O ator completa 'maioridade' e elege um dos trabalhos mais marcantes.
Sucesso em Elas por Elas revivendo o personagem Mário Fofoca, Lázaro Ramos tem uma carreira de sucesso. O ator baiano estreou na Globo há 21 anos, em 2002, na minissérie Pastores da Noite, cuja direção era de Sérgio Machado, que havia escrito o roteiro de "Madame Satã", filme do qual o ator foi protagonista e recebeu muitos prêmios.
Do trabalho na TV em que contracenou com Fernanda Montenegro, Tonico Pereira, Matheus Nachtergaele, Eduardo Moscovis e Luiz Carlos Vasconcellos, Lázaro emendou em outro: Cena Aberta (2003), uma adaptação de obras literárias realizada por Jorge Furtado, Guel Arraes e Regina Casé; e Sexo Frágil (2003), seriado que descrevia o dilema de quatro jovens divididos entre o papel tradicional do homem na sociedade e a vontade de ser mais sensível e gostar de discutir a relação. Na obra, ele dividiu o set com Wagner Moura, Lúcio Mauro Filho, Zéu Britto e Bruno Garcia.
A primeira novela veio em 2006. Lázaro Ramos e seu Foguinho, de Cobras & Lagartos, conquistaram definitivamente o Brasil. Depois vieram Duas Caras (2007), a série Ó Paí, Ó (2008/2009), Insensato Coração (2011), Lado a Lado (2012), Geração Brasil (2014) e Mister Brau (2015 a 2018).
Em entrevista ao site Memória Globo, ele destaca Lado a Lado, ganhadora do Emmy internacional de Melhor Novela de 2013, como um dos trabalhos marcantes.
"É a novela que eu tenho mais orgulho de ter feito [na TV Globo]. Porque me deu um personagem que eu sonhava em fazer, que junta elementos importantes, tanto em relação aos temas sociais de que ela trata, quanto no momento de falar de amor e em cenas de ação de capoeira", contou ele, que interpretou Zé Maria.
Atualmente em Elas por Elas, o ator, prestes a completar 45 anos, está em casa, encarando o ofício com alegria e leveza: "Se a gente for pensar bem, Mário Fofoca é primo ali do Foguinho, do Mister Brau, do Roque de Ó Pai, Ó. É um jeito de estar no mundo com um olhar lúdico e criativo. Eu gosto", disse ao gshow.
E nas redes sociais, o público é só elogios à interpretação de Lazinho como o detetive atrapalhado, que na primeira versão da novela foi defendido por Luiz Gustavo.