O programa recebe ainda Erasmo Carlos, Frejat, Maria Rita, Ana Carolina, entre outros.
A próxima edição especial do ‘Altas Horas’ é inteiramente dedicada aos sucessos, carreira e carisma de Zeca Pagodinho, um dos maiores sambistas do Brasil. Neste sábado, o público vai ter a oportunidade de reviver a apresentação de um time de peso que se uniu para reverenciar o artista: Maria Rita, Péricles, Erasmo Carlos, Ana Carolina, Frejat, Teresa Cristina, Neguinho da Beija-Flor, Marcelo D2 e Ferrugem. O programa relembra ainda a história da Ladeira Zeca Pagodinho e é embalado por canções como “Quem é Ela”, “Coração em Desalinho”, “Vou Botar Teu Nome Na Macumba”, “Quando a Gira Girou”, “Vai Vadiar” e a icônica “Deixa a Vida Me Levar”.
Serginho Groisman abre a noite perguntando aos convidados sobre as lembranças mais marcantes que viveram ao lado de Zeca Pagodinho. São muitos os casos curiosos, que nos levam a outros tempos. A cantora Maria Rita faz questão de contar um episódio: “Toda vez que cruzo com o Zeca é uma história diferente. Tivemos um momento especial, na gravação do meu último disco. Eu queria refazer algumas vozes porque não estava muito satisfeita e eis que ele chega, fazendo a maior bagunça. Ele não me deixou regravar a música que cantamos juntos porque disse que não precisava. E eu não regravei mesmo.”
Já Erasmo Carlos, conhecido do sambista há muitos anos, não poupa elogios ao artista. “Fui conhecendo o Zeca aos poucos, acompanhando o seu sucesso desde o início e encontrando com ele em diversos lugares. Na mesma hora, ele fica íntimo, como se fosse seu amigo desde a infância”, comenta. Neguinho da Beija-Flor endossa: “Eu conheci o Zeca no começo de tudo, lá atrás. Tenho muito orgulho em dizer que ele representa o nosso verdadeiro samba de raiz”. E, para a cantora Teresa Cristina, se apresentar ao lado de Zeca é muito especial: “Era o meu sonho cantar com ele, uma pessoa que eu admiro”.
Frejat e Marcelo D2 também não escondem a admiração pelo homenageado, mesmo com carreiras consolidadas em outros gêneros musicais. Segundo eles, Zeca Pagodinho é sinônimo de talento e simpatia. Durante o programa, o ex-líder do Barão Vermelho, Frejat, enche o peito para dizer que “realmente, ele tem um jeito muito espontâneo, que envolve o cantar e a maneira de ser. Vi o Zeca se consolidando como um sambista de primeiro escalão”. Marcelo D2 reitera o carinho que nutre por Zeca Pagodinho. “Eu adoro samba. A primeira vez que nos encontramos foi nos anos 80. Ele é um compadre que Deus me deu, uma luz guia para mim”, encerra o rapper.
O mais jovem dos participantes, Ferrugem aproveita o momento compartilhado ao lado de seus ídolos para expressar a sua veneração pelo trabalho de Zeca Pagodinho. “Trabalho e luto para viver um futuro muito parecido com o presente do Zeca. Ele é um espelho para mim”, diz o jovem, arrancando os aplausos da plateia.
Com informações da Comunicação Globo.