Malvino Salvador e Ana Carolina também estão entre os convidados.
Um sonho de muitos cantores é ter sua voz imortalizada por meio da música. Já nas artes cênicas, o grande desejo para atores e atrizes é interpretar um grande papel, seja o de um personagem clássico ou de um ídolo. Elis Regina agrega os dois requisitos: ela é inegavelmente uma das maiores cantoras do Brasil – “quiçá do mundo”, como afirma Ana Carolina no Altas Horas deste sábado, dia 26 – e um ícone para quem puder interpretá-la. No cinema, a atriz Andreia Horta deixou de lado sua maneira de sorrir e os trejeitos para se aproximar aos da cantora, de quem é fã desde os 14 anos. Em “Elis”, a atriz alcançou um sonho que passeava pela sua mente desde o final da faculdade.
Ao ser indagada por uma pessoa da plateia sobre as semelhanças com a cantora, Andreia pondera e diz: “Ela era muito honesta e tinhas as posições muito fortes, talvez a gente se pareça nisso”. Serginho Groisman aproveita e relembra um fato triste do início da carreira de jornalista, já que cobriu a morte e o velório da Pimentinha, como era carinhosamente conhecida. “A visão mais triste foi a dos três filhos dela no palco”, lamenta o apresentador. No entanto, ele também se recorda de tê-la visto ao vivo, o que deixa Andreia com uma pontinha de inveja por não ter tido a mesma oportunidade. A atriz ainda é surpreendida com uma mensagem exibida no telão dos filhos de Elis, Pedro Camargo e João Marcelo Bôscoli.
Ana Carolina é também uma dessas cantoras de se reconhecer o timbre de olhos fechados. Convidada de Serginho, a paulista surpreende o público com versões intimistas de músicas de Rita Lee, Guilherme Arantes e Anitta. E vai além: em um palco improvisado na arena mostra sua versatilidade ao apresentar um número no pandeiro, acompanhada por dois de seus músicos. “Eu tinha uma atitude mais roqueira, soltava muito a voz antes. Hoje sou mais comportada”, reflete após assistir à sua primeira participação no programa. Para manter as cordas vocais, Ana Carolina aposta em aquecimento, exames regulares e na genética: “Normalmente quem canta tem alguma anomalia na voz. Eu, por exemplo, tenho uma fenda.”
Do outro lado da arena, a cantora Marina Melo endossa a teoria e diz que também tem uma fenda nas cordas vocais. A paulistana de 25 anos está lançando o primeiro álbum, “Soft Apocalipse”, e confessa ser mais compositora do que cantora. Ao apresentar “Laura”, uma das canções do disco, empolga os convidados da arena, que a aplaudem em pé, dentre eles os atores Malvino Salvador e Marcos Veras.
A voz também é o cartão de visita de Bruce Buffer, o mestre de cerimônia do UFC. Em entrevista a Serginho, o locutor da Califórnia descreve como é a rotina, morando de hotel em hotel; relembra episódios da infância e o amor pelo surfe; destaca a amizade com ícones da luta, como Anderson Silva; e sana a curiosidade ao contar como criou o famoso bordão “It’s time!”.
Em clima de férias, Malvino Salvador, que há pouco terminou as gravações de ‘Haja Coração’, comenta sobre a satisfação de ter integrado o elenco da novela. Como um dos protagonistas da trama, descreve a rotina ao público: “Eu passava a madrugada estudando os textos, às vezes até 6h da manhã”. Agora, ele planeja aproveitar o tempo livre com a família, pelo menos até março de 2017. Já Marcos Veras está a todo vapor nos cinemas com o longa-metragem “O filho eterno”. Revelando sua faceta no drama, ele observa que, antes de ser comediante, é um ator e desde a época de estudante de teatro tinha contato com peças dramáticas.
O Altas Horas vai ao ar aos sábados, após o Zorra.