Profissão Repórter: Programa revisita a tragédia da Chapecoense

Repórteres entrevistam controlador de voo e familiares de vítimas.

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Vítimas da queda do avião. Foto: JN/Globo
Vítimas da queda do avião. Foto: JN/Globo

A tragédia do avião da Chapecoense completa um ano no dia 29. Naquela data, 71 pessoas – entre jogadores, jornalistas, dirigentes, integrantes da comissão técnica e tripulantes –  morreram na queda do voo que seguia para Medellín, na Colômbia, onde seria disputada a primeira partida da final da Copa Sul-Americana. Nesta quarta-feira, dia 22, o Profissão Repórter traz novos olhares sobre o acidente.

O repórter Guilherme Belarmino vai à Bolívia, país que investiga os responsáveis por permitir que o avião decolasse com menos combustível do que o recomendado. Ele mostra como é a vida de um dos acusados, um controlador de voo que cumpre prisão domiciliar. “Enquanto estávamos lá, esse homem recebeu a visita de controladores de voo de diversos países, em uma demonstração de apoio da categoria. Ele diz ser inocente”, conta o repórter, que também entrevistou o juiz boliviano que conduz o caso.

A missão de conversar com mulheres que ficaram viúvas no acidente coube a Danielle Zampollo. “Vi como é difícil superar o luto e a morte dos maridos. Isso foi o mais forte”, ressalta a repórter, que também registrou o casamento de Jakson Follmann, um dos sobreviventes do acidente. “Ele estava super feliz, sorrindo de orelha a orelha. Foi legal ver outros companheiros do clube ali”.

No centro de treinamento da Chapecoense, Erik von Poser mostra a rotina de quem precisa viver com a lembrança dos amigos que se foram. “Ainda existe luto, as pessoas têm muitas memórias. É inevitável porque elas ainda estão no mesmo local, na mesma sala que compartilhavam com os colegas. Mas o presente é muito em nome daqueles que se foram. Eles têm a vontade de fazer o clube se reerguer em homenagem aos amigos”, conta ele. A reportagem mostra ainda a disputa judicial entre familiares e a Chapecoense por conta de indenizações.

O Profissão Repórter vai ao ar às quartas-feiras, depois do futebol.

Comentários (1) Postar Comentário

Geraldo
Geraldo comentou:

Bem que a Globo poderia se reportar à matéria, nos dias seguintes à tragédia, em que mostrou a realidade; o võo charter da empresa boliviana faria escala em Guarulhos, antes de ir para Colômbia. Escala necessária para reabastecimento, visto a capacidade de armazenagem de combustivel da aeronave Não garantir fazer vôo direto, a partir da saida de Chapecó/SC. Na reportagem foi dito que a ANAC havia proibido a escala por ser vôo estrangeiro. Poderiam ter "lembrado" que o espaço aéreo em uso (incluindo escalas ou conexões definidas) "pertencem" à nacionalidade de destino. Exemplificando: Se ocorresse parto, durante o trajeto, a criança seria colombiana. Não há como mudar "trajédia consumada", mas apurar devidamente as circunstâncias/causas do Acidente, além de possibilitar que a Justiça seja feita, possibilitará às crianças órfãs de pai, ter uma vida futura, pelo menos sem sentir a pobreza "tão de perto".