Relembre os principais personagens do humorista.
Aos 86 anos, o ator e comediante Agildo Ribeiro faleceu na manhã deste sábado, dia 28, em casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em decorrência de problemas cardíacos. Ele deixa um filho. O velório será neste domingo, dia 29, a partir das 10h, na capela 1 do Memorial do Carmo, seguido de cerimônia de cremação restrita para a família.
A carreira artística foi escolhida logo cedo, quando Agildo era aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro e buscava fazer os colegas rirem com suas imitações. O maior ídolo era o humorista Oscarito.
Agildo começou no teatro de revista, mas logo seus tipos passaram a fazer sucesso também no rádio. Foi um dos primeiros artistas contratados pela Globo. Integrou o elenco de programas pioneiros como ‘TNT’ (1965) e ‘Bairro Feliz’ (1965), em que satirizava fatos do cotidiano ao lado de nomes como Grande Otelo, e ‘TVO – TV1’, o primeiro programa da Globo a fazer paródias de outras atrações da TV, que o comediante comandava ao lado de Paulo Silvino.
No programa de auditório ‘Mister Show’ (1969), Agildo estourou no Brasil inteiro ao lado do ratinho Topo Gigio. Entre os destaques da carreira do ator na TV, também estão ‘Balança mas não cai’, que reeditou sucessos da Rádio Nacional e se tornou líder de audiência em 1968; ‘Satiricom’ (1973), ‘Estúdio A...Gildo’ (1982) e ‘A ‘Festa é Nossa’ (1983).
O comediante também atuou em Portugal por dois anos e, em 1999, aceitou o convite de Chico Anysio para voltar ao Brasil e integrar o elenco do ‘Zorra Total’, no papel de aluno da ‘Escolinha do Professor Raimundo’. No programa, também interpretou personagens como o professor português Laércio Falaclaro e integrou a reformulação da atração em 2015.
Ao longo da carreira, Agildo Ribeiro participou, ainda, de mais de 30 filmes. Entre eles, ‘O Pai do Povo’ (1976), dirigido por Jô Soares, e ‘A Casa da Mãe Joana’ (2008), de Hugo Carvana.