Apesar de estar no meio de uma crise com Afrânio, Iolanda será muito importante na mudança do coronel, esperada, inclusive, por parte do público de Velho Chico. "Ela tem uma atitude que é muito bonita, que condiciona para que esse Afrânio que ela amou volte. Então, ela começa uma verdadeira campanha, mais do que cobrar, de ‘vamos ressuscitar esse Afrânio", disse Christiane Torloni, que também analisou a sua própria personagem: “Ela assumiu uma máscara para ser a primeira-dama do coronel. Quando a gente ama, a gente vai sonhar o sonho dessa pessoa, se não, não é possível. Só que, se a pessoa não sonhar os seus sonhos também, o sonho desequilibra".
Mas o caminho para que o coronel se reencontre com o Afrânio do passado não será fácil, como comprova o seu comportamento atual, com a chegada de Amadeu (Juan Alba). “Eu acho que ela vai superar quase tudo por amor, mas quando a vida dela ficar em perigo ela vai se salvar, porque o amor vale a pena, mas não vale a vida. Infelizmente”, disse a atriz, em entrevista ao jornal Correio da Bahia.
Torloni destacou, ainda, o processo artístico de Luiz Fernando Carvalho. "A proposta do trabalho é quase de cinema. Para a televisão, é um desafio para os atores. Acho muito bom um diretor que pede mais dos atores. Não basta dar 40%. Ele quer 100%", disse a atriz.
Comentários (5) Postar Comentário
Luiz F. só esqueceu que essa proposta de 'quase de cinema' 6 dias por semana, durante oito meses e com a mesma história não dá certo! É lamentável ver cenas simples serem conceituadas demais sem necessidade, o público não simpatiza com isso. Fora o roteiro tbm, a história não tem força como as anteriores dos autor, Benê errou feio nessa! Como vi num comentário por aí: até Sinhá Moça era mais densa que Velho Chico.
100% de nada é coisa nenhuma.
Novela com cor de flashback.
A novela melhorou bastante. Pena que esse site, o tal "colunista" Jeferson gostem de afundar a novela quase que diariamente.
Eu gostei da semana passada. Pelos deuses antigos e os novos muda esse visual!
Os remakes de Benedito escritos na década passada (Cabocla, Sinhá Moça e Paraíso) quando dirigidos por Rogério Gomes tinham cara de novela, por isso todas fizeram sucesso.