Essa mesma operação resultou na prisão da advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra.
A Justiça de Pernambuco decretou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima no âmbito da Operação Integration, que investiga uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais. A decisão foi tomada pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE), atendendo ao pedido da Polícia Civil, que alegou a necessidade de prisão para garantir a ordem pública.
A juíza mencionou que Gusttavo Lima, cujo nome verdadeiro é Nivaldo Batista Lima, teria dado abrigo a dois foragidos — José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas Vai de Bet, e sua esposa, Aislla Rocha — após uma viagem à Grécia. Além disso, destacou a relação financeira suspeita entre o cantor e esses indivíduos, o que, segundo a magistrada, pode indicar sua participação em atividades criminosas.
A Justiça também determinou o bloqueio de imóveis, contas bancárias e aplicações financeiras ligadas a Gusttavo Lima, rejeitando o pedido do Ministério Público de aplicar medidas cautelares em vez da prisão preventiva. Até o momento, a defesa do cantor não se manifestou.
Essa mesma operação resultou na prisão da advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra, que também está sendo investigada por envolvimento com o grupo.
Além da prisão preventiva, a Justiça de Pernambuco havia determinado o bloqueio de R$ 20 milhões em bens da empresa Balada Eventos, da qual Gusttavo Lima é sócio. A medida faz parte das investigações que apuram uma suposta ligação do cantor com uma organização criminosa envolvida com jogos de azar e lavagem de dinheiro, conforme revelado durante a Operação Integration. A investigação abrange movimentações financeiras e outras atividades que teriam levantado suspeitas sobre a participação do cantor no esquema.