Por: Aguinaldo Silva é um autor recordista. Têm em seu currículo grandes sucessos, tais como: Tieta, Pedra Sobre Pedra, Fera Ferida e Senhora do Destino. Ele também é o único autor que até então só escreveu para o horário nobre da TV Globo. Trabalhou como repó
Novela de: Aguinaldo Silva
Colaboração: Gloria Barreto, Izabel de Oliveira, Maria Elisa Barreto, Filipe Miguez, Nelson Nadotti e Sergio Goldenberg
Direção de: Cláudio Boeckel, Ary Coslov e Gustavo Fernandes
Direção geral e núcleo: Wolf Maya
Aguinaldo Silva é um autor recordista. Têm em seu currículo grandes sucessos, tais como: Tieta, Pedra Sobre Pedra, Fera Ferida e Senhora do Destino. Ele também é o único autor que até então só escreveu para o horário nobre da TV Globo. Trabalhou como repórter policial no jornal O Globo na década de 60, e somente a partir da década de 80 é que teve o seu primeiro contato com a televisão escrevendo a série Plantão de Polícia. Foi consagrado nacionalmente ao escrever e colaborar com Dias Gomes o mega sucesso Roque Santeiro (1985), bem como, a novela Vale Tudo, onde foi co-autor ao lado de Gilberto Braga. Seu último sucesso foi "Senhora do Destino" que é a recordista de audiência do horário nos últimos 10 anos.
Na década de 90, Aguinaldo seguiu uma linha de novelas regionais com tipos marcantes e realismo fantástico. Foi uma fórmula de êxito, mas o autor resolveu inovar e apostar em temas realistas, tais como o seqüestro de uma criança, que foi abordado em Senhora do Destino. Em "Duas Caras" não será diferente, o vilão da novela será o protagonista interpretado por Dalton Vigh. O foco da trama é a história de um homem que depois de aplicar vários golpes tentará se redimir, mas antes disto, vai pagar pelos seus erros.
Com a estréia da TV Digital, "Duas Caras" será a primeira novela da TV Globo gravada inteiramente em alta definição. A estréia é na próxima segunda (01/10) às 20h50 na TV Globo.
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- PRIMEIRA FASE - Adalberto Rangel (Bernardo Mesquita) é um menino de 15 anos que há muito deixou de ser ingênuo. Nasceu chamado Juvenaldo em uma região pobre e a necessidade de sustentar a família extensa levou seu pai a vendê-lo ainda criança para o forasteiro Hermógenes (Tarcísio Meira). Foi batizado de Adalberto e passou a rodar com Hermógenes as estradas brasileiras com uma suposta máquina de fazer dinheiro, várias identidades e uma bela lábia.
- SEGUNDA FASE - Adalberto (Dalton Vigh) presencia um terrível acidente na estrada e se impressiona. Atônito, vai conferir como está o casal que arriscara ultrapassar um caminhão minutos antes. Ao ver Waldemar (Fúlvio Stefanini) e Gabriela (Bia Seidl) mortos, decide vasculhar o carro. Em uma pasta, encontra pacotes de dólares, documentos e uma foto de Maria Paula (Marjorie Estiano), a filha única do casal, herdeira de uma grande fortuna. Neste momento, Adalberto percebe que pode dar o maior golpe de sua vida.
Pouco depois parte com os policiais, onde a menina de 18 anos receberia uma das piores notícias de sua vida. Ao lado de suas duas grandes amigas - a empregada da casa Jandira (Totia Meireles) e a filha dela e sua irmã de criação, Luciana (Vanessa Giácomo), Maria Paula sabe que perdeu os pais.
Ingênua e perdida, ela aceita o carinho deste homem, ainda que todos desconfiem do rapaz.
Claudius (Caco Ciocler), advogado da família e apaixonado por ela, alerta a jovem, mas o coração de Maria Paula não o escuta. Em pouco tempo, ela se entrega ao forasteiro. Casamento, sonhos, comunhão de bens, procurações. Achando que construía uma nova família, Maria Paula tem mais uma surpresa. Adalberto lhe rouba tudo: todos os seus bens e sua dignidade.
A jovem, então, se vê obrigada a tomar as rédeas de sua vida. E é em São Paulo que começa uma nova etapa. Adalberto, agora milionário, parte para o Rio de Janeiro.
Antes mesmo de se casar, o rapaz tinha visto um anúncio do Blue Lagoon, um grande complexo na Barra da Tijuca, bairro do Rio de Janeiro. A construtora falida precisava de um comprador que assumisse os custos da obra. Para tanto, aciona, através do telefone encontrado no anúncio, Gabriel Duarte (Oscar Magrini), engenheiro e ex-gerente geral da firma, que se torna testa de ferro do negócio até Adalberto poder aparecer.
Em uma clínica brasileira, acompanhado da amiga Bárbara Carreira, Adalberto se submete a diversas cirurgias plásticas, pelas mãos de um famoso médico hondurenho. Com a face completamente modificada, assume sua nova identidade: a do empresário Marconi Ferraço.
Marconi não suspeita que em torno do negócio que vislumbra há muitos conflitos. A GPM Empreendimentos Imobiliários trouxe vários nordestinos para o Rio de Janeiro e, falida, não tem mais como mantê-los na cidade. A idéia é mandar os trabalhadores de volta à terra natal com a vã promessa de que, ainda no caminho, dentro do ônibus, recebam seus honorários. Não contavam, contudo, com que o chefe de segurança Juvenal Antena (Antonio Fagundes) fosse pedir demissão e se juntar aos operários na luta por seus direitos.
Em uma reunião, sob os olhares atentos de Dona Setembrina (Chica Xavier), do pastor Lisboa (Ricardo Blat) e de Geraldo Peixeiro (Wolf Maya), pessoas importantes do grupo, fala de seu grande sonho: construir a Favela da Portelinha. Depois de muito planejamento e um aviso certeiro do político Narciso Tellerman (Marcos Winter), que os alerta sobre o momento de agir, decidem invadir um terreno baldio próximo à antiga obra.
- TERCEIRA FASE - Quando chega ao Rio de Janeiro, Marconi Ferraço não gosta nada de ver a comunidade que se formou bem ao lado de seu empreendimento. Construir um condomínio de luxo perto de uma favela é inviável e não lhe resta outra alternativa senão procurar Juvenal Antena para resolver a situação. Do encontro, fica um pacto de guerra.
O empresário monta sua equipe de trabalho e se associa ao engenheiro Gabriel Duarte (Oscar Magrini) e ao advogado Paulo de Queiroz Barreto (Stênio Garcia). Admirado, Juvenal vai se transformando aos poucos em um líder acima do bem e do mal na favelinha. Muitos são gratos a ele, como a Guigui (Marília Gabriela), que chega à Portelinha só com a roupa do corpo; Dália (Leona Cavalli), salva das drogas e promissora carnavalesca da escola de samba; e Bernardinho (Thiago Mendonça), chef de cozinha graças ao curso de culinária pago por Juvenal.
- A paixão entre Evilásio (Lázaro Ramos) e Júlia - A doçura e a honestidade de Evilásio aos poucos também conquistam os moradores da Portelinha e duas belas mulheres um tanto diferentes. Solange (Sheron Menezes) é filha de Juvenal, mas só conhece o pai já adulta. Júlia (Débora Falabella) teve uma infância repleta de mimos, nasceu em uma abastada família da Barra da Tijuca e se apaixona perdidamente por Evilásio.
O coração do jovem às vezes até se confunde, mas é com Júlia que Evilásio vive uma grande história de amor. Ele, negro e pobre. Ela, rica e branca. Os dois com os mesmos valores e anseios, para desespero da mãe da menina, Gioconda (Marília Pêra), do pai Paulo Barreto (Stênio Garcia) e do irmão Barretinho (Dudu Azevedo).
- Em um dos luxuosos condomínios da Barra da Tijuca moram Branca (Susana Viera), a dona da Universidade Pessoa de Moraes, e seu marido João Pedro (Herson Capri), o Joca. Branca recebe carinho e atenção e, exatamente por isto, nunca pensou que pudesse ser traída. E é da pior forma que descobre estar enganada: pelos jornais.
Durante 20 anos, Joca se encontra com Célia Mara (Renata Sorrah), com quem vive outra grande história de amor. Apaixonado pelas duas mulheres, dá um jeito de reatar com Célia Mara e mantém os dois relacionamentos por 20 anos.
Antônio (Otávio Augusto), marido de Célia, quando descobre a traição, não pensa duas vezes e a expulsa de sua vida. Só sua filha Clarissa (Bárbara Borges) é capaz de impedir que algo pior aconteça. Desolada, Célia Mara vai ao encontro do pai, mas não consegue abrigo. Manoel (Sérgio Viotti) morreu de tristeza, recusando-se a sair de sua antiga casa para que a prefeitura alargasse a avenida onde morava.
Célis Mara decide procurar a prima Alzira (Flávia Alessandra). Dorgival (Ângelo Antônio), o marido de Alzira, é enfático em dizer que não permitirá que Célia conviva com seus filhos Dorginho (ator a confirmar) e Manuela (Luana Dandara). Desempregado há 15 anos, ele não imagina que o salário da esposa venha do que Alzira sabe fazer melhor: massagem.
Ouvindo risos e chacotas dos passantes, Célia Mara é socorrida por Zé da Feira (Eri Jonhson) e Dona Setembrina.
Branca também vê sua vida desmoronar. Ela até insiste para que a filha Sílvia (Alinne Moraes) não volte de Paris, onde está estudando.
Marjorie Estiano - Maria Paula Fonseca do Nascimento
Dalton Vigh - Juvenaldo / Adalberto Rangel / Marconi Ferraço
Alinne Moraes - Sílvia Queiróz Barreto de Moraes
Suzana Vieira - Branca Maria Queiróz Barreto de Moraes
Antônio Fagundes - Juvenal Antena (Juvenal Ferreira dos Santos)
José Wilker - Fernando Macieira
Renata Sorrah - Célia Mara
Caco Ciocler - Claudius
Stênio Garcia - Barretão (Paulo Queiróz Barreto)
Marília Pêra - Gioconda de Queiroz Barreto
Flávia Alessandra - Alzira Correia
Débora Falabella - Júlia Queiroz Barreto
Betty Faria - Bárbara Carreira
Marilia Gabriela - Guigui (Margarida Maria dos Anjos)
Vanessa Giácomo - Luciana Negroponte
Letícia Spiller - Maria Eva Duarte
Oscar Magrini - Gabriel Duarte
Ângelo Antônio - Dorgival Correia
Totia Meirelles - Jandira Negroponte
Eriberto Leão - Ítalo Negroponte
Lázaro Ramos - Evilásio Caó
Otávio Augusto - Antônio
Paulo Goulart - Heriberto Gonçalves
Marcos Winter - Narciso Tellerman
Nuno Leal Maia - Bernardo
Leona Cavalli - Dália Mendes
Wolf Maya - Geraldo Peixeiro
Mara Manzan - Amara
Eri Johnson - Zé da Feira (José Carlos dos Santos)
Bárbara Borges - Clarissa
Juliana Knust - Débora
Sheron Menezes - Solange
Rodrigo Hilbert - Ronildo
Rafael Almeida - Petrus
Júlia Almeida - Fernanda Carreira
Dudu Azevedo - Barretinho (Paulo Queiróz Barreto Júnior)
Chica Xavier - Dona Setembrina
Ivan de Almeida - Misael Caó
Júlio Rocha - João Batista
Alexandre Slaviero - Heraldo Carreira
Viviane Victorette - Nadir
Armando Babaioff - Benoliel
Flávio Bauraqui - Ezequiel dos Santos
Ricardo Blat - Pastor Inácio Lisboa
Sérgio Viotti - Manuel de Andrade
Marcela Barrozo - Ramona Duarte
Débora Olivieri - Adelaide
Adriana Alves - Morena
Juliana Alves - Gislaine
Thiago Mendonça - Bernardinho da Conceição
Débora Nascimento - Andréa Bijou
Leandro Ribeiro - Osvaldo
Sérgio Vieira - Petrus Duarte
Raquel Fuína - Victória
Wilson de Santos - Jojô
Guilherme Gorski - Duda (Eduardo Monteiro)
Kelly Jabour - Decoradora
As Crianças
Luana Dandara - Manoela Correia
Matheus Costa - Leone Negroponte
Lucas Barros - Dorginho Correia
Participações Especiais
Tarcísio Meira - Hermógenes
Bia Seidl - Gabriela Fonseca do Nascimento
Fúlvio Stefanini - Waldemar Nascimento
Herson Capri - João Pedro de Moraes
Carlos Vereza - Helmut
Bernardo Mesquita - Juvenaldo / Adalberto (adolescente)
André Luiz Frambach - Juvenaldo / Adalberto (criança)
Carol Holanda - Bárbara Carreira (jovem)
Everaldo Pontes - Pai de Adalberto
Protagonista de “Duas caras”, próxima novela das oito, Dalton Vigh será, no início da trama, um estelionatário, mas de pequenos golpes. Segundo o autor, Aguinaldo Silva, Alberto Rangel, que será a primeira identidade do personagem, só ficará milionário depois de dar o golpe na mocinha Maria Paula (Marjorie Estiano).
Ela, por sua vez, na primeira fase do folhetim, perderá os pais num acidente. Alberto aproveitará que a moça ficou sozinha no mundo e dirá que sua mãe pediu que ele tomasse conta dela, caso algum dia alguma coisa lhe acontecesse. Com apenas 18 anos e criada numa “redoma de vidro”, Maria Paula acreditará em Alberto, com quem mais tarde se casará em comunhão de bens. Mau-caráter, Alberto roubará todo o dinheiro da mulher, deixando-a na miséria, inclusive sem casa para morar. De uma mansão no Paraná, ela passará a morar em São Paulo, onde começará a trabalhar de empacotadora num supermercado.
— Ele praticamente vai destruir essa menina — avisa o autor.
Ao mesmo tempo, rico, e com medo de encontrar pelo seu caminho outras vítimas de seus golpes, Alberto fará várias cirurgias plásticas, com um médico de Honduras, para mudar de fisionomia. E, com feições e nome diferentes e muito dinheiro no bolso, ele se tornará um bem-sucedido empresário da construção civil e adotará o nome de Marconi Ferraço.
A primeira fase da novela terá oito capítulos. Depois, haverá uma passagem de dez anos para um tempo que também não será o atual.
— Não vai ser o presente nosso. Vai ser uma época qualquer — diz Aguinaldo Silva.
Ainda no desenrolar da história, o empresário conhecerá a vilã Sílvia (Aline Moraes), com quem se casará. E, mesmo totalmente diferente, ele será reconhecido por Maria Paula.
A favela vai invadir a tela da Globo na próxima novela das 21h. "Duas Caras", trama de Aguinaldo Silva que está prevista para estrear em outubro e irá substituir "Paraíso Tropical", terá a favela fictícia de Portelinha como um de seus principais cenários.
É lá que vai viver Juvenal Antena, personagem de Antônio Fagundes, que será um líder comunitário e espécie de "poderoso chefão" da comunidade. Mas, ao contrário de "Vidas Opostas", trama da Record que mostra a realidade dos traficantes no morro, não será mostrado o dia-a-dia da bandidagem na Globo. "O Juvenal é o líder porque comandou a invasão do terreno no começo da comunidade. Ele é popular, mas também comete os seus erros. É uma espécie de 'pai de todos', mas não tem nada a ver com drogas, não", conta o autor.
Além de Fagundes, vários personagens centrais da novela vão morar na Portelinha --inspirada na favela Rio das Pedras, na zona oeste do Rio. Entre eles, Guigui (Marília Gabriela), uma viúva fogosa que também é líder comunitária. A princípio, ela seria vivida por Susana Vieira. Mas uma sugestão do diretor Wolf Maia fez com que Marília ficasse com o papel de Guigui e Susana com o de Branca, uma aristocrata dona de universidade particular.
É a segunda vez, aliás, que Susana interpreta uma vilã chamada Branca --a primeira foi na novela "Por Amor", de Manoel Carlos, há dez anos.
"O Wolf sugeriu que os papéis fossem trocados e eu aceitei. Ninguém espera ver a Gabi pobre, será um choque. Tenho certeza de que ela vai fazer um excelente trabalho", conta Silva.
"O Aguinaldo foi repórter policial e conhece esse universo das favelas cariocas. Acho que vai funcionar", diz Nilson Xavier, do site Teledramaturgia.
Apesar de estar presente em outras tramas de Silva --como em "Senhora do Destino", onde Rita de Cássia (Adriana Lessa) morava--, essa é a primeira vez que a favela aparece como uma das locações principais em tramas da Globo. "Claro que o morro será glamourizado.
Ninguém gosta de ver pobreza na TV", analisa Claudino Mayer, especialista em telenovelas.
Diante da comparação inevitável com o morro do Torto da novela da Record, Silva diz que, desde o final de "Senhora do Destino", há dois anos, já tinha amadurecido a idéia na cabeça.
"Quando 'Senhora' terminou, pensei comigo mesmo: 'vou ter de me superar'. Foi aí que surgiu a idéia de contrapor o morro e a Barra da Tijuca [núcleo rico da trama]."
O site "O Planeta TV!" capturou algumas imagens das chamadas da TV Globo em relação a novela:
Papelão, chapinhas de refrigerante, retalhos, pedaços de fios e tintas de muitas cores são alguns dos materiais que o artista plástico Sérgio Cezar usa em suas obras. E, a partir de 1 de outubro, cerca de 1500 de suas maquetes, em aproximadamente 64m², darão vida à fictícia favela da abertura de Duas Caras, criada pela equipe de Hans Donner.
De acordo com a emissora, a vinheta mostra o crescimento de uma comunidade, cercando dois luxuosos prédios high tech, criados em computação gráfica. A abertura mostrará também fotos em preto e branco que registram os momentos de descontração da equipe de artesãos fazendo as maquetes.
“Esses artistas construíram cada uma das casinhas em miniatura com tanta alegria, em um clima de descontração tão contagiante e cheio de vida, que decidimos mostrar como foi feito esse trabalho na própria abertura, através das fotos. Ao mesmo tempo em que a favela fictícia de papelão está surgindo e se misturando ao espaço urbano criado em computação gráfica – o que aumenta o contraste –, o público vê como foram construídas as maquetes, essas pequenas obras de arte. E essa é a primeira abertura feita em alta definição, o que é uma grata coincidência, pois todo esse cenário é muito rico em detalhes, que poderão ser mais percebidos”, conta Hans Donner.
Duas Caras, nova novela das 20h da TV Globo, vai mostrar histórias de transformações, as angústias, paixões, tristezas, sorrisos e anseios de gente que luta e se reinventa. A trama de Aguinaldo Silva, que tem direção de núcleo e geral de Wolf Maya, chama atenção para as mudanças que cada um é obrigado a viver, seja por vontade própria ou por surpresa do destino. A história, que será divida em três fases, tem como trama central um homem que tenta, a todo custo, fugir de seu passado de trapaças para se transformar em um respeitável empresário da construção civil e uma mulher que se entregou por inteiro a ele, perdendo tudo - sua fortuna e seu orgulho.