Consultor de etiqueta se rebaixa e chama Minerato de "macaca", "mulher de rua" e "lixo".
Por: Daniel Sena - Contato: [email protected]
O título da nona edição de A Fazenda parece que é um mantra para que o telespectador não desista da atração da Record TV. Pouco mais de uma semana após a estreia, o programa já dá sinais de desgaste e causa o desinteresse de seu público, incomodado com os recorrentes erros da produção. Além do som ruim que impede até de ouvir a conversa entre os participantes, a edição continua apresentando VT’s que não fazem sentido, sem ordem cronológica e que não acrescentam em nada ao jogo. Isso quando não é Roberto Justus completamente perdido com seu script, ou a falta dele. Tem sido uma tormenta acompanhar.
Os peões também não tem ajudado. Tem pouca coisa para mostrar. A maioria dorme o dia inteiro e como todos já participaram de algum reality, tem medo de se mostrar. A estratégia parece se fingir de morto.
Pelo menos parece que o público não se importa com a popularidade que os peões tem fora da casa. Nicole Balhs, uma das favoritas antes de ser confinada foi eliminada pela novata e até então desconhecida, Monique Camargo, que participou de A Casa. O resultado levou em conta o que Nicole fez durante o jogo. E ela jogou de forma equivocada, se juntando com Dinei, Conrado, Fábio Arruda e Nahim na perseguição à Ana Paula Minerato.
E esse tem sido o único assunto relevante da disputa. Ana Paula vem fazendo muito bem o papel de vítima e isso tem contribuição de boa parte do grupo que segue a risca a opinião dos homens do quarteto. É oferecer de bandeja o favoritismo e todo roteiro que Ana precisa para reinar. E está reinando mesmo, porque não um integrante que consiga sobressair a sua edição. Pior, alguns sequer aparecem, caso de Marcos Härter que sem Emily não tem qualquer brilho.
E parece que é Ana Paula Minerato, conhecida como Mini, que irá salvar o reality do tédio. Deve ir ao ar na edição dessa sexta-feira (ou não, depende da Record), um barraco protagonizado por ela e Fábio Arruda. Os dois desceram o nível, mas entre xingamentos, o cara que é especializado em etiqueta a chamou de “macaca”, “mulher de rua” e “lixo”. Educação passou longe e preconceito extrapolou.
E que venham mais reviravoltas!