Nova edição do reality, que estreia nesta terça, deve render cerca de 300 milhões de reais para a Globo.
Desde a primeira edição no comando do Big Brother Brasil, Pedro Bial segue defendendo o formato, campeão de faturamento na televisão brasileira. “Eu só faço isso durante três meses. É difícil pra mim ler, engatar num livro. (BBB) Vira minha literatura. Leio pra caramba, mas, durante essa época, me envolvo até a raiz dos cabelos e é muito estimulante intelectualmente, estimulante à beça. Fico com a cabeça ágil, desperto um monte de ideias, de lembranças, mexe com a memória”, disse o apresentador em coletiva de imprensa do reality, segundo o UOL.
Se Bial considera o Big Brother um estimulante intelectual para ele próprio, enxerga no interesse do público uma espécie de fuga da realidade do país. “Acho que em momentos de crise, como hoje, o espectador busca um escapismo. Sabe, a vida está tão dura, tão difícil, (o brasileiro) passa um dia desgraçado, chega em casa e quer dar risada, quer ver besteira. Claro, ele quer ver de tudo, mas é legítimo o desejo por tirar a cabeça das coisas sérias. Acho que a gente atende a isso”, disse o jornalista.
Sobre o perfil dos participantes, Bial falou: “Independentemente de idade, o que está sendo buscado são pessoas que tenham história de vida, rica, que tragam repertório, conteúdo. Acho que isso já apareceu claramente no BBB 15 e acho que isso se consolida neste ano”.
A 16ª edição do reality show mais assistido da TV estreia na noite de hoje (19) e já rendeu 190 milhões de reais à Globo. Segundo o jornalista Daniel Castro, a emissora deve faturar cerca de 300 milhões quando o programa chegar ao final, em abril.