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Novelista noveleiro, Gustavo Reiz promete homenagear grandes sucessos

Fuzuê marca a estreia do autor na TV Globo.

por Redação, em 09/08/2023

Gustavo Reiz e Fabrício Mamberti. Foto: TV Globo/Isabella Pinheiro

Um novelista noveleiro. É assim que Gustavo Reiz se define. E é com toda esta paixão pelo gênero que autor prepara a sua estreia na TV Globo com Fuzuê, a nova novela das sete que começa dia 14/8.

"Eu sou um apaixonado por novela, principalmente por novelas das 19h. Tenho um carinho especial, faz parte da minha formação como espectador. ”

Com elogiados trabalhos em outras emissoras, como Dona Xepa (2013), Escrava Mãe (2016) e Belaventura (2017), Gustavo não esconde a alegria deste novo começo: "A estreia na Globo é a estreia na emissora que eu cresci assistindo, que me formou como telespectador. Estrear numa grade que teve também Mulheres de Areia, entre tantas outras, é uma gratidão profunda, é uma grande emoção. Ter Lilia Cabral, Ary Fontoura, Edson Celulari no meu elenco é muito gratificante. ”

Gustavo promete homenagear as novelas que cresceu assistindo. “Nossas referências acabam aparecendo em nosso trabalho. Como em Fuzuê tudo pode acontecer, é uma comédia romântica com muitos outros gêneros, achei que seria legal incluir estas novelas que cresci vendo. Temos algumas referências muitos perceptíveis, um exemplo é o personagem Caíto (Clayton Nascimento), que usa muitos bordões de novelas e faz o tipo Ruth e Raquel. Algumas situações na trama farão referências às novelas. É uma novela para quem gosta de novela e o espectador vai pescar muitas referências. ”

Para um estreante, iniciar uma novela depois do sucesso avassalador de Vai na Fé poderia parecer um desafio amedrontador. Mas este não é o caso de Gustavo Reiz: "Eu vibro muito com o sucesso de Vai na Fé. O sucesso de uma novela é o sucesso do gênero. Eu, como espetador, sempre recebi com muito carinho as novelas que começavam, acho muito sadio estas mudanças de gênero, entregar outras possibilidades artísticas para o telespectador. ”

“O hábito de ver novela faz parte da vida do brasileiro. É tão bom ver que isso está fomentado de novo, com boas histórias, com bons atores, com boas tramas sendo desenvolvidas. Eu fico muito animado e muito feliz em receber o horário lá em cima e com essa vontade do público de se envolver com as novelas.”

“Claro que tem aquela pressão interna de ‘nossa, eu quero entregar para o público tanta emoção, tanta diversão, tanto engajamento como eles estão tendo agora com essa novela’, mas eu acho que todas as novelas têm isso. Ninguém faz novela pensando em outra coisa que não o sucesso, a gente quer fazer sucesso, a gente quer agradar ao público. Então vir depois de um sucesso é muito bom. Eu vejo como sorte.”

O fuzuê

A caça a um tesouro escondido no centro do Rio de Janeiro, uma mocinha batalhadora que vai viver um grande amor enquanto busca pistas sobre a mãe desaparecida, um mocinho digamos que um pouco atrapalhado e uma vilã louquíssima e muito elegante. E como cenário principal uma grande loja de produtos brasileiros que dá nome à trama. A Fuzuê será o centro da história, é lá que está escondido o tesouro e onde a mãe de Luna foi vista pela última vez. E mais um detalhe: a mocinha e a vilã são irmãs, mas elas não sabem disso. Já deu para perceber que Fuzuê será uma novela para quem gosta de novela.

Nos dois extremos desta história estão Luna e a vilã Preciosa, interpretadas por Giovana Cordeiro e Marina Ruy Barbosa. Gustavo conta que desde o início pensava nelas para estas personagens tão marcantes.

“Quando escrevi a sinopse, eu pensei na Giovana Cordeiro como a Luna. Só me vinha a Giovana Cordeiro. Na época que eu escrevi, ela estava fazendo Verão 90. Não a conhecia pessoalmente, mas a via na televisão. E só me vinha a imagem da Giovana. Aí teve a pandemia, ela entrou em Pantanal, depois em Mar do Sertão. Eu pensei: ‘não deve poder’. Calhou de a gente se encontrar e conseguir fazer. "

Para vilã Preciosa Montebello, herdeira falida de uma joalheria e com ares tragicômicos, Marina Ruy Barbosa foi a escolha perfeita.

“Eu já conhecia da televisão e de ouvir a voz, então, quando eu comecei a construir a Preciosa, a Marina já veio com tudo, já veio com a voz, já veio com os trejeitos que eu já conhecia da TV. E eu tinha a vontade de vê-la num registro completamente diferente da mocinha, da princesa. Eu falei: ‘nossa, vou fazer dessa pessoa uma louca, um fuzuê’. "

Fuzuê é criada e escrita por Gustavo Reiz, com direção artística de Fabricio Mamberti. A obra é escrita com colaboração de João Brandão, Juliana Peres e Michel Carvalho, e tem direção geral de Adriano Melo e direção de Bernardo Sá, Nathalia Ribas e Glenda Nicácio. A produção é de Gustavo Rebelo e direção de gênero de José Luiz Villamarim.


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