALVES - Odete Fiel
CLÁUDIO CAVALCANTI - Geraldo
JAYME PERIARD - Aranha
PATRÍCIA DE SABRIT - Olívia
GISELE TIGRE - Marina
CACÁ ROSSET - Beto
MÁRIO CARDOSO - Thiago Paixão
FÁTIMA FREIRE - Lúcia Paixão
ANTÔNIO PETRIN - Dr. Rui
ERNANDO THIAGO - Fritz
CARLOS THIRÉ - Chico Duarte
LUI MENDES - Jeová
IVAN DE ALMEIDA - Santos
FÁBIO VILLA VERDE - Telmo
LUCIANA VENDRAMINI - Marcela
ISADORA RIBEIRO - Bianca
JOANA LIMAVERDE - Stela
DIOGO PICCHI - Padre Bento
NATASHA HAYDT - Heloísa
TIAGO ABRAVANEL - Davi
FÁBIO RHODEN - Bartolomeu
PATRÍCIA DE JESUS - Nina
PAULO LEAL - João Paixão
AIMÉE UBACKER - Edith
DANI MORENO - Marta
ÉLCIO MONTESI - Luis
NATÁLIA VIDAL - Beth
BRUNA CARVALHO - Lara Fiel
THAYNARA BERGAMIM - Alice Fiel
PEDRO LEMOS
ALÍPIO FREIRE
MARCELO CAMARGO
VICTOR BRANCO - Dom Escalone
A emoção e a militância pautaram a coletiva de imprensa de "Amor e revolução", nova novela do SBT, que estreia dia 5 de abril. O diretor Reynaldo Boury comoveu a todos ao homenagear o produtor Sérgio Madureira, que morreu na última semana vítima de AVC.
- Ele é de fundamental importância nesse projeto e, infelizmente, não pode estar conosco hoje. Queria pedir uma salva de palmas para Madureira - disse Boury, extremamente emocionado, levando às lágrimas não só a filha do produtor, Aimée Ubaker, que também está no elenco, como outros atores.
Com cenas bem fortes, o clipe de apresentação da novela mostrou que o autor, Tiago Santiago, não vai pegar leve ao abordar o período da ditadura no Brasil. Lutas, tiros, perseguição e tortura dão o toque realista à trama, apesar do dramaturgo afirmar que nenhum tipo é inspirado em personagens reais.
- Os personagens são ficcionais, simbólicos, nenhum corresponde a uma figura real. Mas o público vai encontrar coincidências, como a guerrilheira que se casa com um guerrilheiro, por exemplo. Vários casais da luta armada se uniram na época, mas não correspondem a nenhum específico - explicao autor, que já queria contar esta história há 16 anos:
- Tenho vontade de fazer desde 1995 e tinha proposto à Globo, com direção de Herval Rossano. Mas era apenas um colaborador e competia com quem tinha mais novelas nas costas. Para conseguir espaço como autor, tive que sair de lá.
Ao longo da novela, os principais fatos históricos e imagens que marcaram o período opressor serão mencionados como pano de fundo da trama. Depoimentos reais de pessoas que sofreram perseguições e torturas durante o regime serão exibidos no final de cada capítulo, como o de José Dirceu e de Luiz Carlos Prestes Filho.
- Abrimos os depoimentos para todos os segmentos da sociedade, pessoas da ala da esquerda e direita. Só que já temos 70 depoimentos da esquerda e nenhum das direita. Estamos tentando, mas ainda ninguém quis ser posicionar. O espaço está aberto. Se alguém quiser rebater alguma história contada, é só nos procurar - afirmou Boury
Mas não será só de luta que "Amor e revolução" vai se fixar. Maria e José, vividos por Graziela Schmitt e Cláudio Lins, vão ter um romance com um tom de Romeu e Julieta. Ela é uma das líderes do movimento estudantil de 1968 e mais tarde torna-se guerrilheira. Ele é capitão do exército, que trabalha no setor de inteligência.
- É amor à primeira vista. Os dois sabem que a união é impossível, mas o amor fala mais alto do que as posições contrárias e eles lutam para ficarem juntos - contou Cláudio.
A ditadura militar que escureceu o Brasil entre 1964 a 1985 será pano de fundo para a próxima novela do SBT, Amor & Revolução, que estreia no dia 5 de abril, às 22h15. A trama tem a previsão de 180 capítulos, com 40 já entregues à produção, mas pode ser esticada se for um sucesso de Ibope para o canal de Silvio Santos.
Além das gravações em estúdios e na cidade cenográfica do CDT Anhanguera, "Amor e Revolução" tem locações externas, com paisagens bucólicas e espaços históricos da cidade de São Paulo. Um sítio localizado em Santana do Parnaíba, na região metropolitana da capital paulista; uma fazenda de café, em Itu, interior de São Paulo; o Educandário Dom Duarte, na zona oeste da cidade; o Palácio dos Cedros no bairro do Ipiranga; e as Ruas do Comércio e XV de Novembro e o Largo São Franscisco, no centro da capital paulista, foram os espaços escolhidos para compor a narrativa de época de "Amor e Revolução".
Imbuída de uma mensagem clara a favor da justiça, da democracia e da paz, a trama de Tiago Santiago faz uma releitura sobre um triste período da história do Brasil. A luta pelos ideais, o amor e a arte são os principais temas da novela.
Em entrevista ao Portal do SBT, Reynaldo Boury comentou sobre a novela. Ele omeçou na TV Tupi como cameraman. Teve passagens ainda pela TV Excelsior e TV Globo, onde dirigiu sucessos como "Irmãos Coragem", "Ciranda de Pedra", "Tieta", "Sonho Meu", entre outras.
SBT - Como aconteceu o convite para dirigir Amor e Revolução? O seu contrato com o SBT vai até quando?
Reynaldo Boury - O convite foi do Tiago Santiago e o contrato é de três anos.
SBT - Amor e Revolução tem uma trama intensa, com muita ação e dinamismo. Como é dirigir uma telenovela como esta?
Reynaldo Boury - Faço direção de novelas desde 1962, quando foi implantada pela TV Excelsior a novela diária. Ja fiz novela de todo tipo. Mas confesso que com o tema da ditadura é uma novidade. Um novo campo. Uma nova dimensão.
SBT - Por ser uma novela de grande carga dramática como é dirigir os atores, o que mais cobra deles?
Reynaldo Boury - Tenho que manter a dinâmica da novela, mas sempre com atenção voltada para a interpretação, que se for fora do tom, pode ficar complicado. Mas os atores estão aceitando bem a direção.
SBT - Como está sendo a parceria com Tiago Santiago e também com o elenco de Amor e Revolução?
Reynaldo Boury - A parceria é a melhor possível. Nos entendemos perfeitamente. Sabemos manter o profissionalismo. Com os atores também tudo está correndo dentro dos planos.
SBT - Qual a maior dificuldade em dirigir uma novela que se passa na época da ditadura militar, uma história recente do Brasil?
Reynaldo Boury - Vamos contar a história de uma época do Brasil de muita tuReynaldo Bouryulência, mas praticamente “esquecida” nas nossas escolas e faculdades. Mas o Tiago está bem informado sobre os acontecimentos e relatando com muita clareza.
SBT - Qual a sua opinião sobre a ditadura militar no Brasil?
Reynaldo Boury - Uma época negra para a nossa história.
SBT - Você fez alguma pesquisa sobre o período da ditadura militar para dirigir Amor e Revolução? O que pesquisou?
Reynaldo Boury - A pesquisa foi feita junto com o Tiago. Sempre com base em livros e depoimentos.
SBT - Quais as lembranças você tem do período da ditadura militar? Tais lembranças te inspiram na hora de dirigir algumas cenas de Amor e Revolução?
Reynaldo Boury - Na época era diretor de novelas na TV Excelsior. Nunca fui preso. Tive muita sorte. Mas as cenas estão sendo realizadas com a maior veracidade possível.
SBT - A novela terá cenas de torturas e perseguições. Em que se baseou para construir tais cenas?
Reynaldo Boury - Procurando realizar com a maior verdade possível, com uma linguagem de televisão moderna. Assisto muito seriado americano. Sempre é um aprendizado.
SBT - Amor e Revolução é uma novela que tem mais cenas gravadas em estúdio ou externas? Quantas e quais as locações de Amor e Revolução?
Reynaldo Boury - Até agora, por volta do capítulo 30, estamos meio a meio com relação estúdio versus externa. São algumas locações diferenciadas: um Quartel do Exército, um sítio para as cenas de matas, estradas de terra e cachoeiras.
SBT - Como acredita que os telespectadores receberão Amor e Revolução? Qual a principal mensagem da novela?
Reynaldo Boury - Como disse, é uma novela intrigante que vai despertar no telespectador a vontade de assistir um tema nunca debatido e exibido em novelas. A mensagem é que jamais esta situação de ditadura seja novamente implantada no Brasil.
SBT - Como você define Amor e Revolução?
Reynaldo Boury - Uma novela intrigante que vai dar muito o que falar.
A trilha sonora de Amor e Revolução é composta por grandes sucessos da MPB que marcaram a época do regime ditatorial.
A canção de abertura da novela é “Roda Viva”, composição de Chico Buarque, pelo grupo MPB4. Alguns sucessos da época ganharam releituras com novos intérpretes, como “Cálice”, cantada por Pitty; “Menino Bonito”, por Fernanda Takai; “Só Vou Gostar de Quem Gosta de Mim”, na voz de Dani Carlos; “Nossa Canção”, pela banda Vega; “José”, interpretada por Roberta Campos; “Carcará” na voz de Fafá de Belém, entre outros. Confira a trilha sonora da novela:
A Noite de Meu Bem – Dolores Duran
Alegria, Alegria – Caetano Veloso
Apesar de Você – Chico Buarque
Baby – Os Mutantes
Cálice – Chico Buarque part. Milton Nascimento
Cálice – Pitty
Carcará - Fafá de Belem
Coração de Papel – Ângela Márcia part. Sérgio Reis
Domingo no Parque – Gilberto Gil
En Silencio - Tiro Irakitan
Gita – Raul Seixas
London, London – Caetano Veloso
José – Rita Lee
José - Roberta Campos
Menino Bonito – Fernanda Takai
Ninguém Vive Sem Amor – The Fevers
Nossa Canção – Vega
O que Será (À Flor da Terra) - Chico Buarque part. Milton Nascimento
Opinião – Nara Leão
Preciso Aprender a Ser Só – Elis Regina
Roda Viva – MPB4
Só Vou Gostar de Quem Gosta de Mim - Dani Carlos
Universo no Teu Corpo – Taiguara
Viola Enluarada – Marcos Valle
O Planeta TV! capturou imagem da chamada de elenco. Confira:
Para divulgar a novela, o SBT lançou vários clipes de cinco minutos. Confira um deles: