Na tentativa de parar um assassino, inocente acabará morto.
Não demora muito, Roberto (Cauê Campos) logo entende que o pai tem algo a ver com o tiro que acertou José Lucas (Irandhir Santos). Porém, não sabe que o responsável pelo disparo é Solano (Rafael Sieg), um assassino de aluguel que Tenório (Murilo Benício) contratou e se passa por peão.
Após achar o ocorrido com Zé Lucas muito suspeito, o rapaz decide ir à fazenda de José Leôncio (Marcos Palmeira), fazer suas próprias investigações. E Solano vai junto, no barco.
“Ocê vai bulir com isso pra quê?”, questionará o assassino.
“Pra ver se é do calibre da arma que o meu pai te deu... Ou de outra que ele tenha em casa”, responderá Roberto.
“Ocê vai botar eles contra o seu próprio pai?”
“Eu não vou culpar ninguém sem provas, mas não vou aceitar ser cúmplice dessa situação”, dirá o rapaz.
Neste momento, o barco irá passar por uma área encoberta de árvores. E lá eles irão se deparar com o Velho do Rio... só que em forma de cobra.
“Não se mexe, Solano... E, haja o que houver, não olha pra trás!”, alertará Roberto. Mas o assassino vai olhar para trás.
“Calma, Solano... Não mexe com ela, ela não vai fazer nada”, reitera ele.
“Eu vou acabar com a raça dela!”, gritará o criminoso.
Solano vai se engalfinhar com a cobra e acabará caindo na água. Roberto irá estender o braço para ajudá-lo, mas, no pânico de tentar se salvar, o criminoso puxará o rapaz para o rio e, consequentemente, irá afogá-lo.
A sucuri se afasta e ele consegue voltar para o barco, com Roberto desacordado.
“Roberto? Seu Roberto? (...) Roberto... Responde, diacho”, dirá o assassino, tentando reanimá-lo.
Até o momento em que ele percebe que o rapaz, de fato, está morto.
“Coitado... Morreu no abraço da sucuri. A gente se vê do outro lado!”, lamentará ele.
Momentos depois, já na forma humana, o Velho do Rio trará o corpo de Roberto até à beira e tentará ressuscitá-lo.
“Volta, menino... Volta, que não é sua hora! Ocê não merecia isso. Não merecia.”
Até que o Velho entrega os pontos e aceita que o rapaz partiu.
“Ocê tá livre desse fardo agora... Livre de tudo o que não lhe pertence... De tudo que nunca lhe pertenceu! Ocê tá livre, menino...”