Big Brother Brasil voltou e voltou com força!

O BBB15 entrou no ar com a promessa de ser o melhor de todos os tempos. A afirmação se baseia na ideia de que a produção do programa retornaria as origens e usaria mais simplicidade do que a “pompa e circunstância” conhecida nos últimos anos. Uma semana depois e após a primeira eliminação, vimos o esforço da equipe em renovar o produto e o interesse do público que o assiste crescer, mesmo que os números da audiência ainda não tenham correspondido. O fato é que sem a direção geral de Boninho, o programa ganhou gás novo, fazendo o velho.

O confinamento agora é mais rigoroso, os participantes são mais gente e menos modelo e como a grande maioria não aspira a fama ou as capas de revistas, o jogo é jogado e tem feito a diferença desde o primeiro dia. Em uma semana de reality, este grupo provou que já fez muita mais coisa do que edições inteiras da atração. Destaque para a primeira eliminada, Francieli, que saiu com 58% dos votos depois de tentar formar alianças tão escancaradamente que só faltou sambar no meio da sala e gritar que ia formar o seu time para votar nos adversários.

Tenho gostado do programa até aqui. Ainda não há participantes “planta” – aqueles cuja participação passa tão despercebida que você só lembra o nome da pessoa quando Bial o chama para eliminação. Todo mundo quer e esta dizendo algo. Contribuindo para as emoções da novela da vida real. A edição não tem feito muitas firulas, ainda esta apresentando os jogadores, mas quem assiste 24h se atrapalha para entender os perfis. É muita gente perdida e apontando para todos os lados a procura de um personagem que os almeje ao público.

Falando da primeira semana, a prova do líder que consagrou surpreendentemente Mariza relembrou uma das grandes sacadas da primeira edição. O líder tem uma série de vantagens nessa edição, mas não tem mais imunidade, o que lá na frente vai fazer muita diferença e que desde o início, faz a pessoa pensar duas vezes em chegar até esse posto. Uma mecânica interessante. Em outros países, a regra da imunidade para o líder não existe.

A eliminada Francieli que disputou com Douglas, indicada pelo líder, foi a mais votada pela casa numa estratégia costurada por Fernando (o garanhão da casa, disputado quase a tapas por duas participantes – Aline e Amanda, tema para outra postagem). A participante foi muito prejudicada pela Globo, uma vez que o Marco tinha informações sobre a garota, pois viu as suas chamadas na televisão, onde ela exponha como iria jogar. Diante disso, Marco que substituiu o dançarino Rogério nas vésperas do programa ir ao ar, revelou para os amigos na casa o perfil de Fran, que fez todos abrirem os olhos e ganharem um motivo para o voto.

Com essa intervenção ou não, fato é que Fran jogou, mas jogou muito mau. Se revelou tão rapidamente como jogadora que assustou tanto o telespectador quanto seus colegas de confinamento.

Após uma rápida pesquisa na internet e fazendo uma média entre as enquetes, Tamires, a aeromoça que mora em Salvador aparece como uma das favoritas do povo. O que ainda não quer dizer nada, já que ela vem acompanhada de perto por Cézar (o caipira chato, a nova versão do Bambam – mas que justo por isso, tem muitas chances de vencer, caso não faça nenhuma besteira nos próximos dias). Talita também aparece na preferência da galera fechando o TOP 03.

Apesar de não lideraram a simpatia do público, outros jogadores se destacaram e já agarinham torcida, repercussão e notícias – tudo necessário para crescer. Fernando, Amanda, Rafael e Aline. O trio que deu o que falar nos primeiros dias, juntinhos ali e dividindo torcidas. O vencedor do primeiro paredão, Douglas, apesar da vitória sempre aparece nas últimas colocações. Mas é fácil afirmar que Luan, Adriles e Marcos são os que tem a popularidade mais baixa e a rejeição mais alta.

Enfim, o BBB voltou e voltou com força. É que nem início de novela, falta um tempo para deslanchar, mas tem todo potencial de nos divertir nos próximos meses. As apostas estão na mesa e o jogo começou!