Nos bastidores, o ator bateu um papo com o gshow e falou o que pensa sobre ser considerado um dos galãs da telinha
Interpretando um rapaz educado, simpático e sempre elegante - o verdadeiro “bom partido”-, o baiano Felipe Velozo revela que se inspirou em um amigo de infância para construir seu personagem em Mar do Sertão. Na trama, o ator interpreta o gerente do banco central de Canta Pedra, apaixonado por Rosinha (Sara Vidal), menina humilde que sonha em entrar para a faculdade.
"As pessoas precisam olhar para a tela e achar possível aquela vida. Tenho um grande amigo que foi criado só pela mãe, cozinheira, de origem humilde que sempre lutou pelo futuro dos filhos. Ele se formou numa universidade federal e conquistou um cargo de destaque no banco por meio de muito estudo e trabalho duro. Vi ele passar cada etapa e transformar sua realidade. Quando soube do Tomás, só pensava nele e nesse tipo de brasileiro que não tem opção a não ser enfrentar e vencer.”
Na última semana, o ator bateu um bolão na TV com cenas, literalmente, de suar a camisa, e já ocupa o posto de galã das novelas. Nos bastidores, Felipe bateu um papo com o gshow e falou o que pensa sobre ser considerado um dos gatos da telinha.
"Pegou o público de surpresa. Tomás, bancário, que tá sempre todo alinhado, paletó, gravata, aparecendo sem camisa, carregando peso e todo suado? Eu adorei quando li a cena, o contexto foi muito bem escrito".
BOA FORMA
"O corpo que tenho hoje é reflexo de um estilo de vida. Sempre me alimentei bem e cresci praticando esportes. Fiz de tudo! Quando era criança Joguei bola, peguei onda, andei de skate, nadei, fiz judô. Na adolescência comecei a musculação, corrida, depois veio o boxe, jiu-jítsu e futvôlei. Além disso, não bebo nada alcoólico. Atualmente tento manter pelo menos 3 dias de atividade física na semana. Tem dado certo, né?”.
CARREIRA
A trajetória profissional de Felipe não começou na frente das câmeras. Inicialmente, o baiano estudava Direito, e mudou seus rumos, seguindo o sonho na arte:
"Percebi que ali não era meu lugar, estava me corroendo. Decretei que a única coisa que não queria e não poderia ser era um humano frustrado. Abandonei aquela vida e nunca mais olhei para trás. Comecei do zero um novo ofício, sem nenhum contato ou conhecimento sobre aquele mundo, para buscar um lugar que me trouxesse realização pessoal, profissional e financeira. E foi assim que me apaixonei na atuação. Quando criança, fiz peças na igreja, mas sem objetivo profissional".
Além de participar de séries como “Vale dos Esquecidos”, “Eleita” e “Família Paraíso “, o ator fez parte de “Marighella”, sua estreia no cinema:
“Marighella ocupa um lugar especial. Por tudo que ele representa: meu primeiro filme, as pessoas, a história espetacular, por filmar na Bahia e por ser dirigido por Wagner. Foi um combo que até hoje me faz sorrir quando lembro. Fazer parte dessa obra é um troféu pra mim.”
PAI DA HELENA
"“Eu sempre soube que seria pai, mas jamais imaginei a dimensão desse vínculo. O que vejo, sinto e aprendo com Helena é a versão mais pura do amor. O amar sem porquê , pra que, sem medida. Ela é linda, eu me apaixono várias vezes por dia e sou feliz em viver tudo isso".