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Entrevista: Maria Adelaide Amaral e Vicent Villari falam sobre "Sangue Bom"

Um bate-papo exclusivo com os autores da próxima novela das sete.

Por: Jeferson Cardoso

Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari se conheceram quando ele era um adolescente. Aos 16 anos, ele fez a oficina de autores da Globo e foi convidado para ser colaborador em "Anjo Mau". Logo em seguida, repetiram a parceria em "A Muralha", "Os Maias", "A Casa das Sete Mulheres" e "Ti Ti Ti". Villari também colaborou em trabalhos de João Emanuel Carneiro (Da Cor do Pecado, Cobras & Lagartos e A Favorita). 

"Quando retornei às novelas para fazer o remake de “Tititi”, o Vincent era um autor-pronto. Foi então que fiz o que jamais havia feito antes: entreguei-lhe a responsabilidade fazer a escaleta. A este ato de confiança, o Vincent correspondeu com louvor. O próximo passo natural e justo, seria ele se tornar co-autor de uma trama, e foi isso que aconteceu em Sangue Bom", explica a autora.

Jornalista, escritora e dramaturga, Maria Adelaide é Portuguesa de Alfena -  Conselho de Valongo - Distrito do Porto. Na televisão, Maria Adelaide foi pupila de Cassiano Gabus Mendes e Silvio de Abreu, de quem foi colaboradora em várias novelas. A partir dos anos 2000, especializou-se em minisséries, tendo escrito sucessos como "A Muralha", "A Casa das Sete Mulheres" e "Queridos Amigos".

"Eu tive a sorte de ter os dois melhores mestres que um jovem teledramaturgo poderia ter", comemora Villari sobre a parceria com Maria Adelaide e João Emanuel Carneiro.

A seguir, uma entrevista exclusiva com os autores da nova novela das sete, "Sangue Bom".

Adelaide, qual a principal diferença de escrever um remake e uma novela inédita?

Maria Adelaide Amaral – Um remake só se faz quando a novela original deixou saudades. Mas já sabemos que a nova versão tem que ter outra roupagem, ou rapidamente o público saudoso vai torcer o nariz e achar que aquilo que ele viu no passado era melhor. E, às vezes é mesmo. O que fiz em “Anjo Mau” foi aproveitar a idéia central e os personagens principais e ignorei o resto. Mas jamais teria feito isso se não tivesse o Silvio de Abreu fazendo a supervisão. Confesso que tremi nas bases quando ele me disse: “aproveite a idéia principal, atualize, e escreva a sua novela”. Tomei coragem e escrevi uma nova versão de “Anjo Mau” que tinha a minha cara. Deu trabalho, mas valeu a pena. Em “Tititi” foi só arregaçar as mangas e repetir a dose.

Quando se escreve uma novela inédita temos mais liberdade, mas trabalhamos sem rede de segurança e não dispomos de “handicap” atrelado, como acontece no remake de um sucesso. Porém o entusiasmo é maior, o trabalho de criação segue passos semelhantes e a produção dos capítulos é idêntica. E crédito é inteiramente nosso.

Villari, você começou como colaborador de Adelaide, depois de João Emanuel Carneiro. Hoje, é coautor de uma novela das 19h. O que você relataria sobre essas parcerias e esse novo desafio?

Vincent Villari – Eu tive a sorte de ter os dois melhores mestres que um jovem teledramaturgo poderia ter. Que tiveram muita importância não apenas na minha trajetória profissional, como também na minha vida pessoal, pela amizade construída ao longo dos anos, por toda a generosidade e também pelo carinho que sentimos um pelos outros. E é com o respeito e o amor que sempre tivemos por este ofício, pelas histórias que contamos, pelos personagens aos quais damos vida e que, ao se libertarem, muitas vezes nos surpreendem – é dessa forma que estamos escrevendo “Sangue Bom” e esperamos que esta novela emocione o público da mesma forma que nos emociona ao concebê-la.

Como surgiu a parceria de vocês?

Maria Adelaide Amaral – Conheci o Vincent em 1997. Ele acabava de sair da oficina de roteiristas, tinha apenas dezessete anos, e eu me preparava para fazer o remake de “Anjo Mau”. Como tinha sido muito bem recomendado pelo Ari Nogueira, resolvi convidá-lo para ser meu colaborador. E gostei tanto do seu trabalho, que em seguida ele participou de “A Muralha”, “Os Maias” e “A Casa das Sete Mulheres”. E ao longo destes trabalhos, ele demonstrou ser um parceiro valioso e um brilhante talento, qualidades aliás, que o João Emanuel Carneiro entreviu e, por isso, o convidou para fazer “Da cor do pecado”, “Cobras e lagartos” e “A favorita”. Em 2010, quando retornei às novelas para fazer o remake de “Tititi”, o Vincent era um autor-pronto. Foi então que fiz o que jamais havia feito antes: entreguei-lhe a responsabilidade fazer a escaleta. A este ato de confiança, o Vincent correspondeu com louvor. O próximo passo natural e justo, seria ele se tornar co-autor de uma trama, e foi isso que aconteceu em Sangue Bom.

Na prática, como funciona essa parceria? Como é o método de trabalho desde a criação da sinopse até a escaleta dos capítulos? 

Maria Adelaide Amaral – Trabalhamos juntos na sinopse que, na verdade, é um ponto de partida e não de chegada, pois ela está sendo modificada a toda hora. Mas é essa a idéia. Não queremos nada nos engessando. A novela vai se fazendo a cada capítulo. No dia a dia, o Vincent faz a escaleta, eu redijo as cenas mais complexas e efetuo a edição final do capítulo. E faço a revisão do bloco antes de mandar para a produção da novela, sendo auxiliada nesse trabalho, pela nossa colaboradora Letícia Mey.

Vincent Villari – Na criação da sinopse, nós mostramos um ao outro as ideias que vamos tendo. Um considera, estuda e lapida as sugestões do outro, e assim vamos montando uma espécie de quebra-cabeça. Quando o quadro nos parece pronto e nos interessa e motiva, redigimos a sinopse. Em relação aos capítulos, eu cuido da escaleta, que, como o nome indica, é o esqueleto do capítulo, com as intenções e o sentido dos diálogos de cada cena. A Adelaide fica com as principais cenas para si e distribui as demais entre os colaboradores. Depois, reúne tudo, monta o capítulo e se encarrega da edição final, enquanto eu sigo com a escaleta do capítulo seguinte. Tudo isso, naturalmente, entremeado por vários telefonemas e e-mails trocados entre nós dois ao longo do dia sobre a condução da história.

Como surgiu a sinopse de Sangue Bom?

Maria Adelaide Amaral – A idéia começou a nascer quando eu ainda estava

escrevendo “Dercy”. Lembro que, quando  a Elizabeth Taylor morreu eu liguei para o Vincent  para comentar sobre ela e lhe dizer que gostaria de escrever sobre uma atriz com uma história de casamentos sucessivos e filhos adotivos, mas sem o talento de Liz Taylor. Junto com ela, surgiu o tema da adoção. Desses dois assuntos nasceu Bárbara Ellen e a partir dela foram nascendo novas personagens. Quando terminei de escrever a minissérie, juntamos as idéias selecionadas e aprovadas, desenvolvemos as tramas, desenhamos os personagens e nos sentamos para escrever a sinopse.

Por que o título Sangue Bom?

Maria Adelaide Amaral – Foi idéia do Vincent. Confesso que no começo ele me assustou

Vincent Villari – Foi um insight que eu tive. Achava um título sonoro, jovial, popular, solar, vital. Que tinha a ver com o espírito da novela e, de certa forma, com a história dos três órfãos cujas tramas giram em torno de suas origens – afinal, qual deles tem o “sangue bom”? Contei à Adelaide e ela resistiu um pouco, por causa da palavra sangue. Mas, aos poucos, fomos nos convencendo de que era o melhor título, e por fim também a direção artística ficou convencida.

"Sangue Bom" possui uma inspiração livre no poema "Quadrilha" do Drummond ou é apenas uma mera coincidência?

Maria Adelaide Amaral – Mas se formos pensar bem, todas as novelas são uma quadrilha. A gosta de B que gosta de C, que gosta de D, que provavelmente não gosta de ninguém

Vincent Villari – Esse poema não nos ocorreu em nenhum momento.

Villari, é verdade que você entrou para a Oficina de Roteiristas da TV Globo através de uma adaptação desse mesmo poema? É uma volta às origens?

Vincent Villari – É verdade, mas, como foi dito, o poema não serviu de inspiração, até porque em primeiro lugar nós concebemos os personagens, e apenas depois as suas relações. Além disso, cirandas amorosas são um tema usual em novelas, e garantimos que o final dos nossos personagens será bem mais feliz que o dos personagens do poema do Drummond. (E quem sabe o J. Pinto Fernandes não entre no último capítulo pra ficar com Lili – que, no caso, é o tio Lili (Edwin Luisi)? Hahaha.)

"Sangue Bom" discutirá o grande dilema da vida: ter ou ser. Conte-nos um pouco sobre os mocinhos e os vilões da história.

Maria Adelaide Amaral – Bento, nosso herói, cresceu no lar adotivo, mas não possui nenhuma mágoa por isso. É empreendedor e interessado, toca sua cooperativa de flores e tem uma vida plena, que só será alterada quando reencontra Amora. Durante a trama ele passará por várias mudanças, que irão colocá-lo em choque com algumas de suas convicções. Mas Bento é humano, e também errará. Já o Fabinho, embora tenha tido uma infância semelhante à de Bento, não as digeriu bem: é um rapaz magoado, que sente que a mundo lhe deve alguma coisa. E canaliza este “acerto de contas” para sua avidez de poder e dinheiro. Porém, as porradas que levará no decorrer da novela, em algum momento vão modificar sua atitude e sua conduta.  Maurício, por sua vez, teve uma infância e adolescência bem mais tranquila que a dos outros dois. Foi criado por pais amorosos, que lhe deram conforto, educação e bons princípios. No início da novela, Maurício ama Amora e é amado por Malu, a mocinha da história: íntegra, generosa, ela desenvolve um projeto de recriação infantil voltando para crianças de baixa renda.  Mas tanto Malu quanto Maurício terão uma trajetória agitada e se transformarão ao longo da novela. Afinal Malu é boa mas não é boba, e Maurício crescerá no seu trabalho e nos seus afetos. E, correndo por fora, Giane, a sócia de Bento na cooperativa e na floricultura, moleca travessa e desbocada, que alimenta uma secreta paixão pelo seu sócio. Mas ela também vai mudar e surpreender.

Vincent Villari – Amora é uma heroína ambígua. Como cresceu na rua e é, essencialmente, uma sobrevivente, seus valores e suas regras são muito particulares – ela não possui, por exemplo, a menor culpa, o menor pudor, em colocar a si mesma e aos seus interesses em primeiro lugar, e também em segundo e em terceiro. O que não a torna, porém, uma pessoa insensível e incapaz de amores sinceros e profundos, como o que sente por Bento e também por sua mãe adotiva, Bárbara Ellen. Malu é a jovem que questiona os valores de Amora e Bárbara Ellen, que ainda não se deixou contaminar pelo cinismo, que ainda se espanta e se indigna, que age de acordo com suas convicções e não de acordo com a ditadura da moda, do mercado e da mídia. Giane é um doce caranguejinho, que esconde, dentro de sua casca dura, um coração extremamente sensível e delicado; que age, fala e se veste como um homem por ser tímida demais para mostrar aos homens o quanto é frágil, delicada e amorosa.

Quais os outros temas que serão abordados em "Sangue Bom"?

Maria Adelaide Amaral – A busca desesperada pela fama a qualquer preço; sobre a adoção e adotados; sobre a decadência de famílias tradicionais e as consequências disto para seus integrantes; sobre a vida boêmia da zona norte de São Paulo... Enfim, são muitos os temas... E à medida que escrevemos, surgem outros! É assim que vamos enriquecendo a novela.

Vincent Villari – Todos os temas, no entanto, estão a serviço da mesma história e da mesma premissa: onde está a nossa felicidade, onde está a nossa identidade, onde está a nossa integridade: dentro ou fora de nós? A resposta é aparentemente óbvia, mas, se observarmos o quanto tem se tornado corriqueiro as pessoas que optam pelo exterior e são aplaudidas, admiradas e imitadas por isso, vale a pena insistir nesta pergunta e na necessária reflexão.

Vocês mantiveram alguns elementos que fizeram sucesso em "Ti Ti Ti" em "Sangue Bom"?

Maria Adelaide Amaral – Estruturalmente são duas novelas bastante diferentes, porém muitas coisas que foram discutidas em “Tititi” nos forneceram material para “Sangue Bom”. A questão da fama, o cerne de “Sangue Bom”, já era bastante explorada em “Tititi”, apesar de o viés ser outro. Além disso, vários dos atores que estão em “Sangue Bom” participaram de “Tititi”. Isto é natural neste ramo: quando um ator entende seu personagem e é capaz de transcendê-lo, ele sempre terá a preferência do autor. Outro aspecto em comum é que ambas as novelas são solares, positivas e engraçadas.

Humberto Carrão, Isabelle Drummond, Fernanda Vasconcellos, Jayme Matarazzo, Sophie Charlotte e Marco Pigossi: os protagonistas de

Com quantos capítulos escritos vocês estrearão a novela? Trabalhar com muitas frentes sem saber a aceitação do público não preocupa? 

Vincent Villari – Devemos estrear com mais de quarenta capítulos escritos. Esta frente é positiva e necessária não só sob o ponto de vista da criação, mas também da produção. E nada impede que voltemos em capítulos escritos e corrijamos algo, se assim for preciso.

"Sangue Bom" está prevista para ter quantos capítulos? Há rumores de que novela será exibida até meados de janeiro. Procede? Estão preparados para um possível esticamento? 

Maria Adelaide Amaral – Ainda não sabemos qual será o tamanho da novela. Por questões operacionais, a Globo evita que as tramas acabem no final do ano. Então, se terminarmos antes deste período, ela terá cerca de cento e sessenta capítulos. Mas poderá ter mais de duzentos e quinze, se acabarmos em janeiro. Seria até bom, porque assunto não nos falta. Sangue Bom não terá “barrigas”. Na verdade, alguns dos acontecimentos que tínhamos previsto na sinopse que já teriam ocorrido nesta altura da confecção dos capítulos ainda nem chegaram perto de acontecer! É apenas uma questão de dosar da maneira correta, temos muita história para contar...

Nos últimos anos, as novelas vêm apresentando queda em seus índices de audiência. Como vocês avaliam essa fase? Acredita que o público está mais exigente ou o surgimento de novas mídias justifica os números?

Maria Adelaide Amaral – Talvez o público tenha sido sempre exigente, mas só agora tenha conseguido ferramentas para se mobilizar e agir, mesmo que de maneira indireta, na audiência da televisão. Cabe ressaltar que estas ferramentas funcionam para os dois lados. Em “Tititi” tínhamos muita discussão gerada a cada capítulo, assim como em “Avenida Brasil”, e esta discussão era bastante saudável para a audiência.

Vincent Villari – É preciso considerar também que, hoje em dia, sobretudo em metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, as pessoas assistem aos seus programas preferidos pela internet, depois que eles vão ao ar na TV. Todo esse conceito de audiência, portanto, deverá ser naturalmente revisto nos próximos anos.

"Sangue Bom" substitui "Guerra dos Sexos", que detém uma dos índices mais baixos das 19h. Como vocês lidam com os números da audiência? 

Maria Adelaide Amaral – A gente dá o nosso melhor com o propósito de fazer um sucesso. Nós dois acreditamos que a qualidade é essencial em qualquer programa de TV. Zelar por ela é uma maneira de respeitar o público e a nós. E, esperamos ser tão bem recompensados em Sangue Bom, quanto já fomos em  trabalhos anteriores.

Vincent Villari – Ao escrever uma novela, nós ficamos atentos: essa história me diverte e emociona? Se sim, eu espero que ela possa divertir e emocionar também muitas outras pessoas. E é assim que trabalhamos.

O diretor de núcleo Dennis Carvalho ao lado dos autores. Foto: Divulgação

Até que ponto a audiência pode influenciar nos rumos de uma novela?

Vincent Villari – Depende da opção de cada autor. Há os que transigem menos da história que desejam contar inicialmente e há os que transigem mais em busca da audiência.

Maria Adelaide Amaral – Pessoalmente, acho que tenho autocrítica suficiente para saber o que funciona e não funciona e, independentemente da audiência, corrigir seu curso.

A personagem Giane (Isabelle Drummond) é corinthiana fanática. Não acha que isso pode despertar a rejeição por parte de telespectadores torcedores de outros times (estamos falando de futebol: paixão nacional), além de rotular a novela como "tipicamente paulistana"?

Maria Adelaide Amaral – A novela é sobre pessoas que moram em São Paulo e torcem por times locais. Haverá outros torcedores, além dos corintianos.

Vincent Villari – Nós não estamos fazendo nenhuma apologia ao Corinthians. Estamos mostrando uma jovem que gosta de futebol e é apaixonada pelo seu time. A identificação vai se dar através desse sentimento, porque a paixão pelo futebol é universal. E depois, se a menina mora na zona norte de São Paulo, ela vai torcer para qual time? Pelo Barcelona?

Vocês participaram da escolha da trilha sonora? Que músicas vocês acham que destacarão durante a trama?

Maria Adelaide Amaral – Deixei essa parte com o Vincent que sabe tudo sobre música atual e trilha musical.

Vincent Villari – Sou muito feliz por ter nessa trilha “Poema”, do Cazuza, na voz do Ney Matogrosso; “Até pensei”, do Chico Buarque, gravado pela Thaís Gulin para a novela; “Alguém que olhe por mim”, versão do Zé Rodrix e do Miguel Paiva para “Someone to watch over me”, dos Gershwin, na voz do nosso inesquecível Emílio Santiago, e ainda Zélia Duncan, Nana Caymmi. Mas tem também o lado mais popular: Michel Teló, Naldo, o “Camaro amarelo”, etc.

Adelaide, é verdade que o remake de "Que Rei Sou Eu?" foi cancelado e que seu próximo projeto será uma readaptação de "O Semideus", de Janete Clair.

Maria Adelaide Amaral – O remake de “Que Rei sou Eu?” foi uma sondagem, jamais um projeto. Para mim, sempre esteve claro que não teríamos a liberdade de falar dos atuais governantes como o Cassiano teve no final da década de 80. O “Semi-deus” não será uma adaptação mas apenas o ponto de partida para uma livre adaptação, atualizada e ambientada em São Paulo.

Quais as expectativas e o que o público pode esperar de "Sangue Bom"?

Maria Adelaide Amaral – As expectativas são as melhores possíveis. É uma novela divertida, com um elenco espetacular, dirigida por Dennis Carvalho e Carlos Araujo, que além de competentes são sensíveis, têm bom gosto. E nós estamos fazendo a nossa parte da melhor forma. Outro detalhe importante: a produção de conteúdo extra para a internet será excepcional em “Sangue Bom”, algo ainda inédito na televisão brasileira. Caprichamos em todas as frentes... Visitem o site!

Maria Adelaide e Vincent, muito obrigado pela entrevista. Admiro e torço pelo trabalho de vocês, espero que "Sangue Bom" seja mais um grande sucesso da dupla.

Maria Adelaide Amaral – Foi um prazer, obrigada pelos votos!

Vincent Villari – Nós é que agradecemos, um abraço.

"Sangue Bom", a nova novela das sete, estreia nesta segunda, 29/04. Na Globo!


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