Por: Maya já está na idade de se casar e seus pais, o comerciante de perfumes Manu Meetha e Kochi, procuram, com afinco, um bom marido. Como toda indiana, ela sempre acreditou que ninguém melhor do que os dois para escolher o homem certo. Até conhecer Bahuan.
Globo - 21h
Estréia: 19 de Janeiro de 2009
Novela de: Glória Perez
Direção de: Fred Mayrink, Leonardo Nogueira, Luciano Sabino e Roberto Carminatti
Direção geral e artística: Marcos Schechtmann
Maya já está na idade de se casar e seus pais, o comerciante de perfumes Manu Meetha e Kochi, procuram, com afinco, um bom marido. Como toda indiana, ela sempre acreditou que ninguém melhor do que os dois para escolher o homem certo. Até conhecer Bahuan. Movida por um sentimento arrebatador, Maya está disposta a impor à família sua vontade e não compreende porque o rapaz se mostra tão reticente. Apenas quando a verdade sobre a origem do jovem vem à tona é que descobre a razão dos medos dele e vive o tsunami da revelação em sua casa. Entre promessas, riscos, encontros e desencontros, o casal planeja um futuro junto e é, a todo momento, surpreendido pelo destino. No caminho, estão Raj Ananda, o sonho dourado dos pais de Maya, o investimento de Bahuan em sua carreira e a empresa brasileira Cadore, da qual o rapaz se torna sócio anos depois.
Raj é filho de Opash e Indira Ananda. Opash é uma rico comerciante, defensor do sistema de castas, que fará com Manu o acordo para que Maya e Raj se casem, dificultando assim mais aindo o amor entre Bauhuan e Maya. Opash e Indira são pais de mais três filhos, Amitab, Ravi e Chanti. Amitab é o mais velho, é casado com a linda Sura, com quem teve uma linda filha, Anusha. Ravi é o mais novo dos homens, logo no começo da história se apaixona por Camila, uma linda brasileira. Eles se casam e Camila vai morar na Índia, mas a vida não será fácil para ela, pois ela terá que se adaptar a vida indiana, o que não estava em seus planos. E Chanti é a mais nova, e a única menina, desde criança é preparada para o casamento. E, a família Ananda conta ainda com Laksmi, mãe de Opash e a figura mais importante da casa, o que Laksmi mais gosta de fazer é pegar no pé da nora Indira, mas ela também vive sendo contrariada pelo tio Karan.
Mas, Raj é o amor platônico de Duda, uma linda brasileira, que não pode se casar com Raj, devido a ele se tornar noivo de Maya, e, por isso, ela lutará com todas a suas forças contra o preconceito para conseguir ser feliz ao lado do homem que ama. Ela trabalha na clínica de Ilana e Chiara, duas lindas mulheres, bastante diferentes. Ilana é casada com César Gallo, um homem ambicioso, que ao lado da mulher não sabe dar limites ao filho, Zeca, que vive se metendo em encrencas e pode ser considerado um delinqüente. Já Chiara, é uma mulher bonita, que lê muitos livros de auto-ajuda, e no decorrer da trama, ela se envolverá com Murilo, que trabalha na empresa dos Cadore.
Outro núcleo importante da história é o da empresa dos Cadore, sendo a mesma comandada pelo poderoso Ramiro Cadore, um homem rico e ambicioso e por seu irmão, Raul, que vivem em guerra, o que deixa o pai deles, Sr. Cadore, imensamente insatisfeito. É o braço direito de Gabi, sua advogada, e desperta na secretária Walkíria uma paixão. Ramiro é casado com Melissa, uma mulher bonita e obcecada pela beleza e pela família perfeita, mas sua vida desmoronará quando seu filho, Tarso, descobrir ser esquizofrênico, o que trará muitos problemas a essa família. Depois que descobrir a esquizofrenia conhecerá o amor na pessoa de Tônia. E, para viver esse amor, eles terão que enfrentar muitas dificuldades, principalmente por lado da moça, que tem o irmão, Murilo, pegando sempre no seu pé. E, para tratar de sua doença, Tarso se consultará com Dr. Castanho, que desperta o amor de Cidinha, sua eterna companheira e secretária. Castanho é também companheiro de trabalho de Aida, ex-mulher de César, com quem teve duas filhas, Camila e Leinha. No começo da história, Camila é apaixonada pelo executivo Dário, mas ela conhece o amor ao lado de Ravi, na Índia. Leinha, irmã mais marrenta das duas, quer ser documentarista, e escolheu a India como tema de seu primeiro trabalho. Vive em conflito com a segunda mulher do pai, Ilana, e está sempre a favor da mãe, nas disputas entre o ex-casal, ao contrário de Camila, que tenta conciliar e entender as razões do inacreditável César.
Mas, Caminho das Índias guarda também a história de outros personagens, como a de Sílvia e Raul. Os dois são casados há algum tempo, e dessa união, nasceu a linda Júlia. Sílvia é professora, e Raul, empresário. Mas, a vida deles mudará drasticamente com a chegada de Yvone. À primeira vista, a bela e simpática Yvone parece ser um anjo. Amiga de colégio de Silvia, ela reaparece no momento em que a outra mais precisa de ajuda, já que a mesma passa por uma crise no casamento. Mas por trás do rostinho de boazinha, Yvone esconde um desvio de personalidade: ela é uma psicopata. Vai aproveitar a confiança depositada nela para destruir muitos sonhos e ilusões.
Dona Ashima é viúva. Saiu da Índia para ganhar a vida no Brasil e abriu um bar na Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro. Ela tem dois filhos, Indra, um cara que adora computadores e internet, e Malika, a mais nova. É uma dureza manter as tradições morando por aqui, mas ela faz o que pode para passar seus valores aos filhos. Também na nossa Lapa, cheia de vida, está Abel, um guarda de trânsito super gente boa, mas rigoroso: as placas é que mandam sempre! E todo mundo obedece (e ai daquele que não obedecer!). Abel é casado com Norma, Norminha para os íntimos, uma mulher toda-toda. O Dr. Castanho e o Sr. Cadore estão sempre por lá, bailando ao som de um bom samba ou de um tango rasgado, ainda mais por causa de Suellen, uma mulher fatal, que desperta um grande interesse em Castanho. Logo, logo chegará Radesh, um indiano malandro à beça.
A novela de Glória Perez vai mostrar costumes que em nada se parecem com nossos hábitos ocidentais. A princípio, comer com as mãos pode nos causar estranheza, mas os sáris (traje feminino) que Maya, personagem de Juliana Paes, vai usar, não. Afinal, são coloridos e realçam a beleza das indianas. Por que não das brasileiras também?
Reunimos algumas tradições daquele país para você avaliar se dá ou não para incorporar a nossa cultura - mesmo que seja só um pouquinho, para se divertir na carona da novela. Avalie.
Muito pano, pouco corpo
Os famosos sáris - vestimentas das mulheres indianas - são coloridos e chegam a ser feitos com oito metros de tecido. Escondem o corpo mas curiosamente realçam a beleza. Deve ser porque escondem mistérios...
Carinho público? Não pode
Na Índia os casais (namorados ou casados) não andam nas ruas de mãos dadas, muito menos abraçados. Beijo então, nem pensar. Lá são os homens que andam de mãos dadas.
Respeite os ratos!
Se aqui eles são repelidos aos gritos, na Índia são tratados com respeito e até alimentados como bichinhos de estimação. Achou estranho? Pense que os indianos também podem achar bizarra a forma como as "madames" tratam seus poodles.
Nada de aperto de mão
Não aperte a mão de um indiano tradicionalista (um brâmane, que o ator José de Abreu vai interpretar na novela), deixe que ele o faça primeiro. Eles não gostam de ser tocados.
É melhor cumprimentá-los com uma pequena inclinação de cabeça e as mãos juntas na altura do peito, com a expressão "Namastê", que significa "O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti".
Em vez de futebol, críquete
Pouco conhecido pelos brasileiros, o esporte é febre nacional entre os indianos. Disputado com tacos, lembra muito o beisebol.
Talher para quê?
Na Índia come-se de tudo com a mão direita, desde os alimentos molinhos até os mais sólidos. A mão esquerda fica reservada para a higiene pessoal.
Carne de vaca, nem pensar
Grande parte da população indiana é vegetariana, e mesmo os não vegetarianos não comem carne de vaca, por ser este um animal sagrado no país.
Astrologia
A consulta aos astros faz parte do cotidiano daquele país. Todas as datas importantes (o fechamento de um negócio, nascimento, casamento, etc) são regidas pela astrologia, que pode identificar dias de sorte, pessoas amaldiçoadas para o amor (manglik) e a melhor hora e lugar para uma cerimônia.
A indiana Maya será a primeira protagonista de Juliana Paes na TV. A atriz ficou felicíssima ao receber o convite da autora Gloria Perez e do diretor artístico Marcos Schechtman para fazer a novela, e mais ainda quando soube o que a esperava: uma fantástica viagem à Índia. Lá ela passou dias gravando cenas de sua personagem ao lado de Márcio Garcia, Rodrigo Lombardi, Isis Valverde, Tony Ramos e dezenas de indianos que se amontoavam para vê-la em ação. Muitos a confundiram com uma indiana legítima.
“É difícil não ser redundante quando se fala de Índia e toda sua energia. Já é clichê falar que ‘rola uma energia diferente’, mas não é que é ‘rola’ mesmo?
Tivemos um mês de preparação antes da viagem, um workshop intenso sobre todos os contrastes da Índia, a modernidade e o contraponto com as tradições que permanecem claramente. Sabíamos da situação da pobreza, da noção de higiene que é totalmente diferente da nossa, do caos no trânsito com a mistura de muitas bicicletas, riquixás(que são carroças- bicicletas e podem transportar até três pessoas), took-tooks (que são os riquixás motorizados, digamos), elefantes, camelos e… Ufa… Carros! Confesso que minha impressão não era das melhores, mas sou do tipo de pessoa que viaja com o coração, gosto de usar uma lente imparcial para ver e perceber as sutilezas sem julgar, e desse jeito fui muito feliz.
A Índia é MARAVILHOSA!!!!! O que achei que era o caos no trânsito, na verdade era total harmonia. A mistura de tudo aquilo e de gente e barulho, mas tudo se movendo harmoniosamente.”
“Não há brigas entre o cara da bicicleta e o do carro, a vez é de quem chega primeiro, sem malandragem, sem estresse. São raros os acidentes e quando acontecem não são graves. Caiu da bicicleta, levanta e tudo bem… Nada de querer ir atrás do mal caráter que o fechou. Ele caiu e pronto, acontece. E se a vaca cruza na frente do carro, pára tudo! Deixa ela passar, é uma grande ‘vedeta’, parece até ter um jeito meio empinado de quem sabe que é dona do pedaço.”
“Menciono a bagunça das ruas pois é um espelho de como eu entendo que eles levam a vida. Cada um do seu jeito, com suas crenças, com olhares profundos ou não; o olhar do indiano é um capítulo à parte. Descrevi profundos, mas são assim porque são desprovidos de qualquer atuação, parecem não ter máscaras, dessas que a gente usa pra se dissimular um pouco, eles simplesmente olham com a alma, esteja como for, não disfarçam, não há caras e bocas. A pobreza que pensei que me incomodaria, da fato não incomodou tanto, porque não se experimenta a tristeza. São felizes os indianos que conheci. A espiritualidade está tão arraigada que crêem na resignação como expressão maior de sua fé, claro que trabalham e lutam, mas sem revolta com as condições que a vida os impõe.
Essa serenidade está em tudo, nas saudações Namastê (O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você), nas paisagens, no colorido; mulheres de pé no chão, simples - simples mas vestidas com cores e brilhos e cheias de adornos -, nos templos antiqüíssimos, nos rostos. É pura poesia de contrastes e sente-se que têm orgulho disso.
E eu também, muito orgulho de poder viver Maya, essa indiana alegre e apaixonada, de ter podido estar na Índia, de ter vivido essas experiências e de ter voltado, assim, meio indiana na alma, com essa serenidade que, tenho certeza, foi contraída por lá.”
Uma trama forte e envolvente, que promete mexer com o público ao retratar, sobretudo, as tão contrastantes diferenças culturais entre o Ocidente e o Oriente. O cenário deslumbrante e o figurino colorido e exótico são outros pontos fortes da produção que conta com elenco grandioso e direção-geral de Marcos Schechtman.
O eixo central da história é o amor proibido de Maya (Juliana Paes) e Bahuan (Márcio Garcia), que vivem na Índia, mas que não podem realizar esse sentimento por pertencerem a castas diferentes. No início da novela, ela se destaca por ser uma bela jovem em idade de casar e que aguarda ansiosa que o pai, Manu (Osmar Prado), lhe arrume um marido. Comerciante, Manu já tem um pretendente em vista para a filha: Raj (Rodrigo Lombardi), herdeiro do também comerciante Opash (Tony Ramos). Nesse meio-tempo, porém, Maya conhece e se apaixona por Bahuan, um jovem rico e culto, formado nos EUA, que trabalha numa empresa americana e volta à Índia para assumir os negócios do pai, Shankar (Lima Duarte), que quer se recolher a uma vida de meditação.
Moderno, Manu até aceita conhecer Bahuan, o pretendente escolhido pela filha, atraído pelo fato de ele ser filho de um brâmane, nome dado aos homens da casta (classe social) mais alta da Índia. O que ninguém imagina é que Bahuan esconde um segredo que acabará por afastá-lo de Maya: ele é um "intocável", homem que pertence à casta mais baixa daquele país e, por isso, segundo as tradições locais, considerado um ser "impuro". Assim, todos serão contrários ao romance de Maya e Bahuan, que deverão enfrentar meio mundo se quiserem ser felizes juntos.
A substituta de A Favorita terá ainda outras abordagens muito interessantes. Sobretudo com relação a portadores de doenças mentais. Como sempre faz em suas novelas, Glória Perez usará o tema para promover uma importante campanha social no sentido de conscientizar a população, garantindo melhor qualidade de vida e maior respeito a essas pessoas.
"Escolhi os doentes mentais porque é como se eles fossem os 'intocáveis' de nossa cultura. Quero aproximar as pessoas do universo deles", diz Glória, que tratará ainda de assuntos como a educação no Brasil.
A autora fará, por exemplo, uma homenagem a Vera Lúcia Flores, mãe de uma jovem desaparecida no Rio e que participou da campanha da novela Explode Coração. Vera faleceu ano passado e a escola que servirá de cenário em Caminho das Índias foi batizada com o nome dela.
Diante disso, a escritora promete muita emoção em sua nova obra, que, a exemplo de outros sucessos seus como O Clone e América, terá um núcleo muitíssimo bem-humorado no famoso bairro carioca da Lapa. É isso. Prepare-se, Caminho das Índias está chegando com tudo!
Marcada por campanhas sociais como o drama dos usuários de drogas e questões como clonagem humana e homossexualidade, a novelista Glória Perez já prepara sua nova polêmica, para a novela ‘Caminho das Índias’.
“A campanha será pelos usuários de tratamentos para saúde mental, através de Bruno Gagliasso, que vai interpretar Tarso, um rapaz que se torna esquizofrênico”, revela a novelista.
Glória pretende dar voz a uma parcela da sociedade geralmente ignorada. “A gente ouve psiquiatras, psicólogos, bombeiros, polícia, falando sobre os chamados loucos, mas não escuta o que eles têm a dizer, como enxergam sua condição e o que gostariam de falar para todos nós”, diz a autora, que foi homenageada pela Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad) e eleita Personalidade do Ano pelo Conselho Estadual Antidrogas (Cead) em 2001, pela questão da dependência química apresentada na novela ‘O Clone’.
A idéia surgiu há dois anos, quando a autora assistiu ao show da banda Harmonia Enlouquece, criada há quatro anos dentro do projeto Convivendo Com a Música, do CPRJ (Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro). “Minha prima Sônia, que é psicóloga do Instituto Municipal Nise da Silveira, me convidou para assistir ao show. Fiquei literalmente apaixonada pelo trabalho deles, e desde então decidi que, na minha próxima novela, a campanha seria por eles”.
Entusiasmada com a idéia, a autora continua: “Quero mostrar a obra de Nise da Silveira (psiquiatra brasileira que trocou o choque elétrico pelas manifestações artísticas de seus pacientes), o trabalho e a arte desenvolvidos pelos usuários do sistema de saúde mental: as bandas de música, escolas de samba, pinturas, esculturas, trabalhos para televisão (TV Pinel), jardinagem, informática, etc.”, lista.
O elenco está “praticamente fechado” e Glória atribui a um ‘boom’ de dramaturgia a disputa de atores pelas produções — Bruno Gagliasso ainda está no ar em ‘Ciranda de Pedra’ e a atriz Juliana Paes sairá da atual trama das oito para protagonizar ‘Caminho das Índias’ ao lado de Rodrigo Lombardi e Marcio Garcia, que volta à Globo. “Outras emissoras estão fazendo novelas e a Globo ampliou muito seu campo: hoje, além das três novelas, temos minisséries, seriados, filmes. É questão de tempo para acontecer o ajuste”, intui.
A próxima personagem da atriz Letícia Sabatella na televisão será Yvone, uma psicopata. Mulher bela e sedutora, é um verdadeiro lobo em pele de cordeiro. Parece generosa, mas passa por cima de todos para atingir seus objetivos, sem deixar rastros da devastação que causa. Amiga de adolescência de Silvia, Yvone a trai com Raul, virando sua vida de cabeça para baixo.
Segundo a autora, Yvone não deve matar ninguém pois segundo pesquisas apenas 1% dos psicopatas chega ao assassinato. Mas, Perez garante que Yvone será "uma predadora, e passará os capítulos matando sonhos, ilusões e a confiança que as pessoas depositem nela".
Para Perez, este assunto é tema de diversos livros atualmente e merece destaque para que as pessoas aprendam "a reconhecer e se defender desse tipo de pessoas".
Amor, razão, sanidade e loucura. Crenças e valores que diferenciam ocidente e oriente. A próxima novela das 20h da TV Globo, de autoria de Glória Perez e direção artística de Marcos Schechtman, traz para a tela uma história repleta de contrastes. Veja a chamada de elenco apresentado para a imprensa:
Márcio Garcia – Bahuan
Juliana Paes – Maya
Rodrigo Lombardi – Raj
Letícia Sabatella – Yvone
Lima Duarte – Shankar
Osmar Prado – Manu
Nívea Maria – Kochi
Tony Ramos – Opash
Eliane Giardini – Indira
Ricardo Tozzi – Komal
Cleo Pires – Sura
Danton Mello – Amitab
Caio Blat – Ravi
Laura Cardoso – Laksmi
Flavio Migliaccio – Karan
José de Abreu – Pandit
Paulo José – Gentileza
Jandira Martini – Puja
Tânia Khalil – Duda
Vera Fischer – Chiara
Caco Ciocler – Murilo
Stênio Garcia - Dr. Castanha
Elias Gleizer – Cadore
Humberto Martins – Ramiro
Alexandre Borges – Raul
Christiane Torloni – Melissa
Débora Bloch – Sílvia
Bruno Gagliasso – Tarso
Maria Maya – Inês
Vitória Frate – Júlia
Marjorie Estiano – Tônia
Antônio Calloni – César
Ana Beatriz Nogueira – Ilana
Duda Nagle – Zeca
Totia Meireles – Dra. Aída
Ísis Valverde – Camila
Júlia Almeida – Leinha
Regina Dourado – Walkíria
Mara Manzan – Ashima
Juliana Alves – Suellen
Betty Gofman – Dayse
Sílvia Buarque – Berê
Dira Paes – Norma
Ana Furtado – Gabi
Marcius Melhem – Radesh
Sidney Santiago – Ademir
Neuza Borges – Cema
Brenda Haddad – Rani
Cacau Melo – Deva
Paula Pereira – Durga
Cláudia Lira – Nayana
André Gonçalves – Gopal
André Arteche – Indra
Alexandre Liuzzi
Ana Lima – Ciça
Vivianne Victorette
Eva Todor – Cidinha
Victor Fasano – Dário
Anderson Muller – Abel
As crianças:
Carolina Oliveira – Chanti
Karina Ferrari – Anusha
Cadu Paschoal – Hari
Mussunzinho – Maico
Participações especiais:
Milena Toscano – Gilda
Bruna Abdalah – Goa