Equipes de caracterização e figurino comentam sobre o trabalho.
O diretor artístico José Luiz Villamarim afirma que a novela é um “recorte da vida real”. E o conceito de trabalhar o mais próximo da realidade possível foi o ponto de partida para as equipes de caracterização e figurino. “É uma novela contemporânea. Então, fizemos muitas pesquisas fotografando pessoas nas ruas, principalmente em São Cristóvão, que serve de inspiração para o bairro fictício da trama”, explica a figurinista Marie Salles.
A novela apresenta três mães que se aproximam no amor que sentem pelos filhos, mas que vivem realidades muito distintas. E a diferença fica muito clara também nos figurinos. “A Lurdes (Regina Casé) é prática e não usa salto alto, também não sai de tênis. É uma mulher que precisa usar roupas confortáveis, mas não tem uma calça jeans em seu guarda-roupa, por exemplo”, adianta Marie.
Já Vitória (Taís Araujo) é uma advogada sofisticada que precisa estar bem vestida para reuniões com os clientes. “Ela está sempre bem arrumada e é minimalista. Suas roupas e acessórios são de qualidade e percebe-se um investimento nisso, mas estar com o último grito da moda não é uma prioridade para ela”, explica a figurinista, que complementa sobre o figurino de Thelma (Adriana Esteves): “O guarda-roupa de Thelma é parado no tempo assim como ela”.
Para Gilvete Santos, que assina a caracterização da novela, foi emocionante pensar no visual da personagem Lurdes. “Ela é uma mulher nordestina, assim como eu. É uma mãe coragem e guerreira e isso imediatamente me fez lembrar das mulheres da minha família”, conta. “A Lurdes é prática e não tem vaidade alguma. Então, o meu trabalho é fazer parecer que ela está absolutamente sem maquiagem. O cabelo dela é comprido e ela sempre carrega um prendedor para usar caso precise”, conta a caracterizadora.
No lado oposto de Lurdes, temos Lídia (Malu Galli). Uma mulher rica e refinada que pode contratar uma maquiadora particular. “Ela é aquela mulher que não faz nada sem estar maquiada ou com o corte da moda”. Gilvete também comenta algumas mudanças de visual que foram feitas para a novela, sempre focando na verdade de cada personagem. “Fizemos um corte radical na Erica Januza. A Marina é uma mulher que se desdobra trabalhando como garçonete e treina muito para ser campeã de tênis. Nada melhor do que ela ter o cabelo bem curtinho”, finaliza a caracterizadora.
"Amor de Mãe" é uma novela criada e escrita por Manuela Dias e tem direção artística de José Luiz Villamarim. A estreia será no dia 25 de novembro.
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Paulo comentou:
Sedento por esse novelão realista.
Chico Flávio Medina comentou:
Uma novela bem diferentona: sem casal romântico central; sem vilões; e sem núcleo cômico. Das protagonistas, a único com par romântico é a Taís Araújo. Novela toda trabalhada no formato de série.
Sandrinha Love Paz comentou:
Meu Deus... Essa novela é diferente de tudo. Bem que a Casé falou no Bial que é uma proposta diferente. Talvez seja o nascimento de um novo jeito de fazer novela; se o público comprar, claro.
Alan respondeu:
Deve ser bem semelhante com as novelas de Manoel Carlos.
Arthur comentou:
Creio que o público, carente de boas tramas no horário nobre, irá embarcar na história dessa, que remete muito ao estilo de "mulheres apaixonadas", com mais de uma protagonista e mais próxima da realidade. Espero que a direção volte a usar instrumentais bem inspirados, como os das melhores tramas de Manoel Carlos com direção do Ricardo Waddington.
beto comentou:
Rapaz,todas as ultimas tentativas de se fazer algo diferente deram errado. não sei se o publico que dá audiência a dona do pedaço vai gostar disso.
Diogo respondeu:
Temos dois extremos aqui: A dona do pedaço é um pastelão mal feito, mal elaborado, mal dirigido, com atores ruins (Agatha). O outro extremo novela metida a série, excesso de choro e drama, sem núcleo cômico (quando bem feito é muito bem vindo e necessário). Nenhuma das duas é exemplo de novela boa!
Murilo comentou:
Essa novela nada mais é do que um embrulho bonito só que sem conteúdo
Ralf respondeu:
No caso, nem o embrulho é bonito.
Diogo respondeu:
Embrulho horrível.
Cíntia Aciririici comentou:
Tem jeitão de supersérie.
Diogo respondeu:
BINGO! aí que tá o problema.
Diogo comentou:
Eu não acredito que li que parece novela de Manoel Carlos e princialmente que é igual "Mulheres Apaixonadas". Eu como maior fã de "Mulheres Apaixonadas" do mundo não sei se acho graça, se choro, se ignoro porque é muita falta de noção mesmo.
Chico Flávio Medina respondeu:
Pra mim a trama da Vitória (Tais Araújo) e a da Betina (Isis Valverde) têm afinidades com as tramas do Manoel Carlos: a primeira tem a obsessão de ser mãe, perde um bebê coma gestação já avançada, adota uma criança, se envolve e engravida de um ambientalista e é advogada de um capitalista; a segunda, apanha do marido e se envolve com o marido de uma das suas pacientes, que está em coma há anos. São as tramas mais interessantes. A trama da Casé é bem Aguinaldo Silva e a da Adriana Esteves é tipo novela das 19h, e a mais sem graça, falando a verdade aqui.
Filipe Oliveira comentou:
Não estou gostando das chamadas, a história parece muito melodràmatica,acredito que o público brasileiro,na conjuntura atual do país prefira uma obra que o drama seja mais equilibrado.
Fãs de Manuela Benício, deusa da escrita! comentou:
Vem aí a novela do milênio, amores!!! O pódio de Avenida Brasil está com os dias contados. Manu não está pra brincadeira com esta trama sobre mães. Quero ver todos vocês torrarem a língua e se renderem a melhor novela de todos os tempos. Vem, Manu, já se consagrar com um fenômeno de primeira. Amo! Vem 50 pontos! Vem aclamação! Vem Emmy!!!