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O Rio de Janeiro está fervendo no fim dos anos 1920. A cidade, então capital federal, está no auge do momento conhecido como Belle Époque, com grandes transformações urbanas, sociais e culturais. E é nesse cenário que a portuguesa Maria Vitória (Vitória Strada) desembarca à procura de seu amor Inácio (Bruno Cabrerizo). Ela foge do convento para o qual foi levada pelo pai, José Augusto (Tony Ramos), após descobrir que estava grávida e onde sua bebê foi entregue à adoção. Enquanto isso, Inácio, que sofreu um assalto e ficou extremamente machucado em um vilarejo vizinho, é mantido lá sob os cuidados de Lucinda (Andreia Horta), que o resgatou na estrada. O caminho do casal não se cruza inicialmente e, no meio dessa estrada, ambos conhecem muitas pessoas na cidade.
Maria Vitória chega ao Rio à procura da tia que não sabia que existia, Alzira (Deborah Evelyn). A portuguesa é casada com Bernardo (Nelson Freitas) e eles são pais de Celina (Barbara França). O casal veio de Portugal há muitos anos e, já no Brasil, perdeu muito dinheiro por conta do vício de Bernardo em jogo. Eles vieram de Portugal com a amiga Celeste Hermínia, conhecida cantora de fado e muito bem vista por todos na cidade.
A casa de Celeste Hermínia, que tem como fiel escudeira a empregada Eunice (Lucy Alves), é ponto de encontro da alta sociedade carioca, mas Celeste recebe bem a todos, sem distinção de classe. É uma mulher à frente de seu tempo. Ela mantém há anos um romance culpado, mas muito verdadeiro, com o Conselheiro Francisco (Werner Schünemann). Ele é casado com Odete (Karine Teles), que vive em casa após um surto psiquiátrico sofrido ao dar à luz um bebê morto.
Francisco e Odete criaram como filhos os sobrinhos Vicente (Bruno Ferrari) e Olímpia (Sabrina Petraglia). Os dois são muito cultos, estudaram fora e lutam por um país melhor. Tanto que vão, junto com Edgar (Marcello Melo Jr.) – namorado de Olímpia e que enfrenta ao lado dela preconceitos da sociedade para seguir com o romance inter-racial – criar o Grêmio Cultural Brazileiro para debater questões culturais e políticas do Brasil.
Quem também vive na cidade e frequenta a casa de Celeste Hermínia é o famoso médico Reinaldo (Cassio Gabus Mendes). Ele é pai de Lucinda (Andreia Horta), a jovem que resgatou Inácio (Bruno Cabrerizo). Ela convive com traumas como o acidente que matou sua mãe e a deixou com uma enorme cicatriz no rosto.
A cidade também abriga um famoso cabaré, a Maison Dorée. O lugar recebe homens da alta sociedade carioca, entre empresários e políticos. A dona do espaço é a Madame Lucerne (Regina Duarte), uma francesa muito esperta que comanda o espaço contando com a ajuda de Gilberte (Maria Eduarda Carvalho). Inácio (Bruno Cabrerizo) e Maria Vitória (Vitória Strada) circulam entre essas pessoas, mas o destino – com um empurrãozinho de alguns personagens – acaba atrapalhando o reencontro tão aguardado pelos dois.
Tempo de Amar é uma novela de Alcides Nogueira, baseada em um argumento de Rubem Fonseca e escrita em parceria com Bia Corrêa do Lago e colaboração de Tarcísio Lara Puiati e Bíbi Da Pieve. Jayme Monjardim é o diretor artístico da produção e Adriano Melo responsável pela direção geral.