Sucessão, desmame, miss tarja preta, terra vermelha, passa o pix, vou plantar e colher.
As repetições de diálogos de "Terra e Paixão" testam a paciência dos telespectadores. Os personagens tem dito com exaustão: "Sucessão, desmame, miss tarja preta, terra vermelha, passa o pix, vou plantar e colher...". Com pouco mais de um mês no ar, o público já demonstra irritação com a novela desenvolvida e escrita por Walcyr Carrasco.
A história de Aline (Barbara Reis) parece ter até mais potencial de viradas, mas, até o momento, anda em ciclos. E o texto passa até a impressão de que estão subestimando a inteligência do telespectador. De cada dez palavras ditas por Irene (Gloria Pires), mais da metade remetem a "sucessão" de Antonio La Selva (Tony Ramos). Desde o começo da novela, a dandoca tenta convencer o marido de ele deve entregar a sua fortuan para Daniel (Johnny Massaro).
Nas redes sociais, "Terra e Paixão" é alvo de bastante críticas: "Novela não sai do lugar, é um looping eterno", "A novela tinha que mudar de nome. Terra e Desmame é um nome muito mais apropriado", "Sem as palavras desmame, sucessão, plantar e colher, a novela não tem enredo".
"Terra e Paixão" estreou com a missão de elevar os índices do horário das 21h, que se encontrou no fundo do poço com "Travessia". No entanto, a trama empacou na casa dos 25 pontos. O seu maior índice, até então, é de 26,6 pontos.
Com o objetivo de melhorar os índices de audiência, o autor Walcyr Carrasco fará alterações na sinopse. A morte de Daniel será antecipada. O drama do desfecho do filho de Irene acontecerá no final deste mês e o começo de julho, quando a trama estará no episódio 50.
O advogado vai sofrer um acidente de carro, após descobrir segredos do passado de sua mãe, ficará alguns dias em coma e morrerá.
"Terra e Paixão" vai ao ar de segunda a sábado, a partir das 21h20 na TV Globo.