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"Fazer bancada não é fazer jornalismo na plenitude", diz Mariana Godoy

Apresentadora destaca importância do repórter na imprensa.

por Redação, em 19/06/2017

Mariana Godoy. Foto: Reprodução/RedeTV!

Em dois anos no ar pela RedeTV!, Mariana Godoy ressaltou mais de uma vez a liberdade que ganhou ao deixar a bancada - seu último trabalho do tipo foi na GloboNews, entre 2011 e 2014.

Em entrevista ao UOL, a apresentadora revelou que resistiu em assumir o comando de um telejornal: "Quando entrei na Globo, eu tinha 22 anos, e a proposta era ir direto para a bancada. O Alberico Souza Cruz (então diretor de Jornalismo) quis saber por que eu não queria ser apresentadora. Eu disse: 'Acabei de me formar. Se fosse sua filha, você ia querer que ela passasse pelo caminho das pedras ou que fosse direto para esse altar?' Ele disse: 'Tem razão'".

Godoy aproveitou para comparar as atividades de repórter e apresentadora de telejornal. "Fazer bancada não é fazer jornalismo na plenitude. Para mim, isso é ser repórter: apurar a informação, estar na rua. Isso que é tesão de jornalista. Bancada é para quem tem boa voz, boa postura, boa figura. É legal e parece bastante glamouroso, mas não é a coisa mais bacana para quem gosta de reportagem. Consegui adiar por algum tempo mas não consegui evitar, porque faço muito bem, mas não é o que me realiza. O que me realiza é poder me expressar de todas as formas", disse a jornalista, que agora acumula o Mariana Godoy Entrevista com o Café das Seis, novo programa da Rádio Globo que ela apresenta com Mentor Neto.


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