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Lucinha Lins pede melhor remuneração de direitos autorais por reexibições de novelas

A atriz também se queixa de não ser chamada para novas produções.

por Redação, em 24/10/2024

Lucinha Lins. Foto: Reprodução/Altas horas (Globo)

Lucinha Lins, atualmente vista na reprise de A Viagem no Canal Viva, expressou sua insatisfação com a falta de remuneração pelas exibições de trabalhos antigos, como os sucessos A Viagem (1994) e Roque Santeiro (1985), que será reexibido a partir de 4 de novembro. Embora se orgulhe dessas produções, a atriz lamenta não receber por essas reprises e critica a exploração do trabalho de atores sem a devida compensação financeira. Ela reforça que esse é um problema recorrente entre artistas veteranos e defende que os direitos autorais e de imagem devem ser pagos continuamente.

Lucinha, que faz parte da Interartis Brasil, entidade que busca atualizar a Lei de Direitos Autorais de 1988, ressaltou que a legislação não acompanhou a evolução do setor audiovisual, incluindo o advento do streaming. Outros atores, como Mateus Solano, Gloria Pires e Maria Zilda Bethlem, também compartilham dessa insatisfação, com alguns chegando a tomar medidas legais contra emissoras.

Além da questão financeira, Lucinha abordou o tema do etarismo e a falta de convites para novas produções. Aos 71 anos, ela lamenta a escassez de papéis para atrizes mais velhas, apesar de sentir saudade de atuar em novelas e do carinho constante que recebe do público. Seu último trabalho fixo foi em O Rico e Lázaro (2017), na Record, mas ela participou recentemente de dois episódios do remake de Dona Beja, na plataforma Max, onde interpretou uma professora.

Lucinha também relembrou com carinho sua experiência em Roque Santeiro, sua primeira novela na Globo, onde viveu Mocinha, uma beata que faz voto de castidade após o desaparecimento do namorado. Ela destaca as lições que aprendeu com os grandes atores com quem contracenou, considerando o projeto um dos momentos mais inesquecíveis de sua carreira.

Com informações da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.


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