O match entre Lica (Manoela Aliperti) e Samantha (Giovanna Grigio) está mais do que evidente. Depois de se cruzarem no aplicativo “Shippow”, a sintonia entre as duas fica cada vez maior e um possível romance está prestes a acontecer. Enquanto todos estão envolvidos com os preparativos da festa de um ano de Tonico, Samantha decide surpreender Lica.
O tão esperado beijo entre as personagens vai ao ar no capítulo desta sexta-feira, dia 27, depois de Samantha tomar uma atitude. Na pele de Lica na reprise da temporada e na série original Globoplay ‘As Five’, Manoela Aliperti relembra a cena e fala da importância da trama. “A Lica e a Samantha representam muitas garotas, e essa representatividade é muito potente, porque ela pode contribuir para o processo de construção de identidade das pessoas que acompanham a temporada”, acredita.
‘Malhação: Viva a Diferença’ tem autoria de Cao Hamburger e direção artística de Paulo Silvestrini e vai ao ar logo após o ‘Vale a Pena Ver de Novo’.
Entrevista com Manoela Aliperti
Como você descreve o momento atual de Lica, em ‘Malhação: Viva a Diferença’?
A Lica e a Samantha representam muitas garotas, e essa representatividade é muito potente porque ela pode contribuir para o processo de construção de identidade das pessoas que acompanham a temporada. E essa construção de identidade através da representatividade na tela para o jovem é tão importante quanto transformadora.
O que mudou na sua personagem nos seis anos que se passaram entre a temporada e a série? Como é o momento dela agora?
Eu gosto de descrever a Lica como uma mulher com muitos traços de uma adolescente à flor da pele. A idade chegou para ela, mas a maturidade ainda não. Ela vive em uma bolha social, econômica e cultural e desfruta de seus privilégios sem questionar muito. Até que a realidade bate à sua porta e ela começa um movimento de mudanças, onde algumas fichas vão cair e muitas outras não.
Qual é a sensação de ver a mesma personagem, sob outra perspectiva, e um certo tempo depois?
Estamos agora (‘As Five’) em um novo momento da história, quando a fase jovem está acabando e a vida adulta se inicia. Dentro desse novo contexto, viver a Lica foi muito divertido porque mesmo estando mais velha, ela não amadureceu quase nada, continua uma adolescente, tomando decisões com muito desprendimento e vivendo a vida de maneira leve, espontânea e intensa.
O que acha dessa oportunidade de ter as duas produções – ‘As Five’ e ‘Malhação’ - disponíveis para o público ao mesmo tempo?
Acho muito importante poder ter disponível para o público duas possibilidades de histórias, que colocam em destaque a potência do feminino e a potência da sororidade.
Qual o maior desafio desse trabalho na série?
No que diz respeito à interpretação, o maior desafio desse trabalho foi não repetir o que já tinha sido feito, foi buscar novos apoios e novos respiros para a personagem nesse outro registro interpretativo.
Qual o sentimento quando soube que a trama teria uma continuação?
Lembro de ter ficado muito feliz quando soube que faríamos a série. Lembro também de quando terminamos a temporada ter pensado: poxa, ainda tem tanto pano para a manga, seria muito bacana se pudéssemos continuar contando essas histórias. Nos dois trabalhos falamos do protagonismo feminino na sociedade e sobre privilégios, preconceito, machismo, sexismo, feminismo, desigualdade social e racial… e saber que essas histórias e abordagens teriam sequência me deixou extremamente animada.
Comunicação Globo