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A Fazenda: elenco fraco e promessa de "mais do mesmo"

Recheado de sub-celebridades, o reality já desponta favoritos.

Por: Daniel Sena - Contato: [email protected]

A sexta temporada de “A Fazenda” começou bem na audiência e por alguns minutos deixou a Record na liderança. Nada muito diferente do que ocorreu com outras edições do programa, que nos dias seguintes vai perdendo público. Começando com 15 minutos de atraso em relação ao horário anunciado durante a semana, o programa trouxe o apresentador Brito Jr com os mesmos bordões e frases feitas de antes e uma “edição” cansativa, apesar do vísivel esforço da produção em tentar criar um ambiente de suspense na lista dos 16 participantes.

Recheado de sub-celebridades e de muitos participantes que podem ser considerados abaixo disso, “A Fazenda 6” já desponta favoritos, que é justamente os “jogadores” mais conhecidos do grande público. Neste caso, Scheila Carvalho, Rita Cadilac, Barbara Evans e Gominho, são os primeiros nomes que podemos lembrar.

A dinâmica de apresentação dos participantes – a lista de nomes já havia vazado faz tempo – não empolgou. Da leva de participantes desta temporada, Paulo Nunes, Ivo Meirelles, Marcio (Gemeo do Vavá) e o Marcos Oliver, são outros que podem despertar uma leve lembrança no público. De resto, um monte de gente que não faz jus ao título de “famosos”.

A primeira prova da atração, que definiu os “cabeças de chave” dos três grupos que iriam ser formados foi decidido numa disputa de obstáculos sob a piscina da sede. A produção exibiu de forma compacta a performance de cada um dos 16 jogadores, o que foi totalmente dispensavél, uma vez que o público não teve como comprovar a veracidade do tempo de cada um. No fim, Brito ainda anunciou a novidade da edição, quem conquistar o poder da super chave irá direto para a final.

Foi possível observar problemas no áudio e falta de sincronização na fala em algumas passagens. Os participantes confinados voltaram ao palco para escolher os grupos, em mais um erro de produção, uma vez que isso é um retrocesso do confinamento. A platéia, mesmo ensaiada, fez coro para os jogadores mais conhecidos e em muitas oportunidades irritou com a falsa empolgação.

A julgar pelo ritmo e pelos competidores, a produção do reallity show terá que se desdobrar para conquistar o público. Este não é o mehor elenco formado e a atração já desgastada prejudica o interesse pelo jogo. Dificilmente a Record vai arriscar em mudanças e a sensação de que tudo será mais do mesmo é evidente.

De qualquer jeito, o telespectador deu uma chance a rede, a audiência respondeu. Resta saber se a emissora vai conseguir manter a turma que ligou a TV neste primeiro dia. Nas outras edições, o projeto não foi bem sucedido.


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