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"Só o Fagundes poderia fazer um personagem desse", diz Luiz Fernando Carvalho

A Lei do Amor, substituta de Velho Chico, vai dar atenção especial à coerência entre as atuações da primeira e da segunda fases.

por Sergio Gustavo, em 17/04/2016

Foto: Reprodução/Globo

Personagem mais alegórico de Velho Chico, Afrânio foi criticado por parte da audiência pela estética escolhida para ele na segunda fase. E para Luiz Fernando Carvalho, apenas um ator daria legitimidade ao Coronel.  “Só o Fagundes poderia fazer um personagem desse”, disse o diretor ao jornalista Maurício Stycer, do UOL. 

Parte da crítica também questionou a mudança de personalidade, justificada no texto pelo desvio que Afrânio – ainda na interpretação de Rodrigo Santoro – tomou na vida, abrindo mão da liberdade em Salvador para reproduzir a truculência do pai (participação especial de Tarcísio Meira no primeiro capítulo). No capítulo de sexta-feira (15), Maria Tereza (Camila Pitanga) disse achar “difícil acreditar que um dia ele foi romântico”, depois de ouvir de Iolanda (Christiane Torloni) que ela conserva a esperança de ter de volta o homem por quem se apaixonou na juventude.

Para evitar esse tipo de questionamento na sucessora, A Lei do Amor, a Globo vai se cercar de cuidados, segundo informa Flávio Ricco. Também realizada em duas fases, a novela de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari vai dar maior atenção a uma coerência entre as atuações.


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