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Record investe pesado em "Caminhos do Coração"

por jeferson, em 17/08/2007

A briga para ganhar audiência e mercado publicitário faz a Record investir cada vez mais. Novas máquinas, novos profissionais e até novo espaço. A próxima trama Caminhos do Coração, que estréia dia 28, já grava em um dos oito estúdios novos que estão sendo construidos em seu pólo de dramaturgia no Rio, o Recnov.

O Recnov foi inaugurado timidamente com 38 mil metros quadrados em 2005, e já atinge 200 mil metros quadrados, com planos de ampliação. "Fizemos um investimento de US$ 300 milhões em dramaturgia", anunciou o presidente da emissora Alexandre Raposo, na festa que aconteceu esta semana no MAM, para comemorar os números.

A nova novela vai usar e abusar desse investimento. Caminhos do Coração pretende mostrar muito efeito especial, numa história que inclui crianças mutantes, circo e fertilização in vitro. Cada capítulo gira em torno de R$ 200 mil. "Os primeiros capítulos saíram a R$ 300 mil, mas como morre muita gente, esse custo caiu. Foi um corte na folha de pagamento", brinca o autor Tiago Santiago.

Na ponta do lápis porém, esse corte nem seria necessário. Pelos valores de Vidas Opostas, cada 1 minuto e 10 do break comercial, que tem cerca de 3 minutos, sai por 9 milhões por mês. Como a trama fica cerca de 8 meses no ar, se o anunciante permanecer durante todo esse tempo, vai desembolsar um total de R$ 72 milhões.

Parte desse orçamento vai para pagar salários competitivos para o primeiro time da casa. A protagonista Bianca Rinaldi fatura em torno de R$ 40 mil. Um cachê de estrela da Globo.

A emissora investiu também na tecnologia. Comprou o programa Autocad Inferno, onde serão editados os efeitos especiais. "Se não ficar bom podemos editar os capítulos nos EUA", avisa Tiago.

Além da dramaturgia, o jornalismo da emissora também ganhou atenção especial. Até o final do ano, vai estar no ar a Record News, com sinal aberto em UHF. Um investimento de US$ 50 milhões em telejornalismo já na era digital. "Estive na feira de equipamentos nos EUA e hoje nosso jornalismo já está preparado para a era digital com o que há de melhor", afirma Raposo.

Fonte: O Dia


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