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Amor Eterno Amor, a nova novela das seis!

Por: Formada em Teatro pela Uni-Rio, Elizabeth Jhin foi aluna da primeira Oficina de Roteiros da TV Globo, a convite de Flávio de Campos, seu professor de História do Teatro e Dramaturgia na faculdade. Após uma trajetória de 15 anos como colaboradora de grande

Novela de: Elizabeth Jhin
Escrita com: Denise Bandeira, Duba Elia, Eliane Garcia, Lilian Garcia e Renata Jhin
Direção de: Roberta Richard, Luciana Oliveira, Paulo Ghelli e Fábio Strazzer
Direção geral de: Pedro Vasconcelos
Núcleo Rogério Gomes

A AUTORA

Formada em Teatro pela Uni-Rio, Elizabeth Jhin foi aluna da primeira Oficina de Roteiros da TV Globo, a convite de Flávio de Campos, seu professor de História do Teatro e Dramaturgia na faculdade. Após uma trajetória de 15 anos como colaboradora de grandes autores, foi coautora de "Começar de Novo", em 2004, ao lado de Antônio Calmon, e escreveu sua primeira novela, "Eterna Magia", sob a supervisão de Silvio de Abreu, em 2007. Em 2010, fez sua estreia como autora principal em "Escrito Nas Estrelas". Agora, esta mineira de Belo Horizonte de jeito simples e fala mansa, mãe de dois filhos, vive uma nova estreia, com "Amor Eterno Amor". Nesta obra, Elizabeth conta com a participação das colaboradoras Eliane Garcia, Lilian Garcia, Denise Bandeira, Duba Elia e a estreante Renata Jhin junto com a pesquisadora Marília Garcia.

Como surgiu a ideia da novela?
Elizabeth Jhin: Li sobre garotos que ficaram anos desaparecidos e fiquei pensando no sentimento e na angústia dessas mães. Acho que o pior do sumiço é não saber o que aconteceu. Comecei a imaginar se por acaso o filho de alguma dessas mães estivesse em algum lugar sem referência, sem o mundo da comunicação por perto, sem saber que alguém busca por ele.

De que maneira você pretende abordar a espiritualidade na trama?
Elizabeth Jhin: Procuro colocar nas minhas novelas um tipo de espiritualidade alegre, solar e luminosa. Acredito que em "Amor Eterno Amor", a mensagem que fica é a da esperança que a vida continua.

Qual foi sua inspiração para criar os personagens da trama?
Elizabeth Jhin: Minhas maiores inspirações vêm da imaginação, da leitura e do ambiente ao meu redor. Por exemplo, na construção do Carlos/Rodrigo (Gabriel Braga Nunes), eu tinha acabado de assistir a um filme e aquele tipo de homem rude, que gosta de falar a verdade, mora longe de tudo e depois sofre um choque ao vir para a cidade grande me inspirou.

Vai haver uma passagem de tempo?
Elizabeth Jhin: A novela vai mostrar o Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) com nove anos e hoje em dia, trinta anos depois, na Ilha de Marajó. Temos duas grandes viradas: a primeira quando ele se muda para o Rio de Janeiro e a outra quando ele reencontra Elisa (Mayana Neiva).

É a primeira vez que Ilha de Marajó será cenário para uma novela. Como foi a escolha para a locação?
Elizabeth Jhin: É a primeira novela a ser filmada na Ilha de Marajó. É uma homenagem à minha mãe que era de Belém e sempre falava muito daquela região. Procuramos um lugar no Pará que fosse bem rústico, sem energia elétrica, bem isolado do mundo e chegamos a Marajó. Quando vi o lugar decidi que era ali. É também uma maneira de levar as pessoas a conhecerem uma parte do país pouco explorada.

Na novela, serão retratadas crianças com dons especiais. Como você mostrará isso?
Elizabeth Jhin: Clara (Klara Castanho) e Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) são crianças com dons especiais, que transmitem uma energia de mudança, transformação e renovação. Elas vão simbolizar uma busca de renovação de valores. Várias crianças e jovens na novela terão essa energia.

Os vilões são parte importante da trama. Muitas vezes temos o anti-herói, que é diferente do vilão. Nessa novela teremos um vilão?
Elizabeth Jhin: Teremos muitos vilões. A Melissa (Cassia Kis Magro), o Dimas (Luis Melo), o Fernando (Carmo Dalla Vecchia) e o Virgílio (Osmar Prado). Eles vão ser a engrenagem do mal que movimentará a novela. A Melissa é puramente má, mas tem uma ligação forte com o marido Dimas (Luis Melo), ambos têm a maldade aflorada. O Fernando é um vilão que age por amor, pela obsessão que sente por Miriam. O Virgílio não é a força que move, é só uma das peças.

Miriam, Valéria e Elisa disputarão o amor do Carlos/Rodrigo. Como se dará esta trama?
Elizabeth Jhin: Carlos (Gabriel Braga Nunes) deixa claro desde o começo que Valéria (Andréia Horta) não é um relacionamento sério. Para ele, Elisa é a esperança de um amor de vida inteira e a Miriam é um sentimento novo, inexplicável que muda seu destino.

Temos também vários núcleos engraçados como a revista "Cena Contemporânea" e o prédio do "São Jorge". Humor é fundamental nas suas novelas?
Elizabeth Jhin: Sem dúvida é importante e eu faço questão de sempre colocar para deixar as tramas leves e interessantes para o público. Eu adoro escrever cenas engraçadas. Acho que o telespectador precisa disso, tem que ter aquele momento de rir, achar graça e lembrar depois daquela cena.

Como é a parceria com o diretor Rogério Gomes?
Elizabeth Jhin: Me faltam palavras para descrever. É alegria, sorte, felicidade, privilégio, é tudo de bom. Eu amo trabalhar com ele. Ele entende, acrescenta, trocamos ideia o tempo inteiro. É um relacionamento que deu certo e queremos continuar com essa parceria.

*Entrevista concedida à assessoria de imprensa da Globo.

SINOPSE

Explicar o amor não é tarefa das mais fáceis. Para entender é necessário sentir. Os dicionários tentam, os poetas declamam, as mães não têm dúvidas e os amantes se dedicam. Mas quem inventou esse sentimento tão sublime? O amor aquece, acompanha, emociona. Amar e ser amado é a grande recíproca por que todos os seres humanos procuram. Há mil maneiras de amar. Da mais doce à mais enferma. Sentimento nobre, que justifica muitos atos insanos e outros nem tanto. Até o mais racional de todos os homens pode sentir. Reféns do amor. É o que somos. E, para onde esse amor pode nos levar? Quais loucuras somos capazes de cometer para vivê-lo e quantos são os obstáculos que teremos que enfrentar na busca por esse sentimento tão pleno?

É em nome das juras de amor que Carlos (Caio Manhente) busca o reencontro com seu amor de infância, a menina Elisa (Júlia Gomes). E é o amor incondicional que move as esperanças de Verbena Borges (Ana Lúcia Torre) à procura de pistas que possam levá-la a seu filho, Rodrigo, desaparecido há quase 30 anos. Sem se preocupar com o caminho árduo que percorrerão, os dois iniciam uma jornada no escuro, cheia de obstáculos, intrigas e armações, com um só objetivo: a expectativa de que um dia a vida volte a ser completa. A autora Elizabeth Jhin, assina o enredo da nova novela das seis, "Amor Eterno Amor", que estreia dia 5 de março. "É uma história folhetinesca sobre jornadas, a busca por respostas e a busca por um grande amor do passado", conta a autora. A trama conta com colaboração de Eliane Garcia, Lilian Garcia, Denise Bandeira, Renata Jhin e Duba Elia e pesquisa de Marília Garcia. A direção de núcleo é de Rogério Gomes, a direção geral, de Pedro Vasconcelos, com direção de Roberta Richard, Luciana Oliveira, Paulo Ghelli e Fábio Strazzer.

A perseverança de Verbena (Ana Lúcia Torre) é invejável. Quase três décadas se passaram e ela continua em busca do maior amor de sua vida, seu filho Rodrigo (Gabriel Braga Nunes). Aos três anos, enquanto brincava em uma pracinha, o rico herdeiro da família Borges sumiu misteriosamente. Rodrigo cresceu na pequena Arraial de Fora, em Minas Gerais, sem saber sobre sua verdadeira origem. O menino recebeu o nome de Carlos e foi criado como filho legítimo de Angélica (Denise Weinberg) que, até a morte, lutou para livrá-lo dos maus tratos do padrasto Virgílio (Osmar Prado). Assim que conhece Carlos, o carrasco não demora muito para perceber os dons especiais do enteado – ele acalma qualquer animal somente com seu olhar – e não titubeia: começa a explorar o menino como uma grande atração para os circos que se apresentam na cidade. Carlos (Caio Manhente), então, passa a ser conhecido como "o menino domador de feras".

Os momentos de paz na infância sofrida, Carlos ganha quando conhece Elisa (Júlia Gomes), seu primeiro amor. Uma promessa doce e inocente é selada por um amuleto que o menino jura nunca mais tirar do pescoço - uma concha presa em uma tirinha de couro, símbolo do amor que não tem fim. Mas essa quietude não dura muito: depois da morte de sua mãe Angélica (Denise Weinberg), Carlos foge desesperadamente, após ser pressionado por Virgílio. Sua vida recomeça com a carona de um caminhoneiro bem intencionado, que o leva para viver junto à sua família, na Ilha de Marajó, na pequenina Vila dos Milagres, no Pará. O novo começo e a distância, porém, o separam de seu grande amor. Mas nada fará com que Carlos esqueça Elisa.

O tempo passa e, trinta anos depois, no Rio de Janeiro, Verbena (Ana Lúcia Torre) descobre estar no fim da vida e, em um ato extremo, aposta no que, para ela, será a última tentativa de reencontrar seu filho Rodrigo: um apelo nacional. As pistas levam a Carlos/Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) em Vila dos Milagres. Quem parte em busca da verdade sobre o menino desaparecido é a jornalista, Miriam (Letícia Persiles). Já no primeiro encontro, o peão e a repórter são impactados com a profunda ligação que sentem um pelo outro, sem nunca terem se visto antes. Um choque arrebatador que os abala e embala em uma intensa história de amor.

ELENCO

GABRIEL BRAGA NUNES - Carlos / Barão (Rodrigo Borges)
LETÍCIA PERSILES - Míriam
CARMO DALLA VECCHIA - Fernando
ANA LÚCIA TORRE - Verbena Borges
CÁSSIA KIS MAGRO - Melissa
LUIS MELLO - Dimas
MAYANA NEIVA - Elisa
ANDRÉIA HORTA - Valéria
KLARA CASTANHO - Clara
FELIPE CAMARGO - Dr. Gabriel
GIULIA GAM - Laura
CAROLINA KASTING - Drª Beatriz
VERA MANCINI - Carmem
PEDRO PAULO RANGEL - Zé da Carmem
OSMAR PRADO - Virgílio
ROSI CAMPOS - Teresa
EROM CORDEIRO - Tobias
CAROL CASTRO - Jacira
RAPHAEL VIANA - Josué
MARCELO FARIA - Kleber
SUZY RÊGO - Jaqui
MARINA RUY BARBOSA - Juliana
OTHON BASTOS - Lexor
NICA BOMFIM - Deolinda
TONY TORNADO - Antônio
NUNO LEAL MAIA - Ribamar
SUELY FRANCO - Dona Zilda
CARLOS VEREZA - Francisco
HERMYLLA GUEDES - Marlene
MIGUEL RÔMULO - Bruno
ANDRÉ GONÇALVES - Pedro
DANIELA FONTAN - Gracinha
LAILA ZAID - Priscila
BERNARDO MARINHO - Beto
MARIANA MOLINA - Cris
MURILO GROSSI - Henrique
ADELAIDE DE CASTRO - Tatiana
OTÁVIO MARTINS - Gil
ROSANE GOFMAN - Valdirene
SANDRA CORVELONI - Solange
JÉSSIKA ALVES - Laís
JOSÉ BITTENCOURT - Uílhan
ÍGOR COSSO - Julinho
PAULA BARBOSA - Débora
OLÍVIA TORRES - Gabi
MARIA CLARA MATTOS - Regina
CAMILA AMADO - Dona Olga
LINCOLN TORNADO - Jair
FLÁVIA GARRAFA - Carolina
FLÁVIA REIS - Divina
GILBERTO TORRES - Mauro
LARISSA VEREZA - Kátia
PAULA LOFFLER - Flavinha
LUÍS AUGUSTO FORMAL - João
RAFAEL GEVU - Júnior
VINÍCIUS SOARES - Wal
WAL SCHNEIDER - Léo

e

REGINALDO FARIA - Augusto (esposo de Verbena e pai de Carlos / Rodrigo)
DENISE WEIMBERG - Angélica (mãe de criação de Carlos / Rodrigo)
CHICO DIAZ - Xavier
CAIO MANHETE - Carlos / Rodrigo (criança)
GABRIEL KAUFFMAN - Fernando (criança)
JÚLIA GOMES - Elisa (criança)

AMOR, MEU GRANDE AMOR

Mas há outra história de amor e essa começou ainda na infância. Carlos (Caio Manhente) e Elisa (Júlia Gomes) compartilhavam a aventura de descobrir o mundo juntos: o primeiro vento no rosto, o sabor de deitar na grama, as gargalhadas e o primeiro amor. "Quer casar comigo?", é assim que o menino sela a vontade de passar o resto da vida com Elisa, que suspira ao dizer a palavra que confirma a reciprocidade do sentimento: "Sim!". Um futuro desenhado em apenas uma noite, como se não houvesse mais nada além deles. Um sonho de duas crianças, observados apenas pelo céu estrelado da pequena cidade de Arraial de Fora, em Minas Gerais.

Enquanto Carlos e Elisa trocam alianças imaginárias, Angélica (Denise Weinberg) defende seu filho. Ele não sabe que ela não é sua mãe de verdade. Angélica o criou desde que ele tinha três anos com se fosse do mesmo sangue, mas essa história é um segredo bem guardado. Casada com Virgílio (Osmar Prado), a mãe tenta proteger o filho das maldades do padrasto e se culpa por não dar uma vida melhor ao garoto. Ela só deseja que Virgílio pare de explorar o dom de Carlos (Caio Manhente), que consegue acalmar qualquer animal somente com o olhar. Algoz, ele não tem dó e joga a criança dentro de jaulas com leões e tigres nos picadeiros dos circos que passam pela cidade. Carlos se vê sem saída e mostra a todos os presentes seus poderes especiais. O garoto fica assim conhecido como "o pequeno domador de feras". É uma cena assustadora para qualquer um que vê e quem mais sofre com isso é Angélica e seu frágil coração.

Ao perceber que pode faturar muito mais se for embora com uma das lonas que passam por Arraial de Fora, Virgílio decide ir e levar o pequeno. Angélica, em um ato desesperado, tenta impedir a partida e discute com o marido. Porém, desta vez seu coração não resiste. Angélica (Denise Weinberg) jurou cuidar de Carlos/Rodrigo da melhor maneira que poderia, e assim o faz, até seu último suspiro. A dedicada mãe morre tentando salvar seu filho, a quem sempre tratou como legítimo e a quem dedicou todo seu amor.

No outro canto da cidade Carlos está a caminho de casa, com um sorriso no rosto e gritando alegre por sua mãe. Quer contar a boa nova! Ele ama Elisa! Porém, ao chegar, dá de cara com uma cena terrível. Sua mãe desacordada e Virgílio (Osmar Prado) fazendo as malas. Ele entende na hora o que houve e, com violência, foge afirmando que nunca mais Virgílio vai vê-lo! Nunca. O padrasto tenta correr atrás da sua mina de ouro, mas ele é mais esperto e o deixa para trás. Carlos (Caio Manhente) corre para os braços de sua melhor amiga Elisa. Despede-se e jura voltar para buscá-la. "Vou casar só com você!", afirma o menino com firmeza nos olhos.

OS VILÕES

No dia a dia na mansão dos Borges, Verbena (Ana Lúcia Torre) enfrenta a resistência de sua irmã Melissa (Cassia Kis Magro), do cunhado Dimas (Luis Melo) e do sobrinho Fernando (Carmo Dalla Vecchia), que fazem de tudo para tirar de sua cabeça a ideia de reencontrar o filho Rodrigo (Gabriel Braga Nunes). Ao seu lado, somente seus fiéis escudeiros, a governanta Teresa (Rosi Campos), os cozinheiros Antonio (Tony Tornado) e Deolinda (Nica Bomfim) apoiam as buscas da patroa. Fora de casa, seu advogado Kléber (Marcelo Faria) e seu médico Gabriel Allende (Felipe Camargo) também ajudam na força-tarefa para encontrar o garoto.

Outra ajuda do bem é a de Clara (Klara Castanho), irmã de Miriam (Letícia Persiles), uma criança especial que usa seus dons, sonhos e visões para auxiliar na busca desesperada de Verbena. E, por sua vez, Clara é iluminada pela visão de Lexor (Othon Bastos), um espírito de luz. Lexor apoia a procura do herdeiro dos Borges ao lado da presença espiritual de Augusto (Reginaldo Faria), pai de Rodrigo, que morreu sem encontrá-lo. A sensibilidade de Clara é bem aguçada, o que a faz perceber facilmente que as intenções de Melissa (Cassia Kis Magro), Dimas (Luis Melo) e Fernando (Carmo Dalla Vecchia) não são nada boas. E isso causa uma guerra fria entre os Borges do mal e Clara, uma menina iluminada.

Quem muito quer...

Melissa (Cassia Kis Magro), Dimas (Luis Melo) e Fernando (Carmo Dalla Vecchia) são os primeiros a acusar Verbena (Ana Lúcia Torre) de estar fora de seu juízo normal. Uma conspiração é armada pela família para tentar desacreditar Verbena. E a teoria mais forte é que, afinal de contas, após quase 30 anos, Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) não esteja mais vivo. Com uma confiança inabalável, Verbena segue sem dar ouvidos a tanta intriga. As más intenções da família são colocadas abaixo quando Miriam (Letícia Persiles) telefona de Marajó para dar a notícia de que Rodrigo foi encontrado.

Fernando (Carmo Dalla Vecchia), noivo de Miriam, parte para tentar impedir que o verdadeiro herdeiro dos Borges tome seu lugar. Além disso, Fernando está contrariado pois Miriam o enfrentou e foi para Vila dos Milagres provocando mais uma de suas crises de ciúmes. Mal sabe ele que quem ele julga ser o maior rival pela fortuna dos Borges é também seu maior adversário no amor. Fernando vai tentar, com todas as forças, impedir a aproximação de Miriam e Carlos sem saber que talvez já seja tarde demais...

OUTROS NÚCLEOS

Miriam (Letícia Persiles) trabalha na redação da revista feminina "Cena Contemporânea", celeiro de muitas e divertidas situações. O dono da editora, Henrique Petrini (Murilo Grossi) contratou a filha Juliana (Marina Ruy Barbosa) para estagiar por lá, mas com uma séria promessa: a jovem não terá nenhuma regalia por ser filha do chefe. Para garantir que seu desejo seja cumprido, ele tem a ajuda da editora Laura Belize (Giulia Gam), do editor de moda Gil Menezes (Otávio Martins) e dos repórteres Débora (Paula Barbosa) e Beto (Bernardo Marinho), mas tudo com muito bom humor e trapalhadas.

Outros que irão protagonizar momentos cômicos na trama são os moradores do "edifício São Jorge", um verdadeiro "balança-mas-não-cai". O prédio foi cedido por Verbena (Ana Lúcia Torres) para os moradores que moram sem pagar aluguel para desespero de Dimas (Luis Melo) e Fernando (Carmo Dalla Vecchia). Eles não veem a hora de expulsar todos de lá para construir um empreendimento nessa região tão valorizada. O prédio é comandado pela síndica Deolinda (Nica Bomfim) que se divide entre os afazeres do cargo e o trabalho na casa de Melissa (Cassia Kis Magro). Para administrar os problemas ela conta com a ajuda do porteiro faz-tudo Jair (Lincoln Tornado). Ribamar (Nuno Leal Maia) vive reclamando que a rotina de padeiro e o barulho que as crianças fazem não o deixam dormir. Dona Olga (Camila Amado) é uma hipocondríaca que sempre acha que está doente e coloca a culpa no condomínio. Gilda (Flávia Garrafa), Mauro (Gilberto Torres) e Julinho (Igor Cosso) também dividem a vida com os vizinhos. Teresa (Rosi Campos) também mora no ‘edifício São Jorge’. Junto com a filha Marlene (Hermylla Guedes) ela luta para que a neta Laís (Jéssica Alves) não siga o caminho delas e continue estudando ao invés de passar todo o tempo em uma lan house.

Um casal que vai dar o que falar é a exuberante Jáqui (Suzy Rêgo) e seu marido Kléber (Marcelo Faria), que trabalha como advogado da Construtora Prado Borges. Jáqui não consegue esconder que morre de ciúmes de Kléber, anos mais novo que ela. E, bem por isso, vive se cuidando e gastando em tratamentos estéticos de última geração. Sempre desconfiada, ela dá incertas no trabalho na tentativa de descobrir um romance extraconjugal. Filhos do primeiro casamento de Jáqui, os jovens Tatiana (Adelaide de Castro) e Bruno (Miguel Rômulo) são o contrário da mãe, e não apoiam em nada as crises de insegurança.

CHAMADA DE ELENCO

Confira imagens da chamada de elenco, capturadas durante os intervalos da Globo:

UMA HISTÓRIA QUE COMEÇA EM MINAS GERAIS E NO PARÁ

As gravações de "Amor Eterno Amor" começaram em Carrancas, interior de Minas Gerais. Os ambientes escolhidos como locações não passaram por grandes modificações para preservar as características originais. "O trabalho em Carrancas se limitou a pequenas intervenções. Muitas das características originais da cidade foram preservadas para explorar o visual e a atmosfera do local sem muitas alterações", contam os cenógrafos Anne Bourgeois e Fabio Gomes.

"Já na Ilha de Marajó o desafio veio depois: reproduzir algumas das locações, como a venda da Carmem (Vera Mancini) e a cabana do Carlos (Gabriel Braga Nunes)", contam Anne Bourgeois e Fabio Gomes. André Soeiro, produtor de arte, explica que o trabalho em conjunto começou antes mesmo do início das gravações. Houve uma pré-visita para a escolha das locações e pesquisas. "A escolha foi bem difícil mas acabamos optando por gravar nas cidades de Alter-do-Chão e Soure. Lá encontramos paisagens deslumbrantes como igarapés, seringais, praias fluviais e lagoas por onde nossos personagens passam. Lá tivemos a oportunidade de gravar com uma manada de 600 búfalos soltos em um campo alagado", comenta.

"O universo dos primeiros capítulos se passa na Ilha de Marajó. Falamos sobre o lugar dando uma oportunidade muito grande de mostrarmos também a beleza e a cultura dessa região do Brasil. Essa é a primeira vez que uma novela se passa no Pará. Gravamos cenas dos 18 primeiros capítulos", diz o diretor Rogério Gomes. As viagens mobilizaram uma equipe com cerca 100 profissionais entre diretores, assistentes, produção e atores. A equipe despachou uma tonelada e meia de equipamentos para os mais de vinte dias de gravação no Pará. Só o figurino foi responsável por despachar 24 malas com mais de meia tonelada de roupas usadas por Miriam (Letícia Persiles), Carlos (Gabriel Braga Nunes), Valéria (Andréia Horta), Fernando (Carmo Dalla Vecchia), Pedro (André Gonçalves), Jacira (Carol Castro), Gracinha (Daniela Fontan), Josué (Raphael Viana), Tobias (Erom Cordeiro), Carmem (Vera Mancini) e Zé da Carmem (Pedro Paulo Rangel).


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