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“Fábrica de Estrelas” do Multishow, poderia se chamar “Fábrica do Rouge”

O objetivo do programa é selecionar cinco meninas para formar uma nova “girl band”.

Por: Daniel Sena

Foto: Divulgação

Exibido pelo Multishow, nas noites de segunda-feira, o “Fábrica de Estrelas” virou um programa da volta da Banda Rouge. Boa parte da atenção do reallity é o processo de criação do novo cd do grupo formado por Aline, Fantine, Karen e Patrícia. Os episódios ganham força quando elas estão em cena e Rick Bonadio (o apresentador) faz questão de mostrar os ganhos de sua produtora, colocando no ar, atividades feitas pelos artistas que fazem parte do casting de sua empresa.

O objetivo do programa é selecionar cinco meninas para formar uma nova “girl band”. Mas na prática, o que se vê é uma promoção do ex-jurado do “Popstar” (no SBT) e do “Ídolos”(Na Record) . Mas o “Fábrica de Estrelas” precisa de um elemento crucial para que as histórias façam sentido para o público: a emoção. As provas e testes feitos com as meninas, são bem parecidos com os que rolaram na primeira edição do “Popstar”. Mas falta a produção glamourizar isso.

A edição não consegue criar um ritmo que empolgue e falta suspense. Sem torcida, não há reallity que se salve. Por ser exibido num canal fechado, optou-se por um enredo um pouco mais sofisticado, mas ainda assim, tá faltando criatividade para cativar qualquer público. O “Multishow” não está buscando a audiência de um canal aberto, mas a repercussão que eles esperavam não aconteceu. Neste caso, o “Rouge” vai acabar saindo no lucro!


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