"O autor não deve ser subordinado ao público", diz Gloria Perez

Ela fala do trabalho como autora no Ofício em Cena, da Globo News.

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Gloria Perez fala do trabalho como autora no Ofício em Cena (Foto: João Cotta/TV Globo)

Entrevistada pelo programa Oficina em Cena, da Globo News, autora de novelas Glória Perez, responsável por sucessos como Hilda Furacão, O Clone, América, Caminho das Índias e Salve Jorge, comentou seu processo criativo. Ela garantiu que, apesar de gostar de ouvir feedback sobre o seu trabalho, não se deixa influenciar pela opinião dos telespectadores.

“O autor não deve ser subordinado ao público. Até porque o público também gosta de ser contrariado, gosta de ser surpreendido”, disse a autora.

Ela também rebateu as críticas a respeito da falta de verossimilhança das histórias que cria. "As pessoas esperam que a ficção tenha obrigação de ter lógica. Se a gente lê no jornal que um enfermeira envenenou um paciente, ninguém faz nada... As pessoas esperam que a novela eduque seus filhos e passe valores. Fica impossível ser criativo na ficção com tantos limites. Nas séries americanas, já vi presidente da república matar uma juíza. Vai fazer isso aqui!"

Comentários (6) Postar Comentário

beto
beto comentou:

É realmente vocês não precisa de público pra assistirem.principalmente as suas novelas dona Gloria Perez que cada vez,mais as historias são horríveis!!

Hugo
Hugo respondeu:

Em nenhum momento ela disse que não precisava de público, e sim que o autor não deve ser refém dele. Ela está certa, o autor tem que ter a liberdade de criar sem a rígida intervenção externa, seja da emissora, ou da opinião pública.

luca
luca respondeu:

Realmente as utimas novelas dela estao forao pessimas

Francesco
Francesco comentou:

Disse TUDO!! Realmente é isso. A ficção não precisa ter lógica. Acho engraçado o povinho reclamando que as novelas tem isso, tem aquilo. Engraçado, todo mundo é santo. Ninguém tem na família um caso de adultério, de roubo, de mentiras, de segredos. Todo mundo é bonzinho. Aliás, o mundo é uma maravilha. Não sei pq dizem ter tanta maldade nele?

joão júnior
joão júnior comentou:

Como telespectador sou totalmente a favor do que a Glória Perez falou. Você quando cria algo tem que ir até o fim..depois de pronto e fazendo as analises necessária que faz as devidas alterações...Claro que tem história e histórias, e nesse quesito não é questão de público que deve opinar ou não, aceitar ou não.. e sim das químicas dramáticas da história. E em defesa o Autor é o Deus de seus personagens, by recente Aguinaldo Silva e o Comendador..simples assim

Rafa
Rafa comentou:

certo, a ficçao no debe ter logica, mas debe ter coerencia,exemplo (de como um militar de rango superior nao pode sair debaixo da saia da mae) os autores deben sim estar subordinados ao publico, o entao eles contam historias pra quem?, e sem publico nao tem ibope e sem ibope nao tem anunciante de prestigio e asim surge o efeito domino

luca
luca comentou:

Sim nao da pra escutar todos, mais o que a grande maioria que

luca
luca comentou:

As veses ate da pra escutar o publico, mais na maioria das veses nao da