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"Sempre me dei bem em papéis engraçados", diz Letícia Spiller

por jeferson, em 12/04/2008


O papel de Letícia Spiller em Duas Caras seria de uma mulher sem escrúpulos e disposta a fazer de tudo para se dar bem na vida.

Para não correr o risco de se repetir e tornar Maria Eva parecida com a interesseira Viviane, que interpretou em sua última novela, Senhora do Destino, decidiu tentar um caminho diferente.

Além de uma conversa com o autor Aguinaldo Silva - que, segundo ela, pensou o mesmo - a atriz decidiu carregar no humor em sua atuação. Com isso, além de garantir uma personagem diferente, conseguiu dar o tom fresco que tanto valoriza para o trabalho.

"Comédia cabe em qualquer situação. Sempre me dei bem em papéis que carreguei no humor na TV. Meu primeiro sucesso foi com um", lembra ela, que se destacou na pele da espevitada Babalu em Quatro por Quatro, exibida em 1994 pela Globo.

Aos 34 anos, Letícia se orgulha da carreira que construiu na TV depois que estreou como paquita no Xou da Xuxa, em 1988. Quando começaram suas tentativas de se estabilizar como atriz, a carioca de Copacabana cansou de receber respostas negativas para papéis em peças que considerava sérias.

"Ninguém me aceitava porque não acreditava que eu seria capaz. Ralei para mostrar que já tinha formação teatral quando deixei o programa", lembra. Hoje, Letícia busca um planejamento para sua carreira na televisão. "Quero trabalhar com alguns profissionais que eu ainda não consegui. Vou tentar conversar com eles sobre isso", afirma, referindo-se a autores como Gilberto Braga e Manoel Carlos.

A atriz comentou sobre as propostas de ser protagonistas de outros atores:

Você recusou interpretar a Jade em O Clone e a Mariana em Coração do Estudante e recebeu uma suspensão. Isso prejudicou sua relação com autores e diretores da emissora?

Na época houve muita repercussão em cima dessa história. É claro que ninguém gosta de dizer não para a empresa que paga o seu salário, mas eu não podia fazer mesmo. O mais engraçado é que outras atrizes recusaram também. No caso de O Clone, eu não era o primeiro nome da lista, era o da Ana Paula Arósio.

Créditos: TV Press


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