A parceria que não deu certo. Mas será culpa dela?
Por: Daniel Melo - Contato: [email protected]
Carla Casarim foi eliminada. Assim na lata, com esse choque, começo esse post. Não que até aqui a temporada tenha sido isenta de eliminações injustas. Muitos nomes já foram perdidos antes da hora. Letícia Pedrosa, Lívia Itaborahy, Karina Duque Estrada, Luana Fernandes, Pri Brenner, são apenas alguns deles. Mas de alguma maneira, essas eliminações se explicavam (não justificavam, mas explicavam). Mas não dessa vez. Daniel fez a maior burrada do ano ao não escolher a melhor cantora do seu time a diante na competição. E pior do que Carla ser eliminada, é alguém tão insignificante como Jésus Henrique ocupando a vaga da cantora. Sejamos honestos. Por maiores que os avanços do cantor tenham sido, nada, NADA justifica a eliminação da cantora.
Carla foi injustiçada depois de fazer aquela que eu talvez considere a melhor performance da noite, e talvez a melhor da cantora, individualmente. Acredito que Daniel poderia ter aprendido com os discursos de Lulu sobre a dimensão da voz ou da alma. Porque nenhum técnico em nenhum The Voice pode simplesmente dizer que acredita em Jésus e ao ver sua candidata eliminada, simplesmente fala: “tão linda, porque será que o público não votou nela, hein Thiago?”. Isso não é uma cagada, é um puro desrespeito com Carla. A sorte de Daniel é que ele ainda tem um Kim Lírio recuperado da sua bola fora do Tira-Teima e uma dupla sertaneja com reais chances de fazer sucesso depois do programa, ainda que não tenham tido seu momento de brilhar de verdade. Depois de uma cagada monstruosa como essa, digo que Daniel não tem mais absolutamente nenhum fator a seu favor no quesito permanência na bancada para a 4ª temporada. Que ele ceda o seu lugar a Vitor Chaves (não desconsiderei Teló ou Sorocaba, mas por questões de popularidade, o Vitor tem mais chances) e nos livre de um mundo em que Jésus Henrique avança para o Top 12 e Carla Casarim (que mesmo com a sua eliminação continua sendo um dos melhores nomes do ano) é eliminada.
Passado o desabafo que eu precisava urgentemente fazer, preciso me dizer que Daniel não foi a maior decepção da semana. Se semana passada, eu já havia achado a segunda semana de Tira-Teimas meia-boca, essa semana, foi um quarto de boca ou menos que isso. Pouquíssimos cantores conseguiram brilhar (cof cof, CARLA CASARIM, cof cof) e alguns, dos quais eu esperava performances arrebatadoras, conseguiram apenas me decepcionar (cof cof, Joey Mattos, cof cof Maria Alice). Esse ano tem sido sempre assim. Pouquíssimos candidatos tem conseguido manter uma linha constante de apresentações e quanto ao constante, não me refiro à estilo, mas de nível de apresentações. Ainda assim, temos um top 16 que com uma filtragem bacana e muita reza, na semana que vem conseguirá nos entregar um show impecável do começo ao fim. Mas essa semana não.
Para sair um pouco do tédio, resolvi desorganizar um pouco o ranking e ao invés de 4 rankings, de cada time, farei apenas 1 ranking com as 16 performances da semana. No final, nosso ranking será entre os 12 candidatos restantes também e não mais em times. Fiz isso, porque apesar de ainda haver no The Voice Brasil cotas para os times, de maneira que cada um esteja na final, ainda acredito que o fator competitividade seria muito mais explorado se a competição passasse a ser individual. Assim, poderia ocorrer de nem todos os técnicos terem um finalista, mas aí, talvez eles competissem para “ser o técnico da nova voz do Brasil”. Eu realmente acho que aquele que não deve ser nomeado deveria pensar em adotar esse sistema de organização do programa. Mas falamos mais disso depois. Agora vamos às performances dos nossos queridos (ou não) candidatos. Vale dizer que todas essas impressões foram escritas sem saber qual seria o resultado, porque assisti as performances separadamente no globo.com. Ou seja, a ordem cronológica foi pro beleléu.
16) Maria Alice – Problem (Ariana Grande)
Vou dizer exatamente o que me incomodou nessa performance: tudo pareceu brega. Desde o arranjo (que me lembrou aqueles covers que bandas de forró aleatórias fazem de músicas em inglês) até a coreografia com os dançarinos. Maria Alice provou que não é uma dançarina e nem uma cantora que dança. Vocalmente, a cantora estava mais controlada e estável do que o normal (sim, isso foi um elogio e é o máximo que eu posso fazer), e mais uma vez tentou apostar no poder de sedução que não tem. Depois de uma performance tão bacana com “Memórias”, Maria Alice poderia muito bem ter feito uma performance onde começasse em um tom mais intimista para depois passar para algo up-tempo, que é o que a cantora obviamente adora, e não consegue cantar. Sem falar que a música não valorizou a voz rasgada de Maria Alice, que certamente é o seu ponto forte. Para mim, essa performance merecia uma eliminação instantânea e não os quatro técnicos levantados aplaudindo!
15) Leandro Buenno – Stay (Rihanna)
Honestamente, enjoei de Leandro Buenno. E já torço contra, sim, porque nesta semana, o cantor fez uma escolha musical incrivelmente inteligente, dentro do seu universo, e a ideia de emocionar o público foi excelente e ainda assim, não conseguiu fazer 10% do que fez na sua audição. Aqui, Leandro exalava esforço e não conseguiu entender que essa música em particular traz uma mensagem simples e complexa ao mesmo tempo e exatamente por isso, menos é mais. Disse que essa música foi uma escolha inteligente porque o uso dos falsetes, o ponto mais forte do cantor, são extremamente necessários para combinar com todo o clima criado pela história da música. A banda também não ajudou, na verdade, nem era necessária. Um piano apenas era mais do que suficiente. Tenho percebido em Leandro também uma tendência dele em cantar acima da nota (porque o grave dele é horrível), fazendo com que para alguns a sensação de incômodo seja muito grande. Houve momentos em que a melodia funcionou, mas se formos contar, não foram ao todo nem dez segundos e fica difícil torcer por alguém que nas últimas três semanas não nos entregou nem 50 segundos de boa música. Se você não acredita que a performance de Leandro foi ruim, abre esse link aqui e segure o queixo e o coração nessa performance: https://www.youtube.com/watch?v=5mUKrHG_nHc
14) Joey Mattos – Too Young to Die (Jamiroquai)
Sempre fui um grande admirador do trabalho de Joey Mattos e por isso me doi muito vê-lo aqui na 14ª posição desse ranking. Mas não tenho como fugir dessa situação. Joey já tinha flertado com o soul nas suas batalhas e lá, havia funcionado. Hoje, nem tanto. Houve certamente um excesso de “do do do do da da da das...” em sua performance, que são de fato os únicos momentos dos quais me lembro nesse momento. Se é pra falar de excessos, vamos falar também da afetação do cantor no palco. Não foi errado, mas foi desconfortável. A presença de palco estava lá, a pinta de cantor de sucesso, também; mas a voz definitivamente faltou. Mas devo dizer muito obrigado, Joey por me apresentar essa banda britânica muito bacana. Fica a dica!
13) Kall Medrado – Happy (Pharrell Willians)
Kall também estava entre o seleto grupo de cantores com chances de entrar no meu Top 4, mas depois dessa performance, não há mais dúvidas: Kall ainda tem um longo caminho pela frente. Nas suas três performances anteriores, Kall se mostrou uma excelente representante do soul americano, mas que tinha o jeitinho brasileiro de cantar. E em uma posição na qual, muitas não saberiam se segurar, ou mesmo impressionar, Kall conseguia semana após semana me surpreender com o seu vozeirão. No entanto, essa semana, Kall conseguiu ser uma das maiores decepções e só não está em uma posição mais baixa nesse ranking, porque o seu vozeirão não a deixou em nenhum momento no palco. Mas uma coisa já afirmo: Kall não é uma cantora pop e escolher cantar essa música foi um tiro no próprio pé e na sua identidade musical.
Obs: Kall querida, você teve aula de inglês com o Daniel? Ainda estou traumatizado com “Bridge Over Troubles Water” na final do ano passado.
12) Jésus Henrique – Metamorfose Ambulante (Raul Seixas)
Aqueles falsetes do início passaram bem longe de onde deveriam ter ido. A falta de controle durante a performance foi evidente e os problemas do cantor nas notas mais altas, algo inédito, também pode ser percebido. Jésus não é um cantor ruim. Só é apagado e mal orientado. Ele tem, porém, uma excelente noção de quem ele é como artista, como mostra a sua escolha musical, mas chega a ser frustrante para o público ver o cantor insistindo em cometer os mesmos erros toda a semana. A artificialidade dele era visível e também percebi uma certa atitude na sua voz, quase como uma interpretação (ou talvez fosse um sotaque mesmo!), que foi uma boa iniciativa que não deu certo. Se tudo der certo, Jésus será eliminado nesta semana, e me deixando muito triste porque aí, não vou ter ninguém para torcer contra no Team Daniel.
11) Paula Marchesini – Vou Deixar (Skank)
O único defeito dessa performance foi ter sido um karaokê de luxo. Uma escolha musical relativamente acertada e até certo ponto bem executada. Continuo acreditando que não vimos tudo de que Paula é capaz. A presença de palco estava lá, a energia também, mas, em um programa chamado “The Voice”, entregar um performance dessa em um time fortíssimo e já com poucas chances de passar, é muito perigoso.
10) Danilo Reis e Rafael – Romaria (Renato Texeira)
Já podemos oficializar Romaria como a canção padrão que todo sertanejo tem que cantar no The Voice Brasil, certo? A performance começou com Danilo fazendo o seu feijão com arroz de sempre como seu grave (do qual eu já cansei, vale dizer) e tudo continuava bonitinho, mas sem impacto nenhum. Mas daí veio Rafael, que cansou de bancar o backing-vocal e quis mostrar que também tem uma voz. E uma muito boa por sinal. O contraste ficou perfeito entre os dois. Rafael naquelas notas mais altas conseguiu nos emocionar da mesma maneira que Danilo fez nos graves. E claro que essa emoção só veio depois que pudemos ouvir as duas vozes. Tudo se encaixou de uma maneira que nem em “Sinônimos” havia acontecido. Não foi uma performance maravilhosa, mas foi o suficiente para mostrar que mereciam continuar na competição, se continuarem sendo uma dupla, como foram aqui e só aqui. Não me ganharam de volta, mas pela primeira vez senti que maus momentos ficaram para trás, e a partir de agora posso esperar coisas boas deles.
9) Nonô Lellis – Crazy in Love (Beyoncé)
Nonô tem, sutilmente e progressivamente ao longo de suas performances, tentado ir de menina tímida a mulher madura. Suas escolhas musicais mostram isso. Mas acontece que a cantora ainda está muito 'verdinha' para uma música tão grande como essa. Falta uma extensão vocal mais apurada, uma presença de palco mais marcante e uma voz que imponha mais presença. O clima que predominou foi o de algodão doce vomitando arco-íris principalmente quando a cantora perdia a concentração e lançava aqueles sorrisos bonitinhos. Faltou malícia e, em uma música como essa, ela é essencial. Repito o que disse semana passada: Nonô é uma boa cantora, apenas não está pronta ainda.
Obs.: Alguns momentos funcionaram muito bem e o final da música com Nonô segurando aquela nota foi o motivo de ela estar entre as dez melhores performances da semana.
Obs. 2: Fica a dica para uma performance magnífica dessa música. Percebam o quão Nonô precisa aprender ainda. https://www.youtube.com/watch?v=4b9p5cUR3OI
8) Vitor e Vanutti – Receita do Amor (George Henrique e Rodrigo)
Vocalmente, sem dúvida alguma, essa foi a melhor performance dos dois. Mais uma vez, conseguiram sair da mesmice que a sua escolha musical poderia ser e de fato, entreter. As harmonias dos dois nunca estiveram tão perfeitas. Até o vibrato do final da música estava harmonizado, gente! Se ao final do programa, os dois pegarem as músicas que eles cantaram durante a sua jornada e o lançassem no seu primeiro cd, eu garanto que seria um sucesso, porque estamos aqui diante de uma dupla que sabe o que faz e entende quais são seus pontos fortes e as suas limitações. E mesmo achando que eles poderiam ter explorado o palco um pouquinho melhor e saído da unidimensionalidade (do palco), saí dessa performance extremamente satisfeito com o desempenho dos dois.
7) Romero Ribeiro – Caraka, Muleke! (Alexandre Pires)
Não me entendam errado. Sei muito bem que Romero é um daqueles cantores que nunca sairão de dentro da casinha e também nunca buscarão ir além, se permitindo sempre fazer a mesma coisa. Mas mesmo sendo genérico até o último fio de cabelo, não tem como não dizer que Romero não é competente naquilo que se dispõe a fazer. Essa performance representa exatamente isso, um cantor limitado, mas ciente daquilo que pode oferecer para o mercado. Com isso, Romero vende seu peixe muito bem. Talento o rapaz tem, falta originalidade.
6) Edu Camargo – Amor Perfeito (Roberto Carlos)
“Amor Perfeito” foi uma escolha perfeita para Edu. A ideia de emocionar o público com um música muito conhecida até deu certo, mas, assim como a performance de Leandro Buenno, a presença da banda atrapalhou e muito a apresentação. Nesse tipo de apresentação, ou o foco fica no cantor, onde ele canta parado com um suporte de microfone, ou fica ao piano. Pode haver outras maneiras, mas são essas duas que me vêm à cabeça imediatamente e em nenhuma delas e presença de uma banca completa é pedida. E o motivo é porque tira o foco do cantor. Mas Edu, quando consegue abrir a sua voz, consegue entregar muitas camadas que nos atingem uma por uma. Edu tem construído momentos assim em suas duas últimas performances e se mostrado o cantor mais preparado vocalmente do Team Lulu.
Obs.: Ele poderia ter levantado também, mas por motivos do bem-estar físico do cantor, eu entendo.
5) Nise Palhares - Do Seu Lado (Jota Quest)
Eu realmente acredito que Nise gravaria uma música como esta em seu álbum, e acredito também que se fundir “Pagu” com essa audição, temos uma performance perfeita. Na audição da cantora, faltou a energia que tivemos aqui, e hoje, faltou todo o controle vocal que Nise empregou em sua audição. Mas de qualquer maneira, gostei. Claro, não foi perfeito, mas valeu muito a pena acompanhar. Se eu não estivesse vendo o público tão paradão, e estivesse apenas ouvindo o áudio, acreditaria que eu estava em um show da cantora. Em alguns momentos, eu estava tão empolgado que quis que ela se jogasse de cabeça na música, de coração aberto, porque senti que ela ainda estava recuando um pouco. Agora conhecemos os dois lados de Nise e ainda anseio ver uma performance onde ela consiga unir esses dois lados.
4) Lui Medeiros – Bad Girl/Wonderful (Usher/Ja Rule)
Ainda acho, desde as batalhas, que Lui não consegue cantar tão bem em inglês quanto em português, mas ainda assim cantar Usher não é tão fácil assim e o cantor merece o devido valor, até porque o mash-up foi muito bem pensado e executado. Uma excelente maneira de modernizar o repertório de Lui e mostrar onde ele poderia se encaixar no mundo musical. Um detalhe que me chamou a atenção foi que os falsetes de Lui não estavam perfeitos, como de costume, mas como já disse, isso é detalhe, até porque o cantor continua incomparável vocalmente e mesmo com a visível influência de Claudia, consegue mostrar uma identidade musical e ainda continua evoluindo onde ficava devendo. Continua firme e forte como um dos meus favoritos ao título.
3) Kim Lírio – À Sua Maneira (Capital Inicial)
Mais uma excelente escolha musical de um cantor que tinha muito para provar. Esse era o teste de fogo de Kim e, diferentemente de Leandro Buenno, ele soube aproveitar a chance que eu dei a ele (haha). Claro, nos primeiros versos Kim poderia ter usado uma abordagem mais simples e intimista, mas eu adorei a sua entrega vocal no refrão. O tom combinou bastante com o estilo da música. Não foi perfeito, claro. No The Voice Brasil, poucas coisas são. E com essa performance Kim Lírio conseguiu deixar “Dream On” para trás. Maus momentos ficaram para trás e, agora, novos ventos sopram a favor do cantor.
2) Rose Oliver – Maria de Verdade (Carlinhos Brown)
Quando vi que era uma composição do Brown, comecei a olhar torto para a escolha da cantora, especialmente porque ela não precisa puxar o saco do técnico para merecer ser aprovada. E o começo da canção realmente parecia aqueles dialetos que o Brown fala, mas que ninguém se importa. Acontece que da segunda metade da canção para o final, a atitude de Rose no palco mudou drasticamente. O tom subiu (como de costume) e, junto com ele, a interpretação ganhou força. O que vimos no palco foi uma mulher segura de si e que coloca muita verdade naquilo que se propõe a fazer. Essa foi a melhor performance de Rose na competição. Se não, com muita certeza a minha favorita. Rose passa a disputar com Lui e Carla o título de favorita da temporada. A melhor chance do bicampeonato de Carlinhos Brown tem nome e sobrenome: ROSE OLIVER.
1) Carla Casarim – Atrás da Porta (Elis Regina)
A participação de Carla no programa foi, desde o começo, interessante. Uma audição maravilhosa, ainda que tenha passado despercebida por muitos, incluindo Cláudia Leitte, Lulu Santos e Carlinhos Brown. Uma batalha simplesmente incrível em todos os seus aspectos. Um Tira-Teima, que, apesar de interessantíssimo e muito bem executado, foi a sua performance mais low-profile até então (ah, se todos os candidatos fizessem a sua mais fraca apresentação do mesmo nível de “Upa Neguinho”, o mundo realmente seria um lugar melhor). Assim, desse jeitinho, Carla Casarim roubou a minha atenção e vem crescendo cada vez mais aos nossos olhos. Eu sabia que ela ia mandar bem essa semana, mas eu NUNCA, mas nunca mesmo, imaginaria que alguém nesta temporada seria capaz de me deixar completamente abalado emocionalmente como Carla conseguiu fazer essa semana. Não houve nenhum momento em que Carla Casarim tenha sido menos do que perfeita em sua apresentação. Foi uma apresentação, como muito bem disse a cantora: “forte, intensa e visceral”. Se eu precisasse escolher apenas 3 palavras para definir essa apresentação, essas seriam. Felizmente, eu não preciso e posso falar muito mais dessa maravilhosa apresentação. Carla criou um mundo ao seu redor para viver a história que estava cantando naquele momento. E ainda conseguiu trazer para dentro desse universo, todos os seus expectadores. E pessoalmente, o melhor momento da apresentação foi quando o medo e a solidão deram lugar ao desespero que era sensível na voz de Carla. Cada sentimento expresso naquela performance foi minuciosamente pontuado com maestria. E não importa se eu ainda não encontrei nenhuma pessoa que tenha apreciado tanto essa performance como eu, pelos poderes dados a mim por Jeferson Cardoso, eu tenho o prazer de fechar esse ranking com a seguinte frase: Carla Casarim é a primeira artista do The Voice Brasil a ganhar o Selo Liah Soares de Qualidade:
E agora vamos às bombas, digo aos resultados. Não interessa o que aconteceu nos times de Lulu Santos, nem no de Cláudia Leitte, nem no de Carlinhos Brown. TAMBÉM NÃO INTERESSA O QUE ACONTECEU COM O PÚBLICO VOTANTE DO PROGRAMA, QUE NÃO VOTOU EM CARLA, PORQUE EU JÁ SABIA QUE ELA NÃO PASSARIA PELO VOTO DO PÚBLICO. A ÚNICA COISA QUE EU AINDA NÃO ENTENDI É: POR QUE RAIOS QUE DANIEL ESCOLHEU JÉSUS E NÃO CARLA? AINDA MAIS DEPOIS DE UMA PERFORMANCE TÃO PERFEITAMENTE INTENSA E MARAVILHOSA COMO ESSA. Repito aqui o que disse lá em cima. Isso foi uma falta de respeito. Carla merecia mais do qualquer outro avançar pelo menos pelo voto de Daniel. É o mínimo que deveria ser feito. Peço a ajuda de vocês agora na campanha #FORADANIEL. Quando a minha raiva passar, eu volto a falar desse assunto. E se esse parágrafo está composto de frases sem nexo entre si, é porque eu estou escrevendo em posição fetal, encolhido dentro do meu quarto com a janela fechada e debaixo dos lençóis para ninguém me ver. QUE ABSURDO! Daniel ser vaiado em rede nacional e perseguido em rede virtual é pouco! Que ele perca sua cadeira vermelha logo!!
Bem, nos outro times, não tivemos nenhuma grande perda. No Team Milk, dissemos adeus a Kall Medrado, que não era minha primeira opção de eliminação, mas fez por merecer a volta para casa. No Team Lulu, depois da vitória esmagadora de Nonô Lellis (muito medo dessa menininha virar finalista e ganhar o programa), Lulu escolheu Edu e Danilo e Rafael, o que eu achei correto. No Team Brown, Joey Mattos ganha a sua segunda chance e Rose segue como minha favorita. Claro, acompanhados de um Romero Ribeiro um pouco abaixo do nível deles, mas ainda assim, competente. No Team Daniel......
Bem, assim acaba o nosso ranking:
12 - Leandro Buenno
11 - Jésus Henrique
10 - Nonô Lellis
09 - Danilo Reis e Rafael
08 - Joey Mattos
07 - Vitor e Vanutti
06 - Romero Ribeiro
05 - Nise Palhares
04 - Edu Camargo
03 - Kim Lírio
02 - Lui Medeiros
01 - Rose Oliver
E aí, por acaso nossos rankings estão parecidos?
Bem, por hoje é só pessoal! Estou acabado com a eliminação de Carla Casarim, ao ponto de não ter força o suficiente para olhar para a cara de Jésus e Daniel mais uma vez, mas o dever nos chama. Se o cantor sertanejo não aparecer no estúdio quinta-feira a noite para gravar, vocês já sabem que EU NÃO TIVE NADA A VER COM ISSO, hein.
Abs, pessoal!