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Velho Chico: Encarnação e sua dor

Uma novela de Benedito Ruy Barbosa, escrita por Edmara Barbosa e Bruno Barbosa.

por Redação, em 19/02/2016

Encarnação (Selma Egrei). Foto: Globo/Caiuá Franco

Encarnação Sá Ribeiro (Selma Egrei) é uma mulher marcada pela dureza do tempo e guarda muitas dores em seu peito. Há anos, chora em silêncio a morte do primogênito, seu preferido, tragado pelas águas do Rio São Francisco. Sonha em ter de volta o filho que perdeu. Mantém um casamento que começou sem amor com coronel Saruê (Tarcísio Meira), consequência de um acordo firmado entre as famílias. Desse enlace também nasceu Afrânio (Rodrigo Santoro/ Antonio Fagundes), mas quando o filho mais velho morreu, ela enterrou a alegria de viver e passou a amargar um luto solitário. Encarnação não aceita dividir aquele sofrimento. A dor é só dela. 

Quando Jacinto morre, Encarnação perde o controle dos negócios e chama imediatamente o filho Afrânio para assumir o legado do pai. Sua vida muda quando o jovem coronel, já morando na Fazenda de Grotas, aparece com sua nova esposa, Leonor (Marina Nery), que é rejeitada pela sogra. Ela quase enlouquece, pois tinha outros planos para o filho. Jamais consentiria aquele casamento em uma situação normal, mas ainda assim tenta transformar a menina em uma dama da sociedade.

Sete meses depois do casamento, Leonor está prestes a dar um neto à Encarnação. A avó é chamada às pressas para ajudar no parto e para desgosto ainda maior a nora dá à luz uma menina, Maria Tereza (Isabella Aguiar/ Julia Dalavia/ Camila Pitanga). Foi um parto prematuro e encruado, mas Encarnação não mede as consequências. Arranca a menina do ventre da mãe. Ela culpa Leonor por não conseguir dar um filho homem a Afrânio e fica sabendo pelo médico que a nora não poderá ter mais filhos, ou correrá risco de morte. A relação entre elas fica ainda mais prejudicada, mas a matriarca mantém as esperanças de dar continuidade à linhagem de sua família. 

‘Velho Chico’ é uma novela de Benedito Ruy Barbosa, escrita por Edmara Barbosa e Bruno Barbosa, com direção artística de Luiz Fernando Carvalho.


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