
Para homenagear os professores, a Globo exibiu “Segunda Chamada” mais cedo, imediatamente após na novela das nove, “A Dona do Pedaço”. A emissora melhorou o desempenho de audiência da série, mas viu “Filhos da Pátria” ser fragilizada.
Enquanto, “Segunda Chamada” marcou 22,5 pontos, “Filhos da Pátria” patinou na casa dos 12 pontos. Assim como a troca de horário, a audiência foi invertida.
“Filhos da Pátria” marcou o mesmo que o primeiro episódio de “Segunda Chamada”.
No site da emissora, para a próxima terça (22), consta que “Filhos da Pátria” voltará a ser exibida antes de “Segunda Chamada”.
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Série lacração. Um total desserviço. Os estudantes noturnos são aqueles que trabalham o dia inteiro e querem estar presente dentro da sala de aula, para conseguir uma melhor condição de vida. A série marginaliza estes estudantes e os coloca como os jovens delinquentes que agridem professores e tocam o terror na escola. Essa série é um total equívoco. Professores inconsequentes que burlam as regra para passar a mão na cabeça de aluno. Nada a ver com o ensino noturno, que é composto por alunos comprometidos com o aprendizado. Tecnicamente é bem feita, mas reforça esteriótipos... Só para lacrar.
Só queria saber dos autores dos comentários acima qual de vcs conhece de fato o sistema público de educação? E o EJA? Sim, pq só sendo bem ignorante pra tecer esses tipos de comentário.
Eu sou professor e dou aula a noite. Obvio que não é em uma grande cidade, a parte da violência física não, mas verbal e as conversas tá exatamente igual. A série está bem realista.......
É justamente por este motivo, que a globo sempre coloca no fim de suas novelas ou séries " este produto não tem compromisso com a realidade". A série precisa prender o telespectador, retrata muito bem realidades existentes no país, mas acrescenta o gênero folhetinesco, fato que não desmerece ou faz com que a série seja exagerada. Pelo contrário, tudo que está sendo retratado, acontece em alguma área de política pública do país, a série escolheu abordar esses temas em um ambiente de educação, que sim, tem sido muito realista quanto apontar as mazelas da educação nacional e do governo vergonhoso.
ué, ou ela representa ou não representa a realidade, as duas coisas juntas não da. Se ela quer fazer uma critica política então deveria mostrar a diminuição da violência nas escolas, pq pelo que consta os números da violência caíram em mais de 20% em todo o país com o atual governo, tb deveria citar o pq do Brasil estar entre os últimos no ranking mundial de educação, mesmo tendo recebido bilhões dos últimos governos. Do jeito que a série é apresentada, soa sim apenas como lacração.
Essa série retrata a realidade da educação no Brasil. Nos faz refletir sobre o papel do professor e do porque esse profissional deve ser valorizado e respeitado, pois tem que ter muito amor pela profissão pra encarar uma sala de aula hoje em dia e ainda tem os problemas sociais que norteiam tanto a escola quanto a função docente. No fim do segundo episódio, não tive como não chorar com a menção ao grande Paulo Freire. Leiam sobre ele.
Engraçado falar que a violência reduziu com o atual governo. No mesmo ano em que um rapaz entrou numa escola e matou diversos alunos. No mesmo ano que diversos professores foram espancados por alunos. Dados infelizmente, também apontam que o atual governo tem espancado a educação com cortes gravosos. É muito fácil apresentar redução de violência em escolas, levando em consideração escolas de elite, ou estaduais de tradição. Agora, quando se fala de escola de bairro, de favela, a realidade é sim, em grande escala, aquela evidenciada na série, basta uma imersão sua, pra detectar os problemas existentes. As críticas que a série aborda, são sim, evidentes e presentes no cenário pátrio cultural há anos. Educação nunca foi e nunca será prioridade nas nossas terras. Lacração é um termo bem misógino e arcaico defendido por quem é conservador e não aceita que diferenças unem as pessoas e é isso que torna o Brasil, um país miscigenado, o que é belo, nao se trata de uma serie lacrativa, mas sim, a dura e pura realidade! Ah, só pra terminar, o fato de não ter compromisso com a realidade, faz com que, gênero folhetinesco é realidade se cruzem. É esse o aspeto quando se refere à "compromisso".