"Espero, em breve, surpreender vocês", diz atriz sobre provável retorno às novelas.
Há 37 anos, uma mãe solo, batalhadora, consciente de seus direitos e que conciliava a maternidade com o trabalho pesado numa fábrica de perfumes chamava a atenção do público na TV. Ela era Silvana, personagem de Lucélia Santos em Vereda Tropical. A moça foi abandonada na gravidez pelo marido, Victor (Lauro Corona), e vivia para o filho, Zeca (Jonas Torres), cuja guarda passa a ser disputada pelo rico empresário Oliva (Walmor Chagas), avó paterno do menino.
A história de Silvana é atemporal e promete, mais uma vez, prender a atenção dos espectadores de Vereda Tropical, que estreia nesta segunda, 13/9, no catálogo de clássicos do Globoplay. A trama de Carlos Lombardi obteve recordes de audiência nos anos 80.
"Silvana é mesmo uma grande heroína romântica e atemporal. É muito aguerrida e, como ela, há muitas mulheres por esse Brasilzão, gerando uma identificação imediata", observou Lucélia Santos, que ficou radiante com a reprise da trama: "Acho ótimo que as novas gerações a vejam pois é uma novela muito atual. Tem muito humor , diálogos inteligentes, ótimo elenco e direção, além de muita paixão."
A trama de 184 capítulos exigiu muito da equipe, mas as lembranças dos bastidores são as melhores para a atriz de 64 anos.
"Era um elenco adorável e muito unido. Minhas lembranças, apesar do ritmo intenso das gravações, são de que nós nos divertíamos muito no trabalho. Muito bom astral mesmo."
Afastada das novelas há alguns anos, Lucélia, que ficou conhecida mundialmente com a sua primeira personagem na TV, a escrava Isaura, na trama homônima de Gilberto Braga, completa 50 anos de carreira em 2022 e revisita a trajetória com carinho e com direito a palavras de motivação para a menina que sonhava ser atriz e estreou no teatro aos 14 anos.
"Minha trajetória internacional iniciou-se com Isaura mas se ampliou muito através de outras personagens icônicas, Silvana é uma delas, e também pelo fato de eu ter incorporado o papel de embaixadora cultural do Brasil, sobretudo na China, Rússia e alguns outros países. Andei bastante de avião! E desenvolvi alguns projetos culturais bem fundamentais para as relações internacionais do Brasil com esses países. Até hoje."
"O que eu diria para a Lucélia de 1972? Keep going! (Continue). Estou com saudades dos sets. Espero que muito em breve me convidem. Acho que depois da vacinação, as gravações tenderão a correr normalmente e as produções voltarão a acontecer. Espero surpreender vocês em breve!", completou ela.
Com informações do Gshow, portal de Entretenimento da Globo.