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Priscila Fantin revela que aprendeu a atuar durante a gravação de "Esperança"

"Nunca tinha feito cursos para saber técnicas de atuação", revelou a atriz.

por Redação, em 16/06/2023

O casal de Esperança. Foto: Divulgação/TV Globo

Priscila Fantin é uma atriz versátil que passeia entre o drama e a comédia, a mocinha e a vilã, mas teve um grande desafio em sua carreira ao interpretar Maria, de Esperança (2002), disponível no Globoplay. Uma jovem que, na década de 1930, engravidou de Toni (Reynaldo Gianecchini), um amor proibido, e se viu obrigada a casar com outro homem para manter sua reputação.

A italiana morreria no capítulo 18, mas, diante da aceitação do público, Maria foi crescendo, assim como a carga dramática da personagem, que enfrentou tudo e todos para ser feliz.

"Maria tinha uma carga dramática que eu desconhecia. Tudo o que ela passou foi muito distante da minha realidade. Foi um mergulho muito intenso pra mim e, inclusive, entendi o que era atuar", ponderou a atriz no podcast Papo de Novela.

Até então, Priscila tinha feito apenas duas personagens contemporâneas, Tati, de Malhação, e Joana, de As Filhas da Mãe, com situações parecidas às que a atriz vivenciava na vida real.

"As personagens anteriores habitavam lugares que eu conhecia, com os mesmos conflitos familiares, amorosos, com uma realidade muito parecida com a minha. Já a Maria era uma menina de 1930 que se via sozinha, grávida de um amor proibido e em um universo onde tinha o fascismo."

Trabalho desafiador e intuitivo

No começo da novela, Maria engravida de Tony, seu grande amor. E foram justamente as cenas envolvendo o parto que marcaram a intérprete.

"Lembro de uma cena em que a Maria estava fugindo pela estrada, grávida, e começava a sentir as dores da contração. Como eu ia imaginar como era a dor de uma contração? Pensei: 'Como faço pra simular uma dor dessa?' Me explicaram como seria e introjetei aquilo. Tive muitas informações externas que tive que vivenciar em mim para a personagem. Isso é atuar: viver uma história que não é a nossa. A Maria foi uma grande escola pra mim e, por isso, muito trabalhosa. Nunca tinha feito cursos para saber técnicas de atuação. Então, era tudo intuitivo, eu vivenciava aquelas coisas todas."

Olga trouxe alívio para Priscila

Priscila Fantin viveu a vilã Olga, em Chocolate com Pimenta, trabalho que ela classifica como diversão — Foto: TV Globo/Gianne Carvalho

No ano seguinte, Priscila voltou às tramas de época, dessa vez como a Olga, de Chocolate com Pimenta, atualmente no ar na grade da Globo, uma personagem que a fez respirar.

"Quando a Olga veio foi um alívio, uma diversão, tudo de bom. Foi um contraponto muito importante pra mim", explicou a atriz.


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